Qual é o tratamento mais indicado? Tenho 24 anos, nunca tive um relacionamento romântico. A compa
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Qual é o tratamento mais indicado?
Tenho 24 anos, nunca tive um relacionamento romântico. A companhia feminina sempre foi raríssima. Lidei com incontáveis rejeições e recusas. Sempre fui preterido. E isso tem cada vez mais, me doido de modo grave e fundo. Não consigo encontrar meu problema: não sou tão excessivamente fora do padrão de beleza, sou um artista e creio ter certa educação. Mas é sempre o mesmo cenário Sinto muita instabilidade e revolta comigo mesmo, por conta disso tudo. Creio que nada mais natural e esperado do que se relacionar casualmente e encontrar um relacionamento fixo.
As vezes, penso que é por conta de minha personalidade, que não combina em atrair mulheres heterossexuais. Sou sensível, emotivo, choro, dependente de quem amo. Acho que uma mulher procura um provedor e aquele sujeito que performa masculinidade. Mas eu não consigo e não posso ser assim... E tudo isso, tem me incomodado muito nos últimos meses.
Tenho 24 anos, nunca tive um relacionamento romântico. A companhia feminina sempre foi raríssima. Lidei com incontáveis rejeições e recusas. Sempre fui preterido. E isso tem cada vez mais, me doido de modo grave e fundo. Não consigo encontrar meu problema: não sou tão excessivamente fora do padrão de beleza, sou um artista e creio ter certa educação. Mas é sempre o mesmo cenário Sinto muita instabilidade e revolta comigo mesmo, por conta disso tudo. Creio que nada mais natural e esperado do que se relacionar casualmente e encontrar um relacionamento fixo.
As vezes, penso que é por conta de minha personalidade, que não combina em atrair mulheres heterossexuais. Sou sensível, emotivo, choro, dependente de quem amo. Acho que uma mulher procura um provedor e aquele sujeito que performa masculinidade. Mas eu não consigo e não posso ser assim... E tudo isso, tem me incomodado muito nos últimos meses.
Olá! Como vai? Esta pergunta de qual o tratamento é o mais indicado, não condiz muito com o que você está trazendo... não há um tratamento que precise ser feito, mas um descobrimento acerca de si mesmo. A psicoterapia é um espaço aberto em que você terá a oportunidade de conversar sobre estas questões livremente, sem juízo de valor e de maneira segura. E ainda, desdobrar outras questões que talvez não esteja nem enxergando hoje! Fique tranquilo. A vida tem um sentido para você e você vai encontrá-lo. Qualquer necessidade, estou à disposição.
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Olá, pelo que você foi relatando, acredito que buscar por terapia seria um ótimo caminho pra você. Você poderá desenvolver o autoconhecimento, entender melhor suas questões, como elas te afetam e como poder lidar melhor com tudo isso! Acredito que iniciando um processo terapêutico, você poderá ficar mais leve com algumas questões que parecem estar te perturbando. Inclusive sentir revolta com você mesmo, infelizmente não irá te ajudar a melhorar, o caminho é buscar ter compaixão com você mesmo, aceitar e valorizar seus aspectos. Pelo que falou, me parece que você pode ter algumas questões do passado, relacionadas à rejeição, que estão mal elaboradas e se reeditam em situações de sua vida atual, o que ajuda você a ficar com uma carga de raiva não 'trabalhada' e que fica perdida dentro de você.
Todos temos questões pra lidar em relação à nosso jeito de ser. Sugiro que tente externalizar esta revolta de alguma forma produtiva, pode ser através da arte, já que você é artista, o importante é ser uma forma que te faça sentido. Ao 'esvaziar' o 'pote' desta emoção, você pode ter condições de se enxergar com mais compaixão e encontrar novos significados e estratégias para lidar com suas questões.
Sobre o estereótipo masculino que você trouxe, realmente, existem muitas questões culturais ainda machistas em nossa sociedade, mas muitas pessoas tem descontruído esse olhar a cada dia e sempre tem todos os tipos de pessoas neste mundo, então acredito que há pessoas que valorizem aspectos que você tem em seu jeito de ser.
Espero ter ajudado um pouco e que possa procurar por um profissional da psicologia! Terapia nos ajuda muito a deixar a vida mais leve!
