Qual é a relação entre Logoterapia e Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
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Qual é a relação entre Logoterapia e Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
A Logoterapia, criada por Viktor Frankl, foca no sentido da vida como fator central de saúde mental. Já no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), é comum a sensação de vazio crônico, impulsividade e instabilidade emocional. Nesse ponto, a Logoterapia pode oferecer contribuição ao ajudar a pessoa borderline a encontrar propósito, valores e significados que funcionem como ancoragem diante do vazio e da oscilação emocional. Embora não substitua abordagens centrais como a Terapia Comportamental Dialética (DBT) ou a TCC, a Logoterapia pode ser uma ferramenta complementar para trabalhar esperança, sentido e reconstrução de identidade.
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Olá, tudo bem? Sua pergunta é muito interessante, porque une duas áreas que costumam parecer distantes, mas que, quando olhadas com cuidado, dialogam de um jeito profundo. A Logoterapia, com seu foco no sentido e na responsabilidade existencial, não “trata” diretamente o Transtorno de Personalidade Borderline, mas oferece lentes valiosas para compreender a dor emocional que acompanha o quadro. No TPB, a instabilidade afetiva, o medo intenso de abandono e a dificuldade em regular emoções criam um terreno interno que, muitas vezes, faz a pessoa se sentir perdida de si mesma. A Logoterapia não patologiza essa busca; ela reconhece que, em meio ao caos emocional, existe um movimento legítimo de tentar encontrar direção.
Quando pensamos clinicamente, outras abordagens como TCC, DBT, Terapia dos Esquemas e ACT costumam ser mais eficazes porque oferecem ferramentas concretas para regulação emocional, construção de vínculos seguros e reorganização dos padrões internos. Mas a perspectiva logoterapêutica pode enriquecer esse processo quando convida o paciente a explorar o que dá sentido à sua vida, mesmo enquanto a mente funciona como um “termômetro emocional” muito sensível. Às vezes, o cérebro reage aos vínculos como se estivesse sempre em alerta máximo, e essa reação faz a pessoa questionar se há algum lugar interno que possa ser estável.
Fico curioso para saber como essa pergunta surgiu para você. O que te fez relacionar Logoterapia com TPB? Como você percebe hoje sua própria busca de sentido diante das oscilações emocionais? Em que momentos sente que perde o fio que te conecta a quem você é? Essas reflexões costumam abrir caminhos importantes para entendermos o que realmente está pedindo cuidado.
Se fizer sentido para você, podemos conversar sobre isso com calma e explorar essas camadas mais profundas de forma integrada às abordagens que realmente ajudam no manejo do TPB. Caso precise, estou à disposição.
Quando pensamos clinicamente, outras abordagens como TCC, DBT, Terapia dos Esquemas e ACT costumam ser mais eficazes porque oferecem ferramentas concretas para regulação emocional, construção de vínculos seguros e reorganização dos padrões internos. Mas a perspectiva logoterapêutica pode enriquecer esse processo quando convida o paciente a explorar o que dá sentido à sua vida, mesmo enquanto a mente funciona como um “termômetro emocional” muito sensível. Às vezes, o cérebro reage aos vínculos como se estivesse sempre em alerta máximo, e essa reação faz a pessoa questionar se há algum lugar interno que possa ser estável.
Fico curioso para saber como essa pergunta surgiu para você. O que te fez relacionar Logoterapia com TPB? Como você percebe hoje sua própria busca de sentido diante das oscilações emocionais? Em que momentos sente que perde o fio que te conecta a quem você é? Essas reflexões costumam abrir caminhos importantes para entendermos o que realmente está pedindo cuidado.
Se fizer sentido para você, podemos conversar sobre isso com calma e explorar essas camadas mais profundas de forma integrada às abordagens que realmente ajudam no manejo do TPB. Caso precise, estou à disposição.
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