Quais são as intervenções para o bullying? .

3 respostas
Quais são as intervenções para o bullying? .
 Lisiane Hadlich Machado
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
As intervenções terapêuticas para bullying focam em elaborar as marcas emocionais que ele deixa. A psicoterapia online oferece um espaço seguro para compreender a dor, fortalecer a autoestima, desenvolver habilidades de enfrentamento e resgatar a confiança em si mesmo.

Pela psicanálise, é possível investigar como essas experiências da adolescência ou vida adulta moldaram a identidade, as relações e a percepção de valor próprio. O trabalho terapêutico transforma a vivência traumática em autoconhecimento, permitindo que a pessoa se reconecte com sua história e construa uma narrativa mais saudável e fortalecida.

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As intervenções para o bullying precisam ocorrer em vários níveis, não apenas no comportamento individual.

Prevenção e segurança: interromper as situações de exposição e garantir que o ambiente (escola, trabalho ou redes sociais) tenha protocolos claros de proteção, denúncia e acompanhamento.

Psicoterapia individual: o acompanhamento psicológico é essencial para lidar com as consequências emocionais, como ansiedade, tristeza, vergonha e isolamento. O foco é ajudar a pessoa a compreender o que viveu, fortalecer sua autoestima e reconstruir o sentimento de pertencimento e confiança.

Trabalho com o ambiente: envolver familiares, equipe escolar ou colegas de trabalho, promovendo diálogo, educação emocional e responsabilização de quem agride.

Intervenções coletivas: programas de prevenção, rodas de conversa e ações educativas que favoreçam empatia, respeito e cooperação.

Quando há sintomas intensos, o suporte psiquiátrico pode complementar o tratamento.

O mais importante é que a vítima não enfrente o bullying sozinha, o cuidado precisa ser compartilhado e contínuo.
O bullying pode deixar marcas que vão além do momento em que acontece — muitas vezes atinge a autoestima, a confiança e a forma como a pessoa se enxerga no mundo. No processo terapêutico, buscamos compreender como essa experiência foi vivida internamente, que sentimentos ela despertou e de que modo continua impactando o sujeito hoje.

As intervenções passam por acolher a dor, ressignificar o vivido e reconstruir a narrativa sobre si, fortalecendo o sujeito para que não se reconheça apenas pela experiência de sofrimento.
Iniciar o processo terapêutico é um passo importante, porque é no espaço da escuta que se torna possível elaborar essas feridas emocionais e encontrar novas formas de se posicionar diante de si e do outro.

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