Todos temos questões pra lidar em relação à nosso jeito de ser. Sugiro que tente externalizar esta revolta de alguma forma produtiva, pode ser através da arte, já que você é artista, o importante é ser uma forma que te faça sentido. Ao 'esvaziar' o 'pote' desta emoção, você pode ter condições de se enxergar com mais compaixão e encontrar novos significados e estratégias para lidar com suas questões.
Sobre o estereótipo masculino que você trouxe, realmente, existem muitas questões culturais ainda machistas em nossa sociedade, mas muitas pessoas tem descontruído esse olhar a cada dia e sempre tem todos os tipos de pessoas neste mundo, então acredito que há pessoas que valorizem aspectos que você tem em seu jeito de ser.
Espero ter ajudado um pouco e que possa procurar por um profissional da psicologia! Terapia nos ajuda muito a deixar a vida mais leve!
Olá! Que bom que você diz que não consegue e não pode ser de um jeito que você não é! Mas isso não significa que não haja sofrimento, né? Essa sua dor pode ser cuidada, pode ser ouvida, e ela pode trazer caminhos de auto-conhecimento. Procure um psicólogo (a), faça terapia. Assim você vai mergulhar naquilo que você é, vai se entender mais e construir um espaço de auto-estima e auto-aceitação. Não deixe de se cuidar!
Oi! O tratamento mais indicado é a terapia com psicólogo(a)!! Ter autoconhecimento, saber do seus limites, seus princípios, o que aceita ou não...só assim para diminuir esse sofrimento que você vem carregando. Na terapia será possível conversar sobre vários temas que você já mencionou: masculinidade, heterossexualidade, personalidade, sensibilidade...
Se você decidir pela terapia, estou à disposição!
Abraço!
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Abraço!
Olá, querido!!
Não há nada de errado em ser um cara sensível e também não há nada de errado em não ter tido um relacionamento.. A sua busca deve ser no sentido de aceitar a sua personalidade e sensibilidade e desconstruir a ideia de rejeição pura e simples, como se o problema estivesse em você.
Relacionamentos acontecem. Ou não acontecem, e a vida segue... Nem sempre que alguém decide não estar conosco, é sobre nós.. do mesmo modo, algumas vezes vai acontecer de você não se interessar por alguém..
O que poderia te ajudar a lidar melhor com o seu desconforto e sensibilidade em relação a isso, é buscar na terapia quais são os esquemas que você criou para cada situação, para cada sentimento..
O autoconhecimento, a melhora/construção da sua autoestima e o fortalecimento da sua segurança enquanto pessoa, com toda certeza irão te mostrar que você pode ser exatamente do jeitinho que você é e em algum momento quem é pra ser seu, vai te encontrar.
Só depois de se conhecer, você será livre pra mudar o que achar que deve ou ser exatamente o mesmo, porem feliz com o que encontrar! ;)
Não há nada de errado em ser um cara sensível e também não há nada de errado em não ter tido um relacionamento.. A sua busca deve ser no sentido de aceitar a sua personalidade e sensibilidade e desconstruir a ideia de rejeição pura e simples, como se o problema estivesse em você.
Relacionamentos acontecem. Ou não acontecem, e a vida segue... Nem sempre que alguém decide não estar conosco, é sobre nós.. do mesmo modo, algumas vezes vai acontecer de você não se interessar por alguém..
O que poderia te ajudar a lidar melhor com o seu desconforto e sensibilidade em relação a isso, é buscar na terapia quais são os esquemas que você criou para cada situação, para cada sentimento..
O autoconhecimento, a melhora/construção da sua autoestima e o fortalecimento da sua segurança enquanto pessoa, com toda certeza irão te mostrar que você pode ser exatamente do jeitinho que você é e em algum momento quem é pra ser seu, vai te encontrar.
Só depois de se conhecer, você será livre pra mudar o que achar que deve ou ser exatamente o mesmo, porem feliz com o que encontrar! ;)
Te convidamos para uma consulta: Psicoterapia - R$ 180
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
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Olá! A terapia é uma ótima ferramenta pra te ajudar com essas questões. Você precisa cuidar das suas feridas, trabalhar sua autoestima pra conseguir romper com esses padrões.
