Quais são os comportamentos sensoriais atípicos no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
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Quais são os comportamentos sensoriais atípicos no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
Oi, tudo bem? Que bom que trouxe essa pergunta — entender os comportamentos sensoriais no autismo é essencial para compreender o funcionamento e o bem-estar da pessoa no espectro. No Transtorno do Espectro Autista (TEA), o cérebro processa estímulos sensoriais — como luz, som, toque, cheiro e movimento — de forma diferente, o que pode gerar reações muito intensas ou, às vezes, uma aparente indiferença.
Esses comportamentos podem se manifestar de dois jeitos principais: a hipersensibilidade, quando o estímulo é percebido como excessivo (sons que parecem altos demais, tecidos que incomodam, cheiros fortes que causam náusea); e a hipossensibilidade, quando o cérebro responde pouco aos estímulos (busca de sensações mais intensas, como girar, pressionar objetos ou encostar-se com força). É como se o sistema nervoso tivesse o volume dos sentidos regulado de forma diferente — às vezes alto demais, às vezes baixo demais.
Essas diferenças fazem com que a pessoa busque estratégias próprias para se regular, o que pode incluir movimentos repetitivos, evitar lugares muito iluminados ou tapar os ouvidos diante de sons inesperados. Você já percebeu se esses comportamentos aparecem mais em ambientes caóticos, barulhentos ou com muitas pessoas? Ou se diminuem quando o ambiente é mais previsível e acolhedor? Essas observações ajudam muito a identificar o tipo de resposta sensorial envolvida.
Compreender essas reações muda completamente a forma de lidar com o autismo: em vez de tentar “corrigir” o comportamento, o foco passa a ser criar um ambiente mais ajustado às necessidades sensoriais daquela pessoa. Assim, ela pode se sentir segura, regular e livre para se desenvolver. Caso precise, estou à disposição.
Esses comportamentos podem se manifestar de dois jeitos principais: a hipersensibilidade, quando o estímulo é percebido como excessivo (sons que parecem altos demais, tecidos que incomodam, cheiros fortes que causam náusea); e a hipossensibilidade, quando o cérebro responde pouco aos estímulos (busca de sensações mais intensas, como girar, pressionar objetos ou encostar-se com força). É como se o sistema nervoso tivesse o volume dos sentidos regulado de forma diferente — às vezes alto demais, às vezes baixo demais.
Essas diferenças fazem com que a pessoa busque estratégias próprias para se regular, o que pode incluir movimentos repetitivos, evitar lugares muito iluminados ou tapar os ouvidos diante de sons inesperados. Você já percebeu se esses comportamentos aparecem mais em ambientes caóticos, barulhentos ou com muitas pessoas? Ou se diminuem quando o ambiente é mais previsível e acolhedor? Essas observações ajudam muito a identificar o tipo de resposta sensorial envolvida.
Compreender essas reações muda completamente a forma de lidar com o autismo: em vez de tentar “corrigir” o comportamento, o foco passa a ser criar um ambiente mais ajustado às necessidades sensoriais daquela pessoa. Assim, ela pode se sentir segura, regular e livre para se desenvolver. Caso precise, estou à disposição.
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Oi, tudo bem?
Essa é uma ótima pergunta — e, de certa forma, toca um dos aspectos mais profundos e pouco compreendidos do autismo: a experiência sensorial. No TEA, o cérebro processa os estímulos de forma diferente — ele pode amplificar, reduzir ou confundir informações que chegam pelos sentidos. Isso faz com que o mundo, às vezes, pareça “intenso demais” ou “distante demais”.
Algumas pessoas sentem os sons como se fossem mais altos do que realmente são, as luzes mais fortes, os cheiros mais invasivos, o toque mais incômodo. Outras têm o oposto: percebem menos, buscam sensações mais fortes, precisam encostar, balançar ou repetir movimentos para se regular. São as chamadas hipersensibilidades e hipossensibilidades sensoriais, que variam muito de pessoa para pessoa e até de dia para dia.
Esses comportamentos não são “manias”, mas formas do sistema nervoso tentar se equilibrar. Quando o cérebro autista é exposto a estímulos intensos, ele pode entrar em sobrecarga — um estado em que o corpo reage como se estivesse em perigo. Por isso, o balançar, o tampar os ouvidos, o evitar o toque ou o buscar repetição são, na verdade, estratégias biológicas de autorregulação. A neurociência explica que isso acontece porque as áreas do cérebro responsáveis pela filtragem sensorial e pelo controle emocional estão mais conectadas entre si, o que torna a experiência física e emocional quase inseparável.
Talvez valha observar: quais tipos de ambiente te deixam mais cansado ou irritado sem motivo aparente? Que sons, texturas ou cheiros te incomodam — ou te acalmam — mais do que os outros? E o que o seu corpo costuma fazer para tentar se reequilibrar? Essas pistas ajudam muito a entender o próprio funcionamento e a desenvolver estratégias de conforto sensorial mais ajustadas à sua forma de sentir o mundo.
O mais importante é lembrar que essas diferenças não são defeitos, mas variações legítimas do modo como o cérebro percebe e responde ao ambiente. Entendê-las é o primeiro passo para viver com mais bem-estar. Caso precise, estou à disposição.
Essa é uma ótima pergunta — e, de certa forma, toca um dos aspectos mais profundos e pouco compreendidos do autismo: a experiência sensorial. No TEA, o cérebro processa os estímulos de forma diferente — ele pode amplificar, reduzir ou confundir informações que chegam pelos sentidos. Isso faz com que o mundo, às vezes, pareça “intenso demais” ou “distante demais”.
Algumas pessoas sentem os sons como se fossem mais altos do que realmente são, as luzes mais fortes, os cheiros mais invasivos, o toque mais incômodo. Outras têm o oposto: percebem menos, buscam sensações mais fortes, precisam encostar, balançar ou repetir movimentos para se regular. São as chamadas hipersensibilidades e hipossensibilidades sensoriais, que variam muito de pessoa para pessoa e até de dia para dia.
Esses comportamentos não são “manias”, mas formas do sistema nervoso tentar se equilibrar. Quando o cérebro autista é exposto a estímulos intensos, ele pode entrar em sobrecarga — um estado em que o corpo reage como se estivesse em perigo. Por isso, o balançar, o tampar os ouvidos, o evitar o toque ou o buscar repetição são, na verdade, estratégias biológicas de autorregulação. A neurociência explica que isso acontece porque as áreas do cérebro responsáveis pela filtragem sensorial e pelo controle emocional estão mais conectadas entre si, o que torna a experiência física e emocional quase inseparável.
Talvez valha observar: quais tipos de ambiente te deixam mais cansado ou irritado sem motivo aparente? Que sons, texturas ou cheiros te incomodam — ou te acalmam — mais do que os outros? E o que o seu corpo costuma fazer para tentar se reequilibrar? Essas pistas ajudam muito a entender o próprio funcionamento e a desenvolver estratégias de conforto sensorial mais ajustadas à sua forma de sentir o mundo.
O mais importante é lembrar que essas diferenças não são defeitos, mas variações legítimas do modo como o cérebro percebe e responde ao ambiente. Entendê-las é o primeiro passo para viver com mais bem-estar. Caso precise, estou à disposição.
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