Só de estar aqui buscando ajuda, já é um passo muito importante.
Espero que fique tudo bem!
Só de estar aqui buscando ajuda, já é um passo muito importante.
Espero que fique tudo bem!
Concordo com todos os especialistas anteriores. Não sabemos se vai encontrar a pessoa certa, mas continue tentando. Você precisa urgente de compartilhar essas dúvidas com alguém que o ajudará a refletir sobre essas dificuldades que você sente em relação às mulheres. Veja como está precisando rever sua autoestima. E esse alguém é um psicólogo.
"... por conta da minha personalidade ..." parece servir de explicação mas na realidade, requer uma explicação. O quê, na sua personalidade, pode ser entendido para esclarecer a sua dificuldade? Provavelmente não tanto você mesmo como pessoa, pois o universo das parceiras possíveis é grande e diversificado o suficientemente para você caber nele. Suponho que a sua dificuldade seja particularmente da sua imagem (em grande parte inconsciente) da mulher, que parece não combinar com as imagens que as mulheres tem de si mesmas. Por isto, no seu caso, recomendo a psicanálise mais do que outro método, pois ela lhe ajudará a reconstruir a sua imagem da mulher e ao mesmo tempo desenvolver seus desejos mais em conformidade com a vida real que lhe será disponível. Ai sim, a sua personalidade vai mudar.
Olá. Acredito que o mais importante neste momento, na sua vida, neste âmbito afetivo/relacional/amoroso, seja procurar ajuda profissional com um psicólogo (a), e, começar a caminhar na senda da psicoterapia. Há, muito possívelmente, um histórico de vazios de rejeição e abandono, de falta ou ausência de afeto, na vivência e dinâmica discursivo-comportamental em família, na infância, na adolescência, que o constituíram psicológicamente, com memórias inconscientes de abandono e negligência. Portanto, talvez quando se vai relacionar com as namoradas, reproduza sem perceber estes sentimentos de rejeição e de carência afetiva. Ao se tornar dependente do afeto alheio, está a dizer, silenciosamente: "não me abandone. preciso muito do seu afeto". E, assim, hipotéticamente, desenvolve estratégias de controle do outro (a) para não ter a repetição do abandono que muito lhe dói, e, a outra pessoa, não valida nem aceita esta dinâmica relacional e abandona a relação. São só hipóteses ilustrativas de comportamentos que repetimos e não deles temos consciência, ocasionando as reações alheias. Procure um (a) psicólogo (a) e outros horizontes sobre si-próprio se abrirão.
Olá, querido! Que bom que você está procurando ajuda!
Entendo que seja frustrante não vivenciar um relacionamento, pois ele pode envolver amizade, prazer, cumplicidade... que são coisas importantes em nossas vidas.
Mas talvez seja importante tentar ver a situação de outro ângulo, observei que você está tentando encontrar algo de errado em si, mudar algo, para atrair alguém. Acredito que você poderia se beneficiar da pratica da aceitação e autocompaixão. Além disso, desenvolver mais o autoconhecimento.
Em psicoterapia você pode desenvolver essas habilidades, além de experimentar um lugar seguro e ético onde possa se abrir.
Espero que você encontre o que busca!
Fique bem!
Entendo que seja frustrante não vivenciar um relacionamento, pois ele pode envolver amizade, prazer, cumplicidade... que são coisas importantes em nossas vidas.
Mas talvez seja importante tentar ver a situação de outro ângulo, observei que você está tentando encontrar algo de errado em si, mudar algo, para atrair alguém. Acredito que você poderia se beneficiar da pratica da aceitação e autocompaixão. Além disso, desenvolver mais o autoconhecimento.
Em psicoterapia você pode desenvolver essas habilidades, além de experimentar um lugar seguro e ético onde possa se abrir.
Espero que você encontre o que busca!
Fique bem!
Olá! Lamento muito em saber que tem passado por essas dificuldades!
Sei que deve estar difícil, mas é importante investir e persistir nessa área da sua vida, uma vez que a construção desses vínculos é uma necessidade emocional básica. É impossível garantir que você vai encontrar alguém, mas acredito que vale a pena investir em procurar um psicoterapeuta para te acompanhar nesse processo e definir melhor com você o que seria útil de ser trabalhado. Existem diversas variáveis que podem estar envolvidas nesse cenário todo. A psicoterapia pode te oferecer um ambiente seguro para melhor identificar como você forma e tenta manter os seus relacionamentos, para assim desenvolver novas atitudes para se sentir mais atendido e encontrar parceiras compatíveis. Espero que possa encontrar ajuda e fico à disposição!
Sei que deve estar difícil, mas é importante investir e persistir nessa área da sua vida, uma vez que a construção desses vínculos é uma necessidade emocional básica. É impossível garantir que você vai encontrar alguém, mas acredito que vale a pena investir em procurar um psicoterapeuta para te acompanhar nesse processo e definir melhor com você o que seria útil de ser trabalhado. Existem diversas variáveis que podem estar envolvidas nesse cenário todo. A psicoterapia pode te oferecer um ambiente seguro para melhor identificar como você forma e tenta manter os seus relacionamentos, para assim desenvolver novas atitudes para se sentir mais atendido e encontrar parceiras compatíveis. Espero que possa encontrar ajuda e fico à disposição!
Procure por um psicólogo e inicie um tratamento chamado Psicoterapia. Consiste em lhe ajudar com auto conhecimento, lidar com suas dificuldades, entender seus sofrimentos, saber os gatilhos que lhe causam angústias, dificuldades com seus relacionamentos e muitas outras questões que possivelmente esteja lhe causando mal estar em relação a sua vivência. O melhor investimento que pode fazer é em vc mesmo. Espero que fique bem. Abraço.
Te convidamos para uma consulta: Psicoterapia - R$ 200
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
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Precisamos primeiro entender, quais estratégias de investida você usa.
Se não teve experiências com mulheres, pode não ter aprendido habilidades sociais de
flerte suficientes pra conseguir iniciar ou manter uma conversa.
Segundo ponto seria, identificar sinais de interesse da outra pessoa.
Terceiro, quais fatores de pensamentos e de emoções suas podem estar sabotando
as suas possibilidades.
Ao contrário do que você afirma, a sensibilidade e acesso às emoções, são traços
positivos da personalidade, seja pra homem ou mulher. As mulheres tem exigências distintas
assim como nós homens, a busca por um "provedor" ou "performance masculina", não são hoje em dia
pontos tão importantes pro interesse feminino.
Busque um(a) terapeuta cognitivo comportamental, pra ele(a) te ajudar a identificar e tratar esses
problemas.
Se não teve experiências com mulheres, pode não ter aprendido habilidades sociais de
flerte suficientes pra conseguir iniciar ou manter uma conversa.
Segundo ponto seria, identificar sinais de interesse da outra pessoa.
Terceiro, quais fatores de pensamentos e de emoções suas podem estar sabotando
as suas possibilidades.
Ao contrário do que você afirma, a sensibilidade e acesso às emoções, são traços
positivos da personalidade, seja pra homem ou mulher. As mulheres tem exigências distintas
assim como nós homens, a busca por um "provedor" ou "performance masculina", não são hoje em dia
pontos tão importantes pro interesse feminino.
Busque um(a) terapeuta cognitivo comportamental, pra ele(a) te ajudar a identificar e tratar esses
problemas.
Você deve iniciar uma psicoterapia que o ajude a se conhecer, se entender e se aceitar. Precisa de um psicólogo que o ajude a se libertar da necessidade de corresponder a certos padrões que a sociedade nos impõem. Conhecendo-se, aceitando-se e respeitando-se você estará apto a mudar os comportamentos que queira e também conviver com os que prefere manter e ser capaz de obter, dos outros, o respeito que merece.
Olá! Em sua fala é possível perceber muito questionamento sobre si mesmo, além do sofrimento que essas "rejeições" por parte do feminino tem lhe causado!
Você já parou para pensar se há apenas algo de errado com você ou existe a possibilidade de estar se aproximando de maneira/pessoas "erradas"?
Como muitos colegas já mencionaram o ideal para que você identifique o que está acontecendo consigo e com seus comportamentos é fazer psicoterapia!
Você já parou para pensar se há apenas algo de errado com você ou existe a possibilidade de estar se aproximando de maneira/pessoas "erradas"?
Como muitos colegas já mencionaram o ideal para que você identifique o que está acontecendo consigo e com seus comportamentos é fazer psicoterapia!
Olá! Você precisa trabalhar sua autoestima e auto confiança.
Procure psicóloga cognitivo comportamental vai te ajudar muito.
Olá! Sinto muito que você esteja passando por um momento de tanta dor e confusão. O que você descreve está profundamente ligado às questões do self e da construção do desejo, que podem ser trabalhadas no espaço psicanalítico. A psicanálise pode ajudar a compreender os mecanismos inconscientes que operam por trás dessas experiências de rejeição e exclusão, revelando como elas se entrelaçam com suas vivências passadas e com a maneira como você se relaciona com a ideia de si mesmo e com os outros. O desconforto com sua personalidade e com os padrões que você acredita serem exigidos pela sociedade pode refletir uma luta interna entre sua identidade mais profunda e as expectativas externas. Acredito que podemos explorar isso mais a fundo e entender o que está em jogo para você. Podemos marcar uma sessão para conversar melhor sobre isso. Um abraço, Vinícius.
Olá, tudo bem?
Sua escrita é profunda, dolorida e ao mesmo tempo sensível — o que revela não só o quanto esse assunto toca fundo em você, mas também o quanto você tem coragem de olhar para essas dores sem se esconder atrás de defesas. E isso, por si só, já mostra um nível de maturidade emocional raro, mesmo que o sofrimento esteja alto.
A ausência de relacionamentos não é apenas sobre estar ou não com alguém. Muitas vezes, ela toca em sentimentos primitivos ligados à aceitação, pertencimento, valor pessoal e identidade. Quando alguém como você — que se descreve como sensível, emotivo e disposto ao amor — vive rejeições repetidas, é como se o mundo estivesse dando uma resposta negativa àquilo que você tem de mais autêntico. E isso, claro, pode doer mais do que qualquer ausência em si.
Sob a lente da neurociência, vivenciar rejeições repetidas ativa regiões do cérebro ligadas à dor física. Sim, rejeição emocional literalmente dói. Além disso, quando não conseguimos entender o motivo dessas rejeições, o cérebro entra em ciclos de ruminação, buscando padrões, tentando prever o que está “errado” para se proteger da próxima ferida. O problema é que, nesse processo, acabamos nos desconectando de quem realmente somos — e começamos a desconfiar da nossa própria essência, como se fosse ela o problema.
Fico me perguntando: em que momento da sua vida você aprendeu que expressar emoção e sensibilidade poderia afastar as pessoas? Que tipo de resposta você esperava das mulheres — e que tipo de imagem acredita que elas estão esperando de você? Será que, em algum lugar aí dentro, existe uma parte sua tentando se moldar ao que imagina que seria mais aceito, mesmo que isso te violente?
Não existe um tratamento único para o que você está sentindo, mas existe, sim, um caminho. E ele pode começar com um processo terapêutico que te ajude a reorganizar esses sentimentos, resgatar sua autoestima e compreender como experiências do passado podem estar moldando seus relacionamentos — ou até mesmo criando bloqueios invisíveis. Às vezes, o que está te impedindo de se conectar com alguém não é a sua personalidade, mas a dor de tentar constantemente se adaptar a um modelo que não te representa.
A boa notícia? O cérebro tem uma plasticidade maravilhosa. E com apoio certo, é possível transformar dor em potência, sem que você precise abrir mão de quem é. Sensibilidade, quando acolhida, vira conexão. Choro, quando compreendido, vira linguagem emocional. E o amor... ah, o amor pode vir com força justamente quando a gente para de negociar quem somos para merecê-lo.
Caso precise, estou à disposição.
Sua escrita é profunda, dolorida e ao mesmo tempo sensível — o que revela não só o quanto esse assunto toca fundo em você, mas também o quanto você tem coragem de olhar para essas dores sem se esconder atrás de defesas. E isso, por si só, já mostra um nível de maturidade emocional raro, mesmo que o sofrimento esteja alto.
A ausência de relacionamentos não é apenas sobre estar ou não com alguém. Muitas vezes, ela toca em sentimentos primitivos ligados à aceitação, pertencimento, valor pessoal e identidade. Quando alguém como você — que se descreve como sensível, emotivo e disposto ao amor — vive rejeições repetidas, é como se o mundo estivesse dando uma resposta negativa àquilo que você tem de mais autêntico. E isso, claro, pode doer mais do que qualquer ausência em si.
Sob a lente da neurociência, vivenciar rejeições repetidas ativa regiões do cérebro ligadas à dor física. Sim, rejeição emocional literalmente dói. Além disso, quando não conseguimos entender o motivo dessas rejeições, o cérebro entra em ciclos de ruminação, buscando padrões, tentando prever o que está “errado” para se proteger da próxima ferida. O problema é que, nesse processo, acabamos nos desconectando de quem realmente somos — e começamos a desconfiar da nossa própria essência, como se fosse ela o problema.
Fico me perguntando: em que momento da sua vida você aprendeu que expressar emoção e sensibilidade poderia afastar as pessoas? Que tipo de resposta você esperava das mulheres — e que tipo de imagem acredita que elas estão esperando de você? Será que, em algum lugar aí dentro, existe uma parte sua tentando se moldar ao que imagina que seria mais aceito, mesmo que isso te violente?
Não existe um tratamento único para o que você está sentindo, mas existe, sim, um caminho. E ele pode começar com um processo terapêutico que te ajude a reorganizar esses sentimentos, resgatar sua autoestima e compreender como experiências do passado podem estar moldando seus relacionamentos — ou até mesmo criando bloqueios invisíveis. Às vezes, o que está te impedindo de se conectar com alguém não é a sua personalidade, mas a dor de tentar constantemente se adaptar a um modelo que não te representa.
A boa notícia? O cérebro tem uma plasticidade maravilhosa. E com apoio certo, é possível transformar dor em potência, sem que você precise abrir mão de quem é. Sensibilidade, quando acolhida, vira conexão. Choro, quando compreendido, vira linguagem emocional. E o amor... ah, o amor pode vir com força justamente quando a gente para de negociar quem somos para merecê-lo.
Caso precise, estou à disposição.
Ei,
- Muito boa a sua pergunta, eu sempre indico para as pessoas que busquem um/a terapeuta que consiga sentir segurança e bem ao compartilhar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.
- Nos casos de busca por amor é interessante uma jornada de autoconhecimento, para também compreender qual tipo de pessoa você quer ao seu lado, quais são as coisas importantes em um relacionamento para você...
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
- Muito boa a sua pergunta, eu sempre indico para as pessoas que busquem um/a terapeuta que consiga sentir segurança e bem ao compartilhar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.
- Nos casos de busca por amor é interessante uma jornada de autoconhecimento, para também compreender qual tipo de pessoa você quer ao seu lado, quais são as coisas importantes em um relacionamento para você...
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
Você tem 24 anos e nunca teve um relacionamento romântico. A ausência de vínculos afetivos, especialmente com mulheres, somada às frequentes rejeições e recusas, tem provocado um sofrimento profundo, com sentimentos de instabilidade, revolta e autorrejeição. Apesar de se perceber como alguém sensível, educado e artisticamente expressivo, você sente que não corresponde às expectativas tradicionais do que seria um homem desejável — principalmente no que diz respeito à performance da masculinidade e ao papel de provedor. Essa percepção tem alimentado a ideia de que sua personalidade pode ser a causa do afastamento afetivo.
Na perspectiva da terapia sistêmica, essa dor não é vista como uma falha individual, mas como o resultado de construções relacionais e culturais que você vivencia desde cedo. Seu sofrimento é compreendido como expressão de um conflito entre a sua identidade emocional — sensível, afetiva, dependente no amor — e os modelos sociais que ditam como um homem deve se portar para ser aceito ou desejado.
O tratamento mais indicado nesse momento seria a psicoterapia individual, preferencialmente com um terapeuta que trabalhe com a abordagem sistêmica ou integrativa. A proposta seria ajudá-lo a compreender suas experiências de rejeição, reconstruir os significados que você atribui a si mesmo e aos relacionamentos, explorar os padrões familiares que influenciaram sua forma de se relacionar e, principalmente, fortalecer sua autoestima e identidade emocional.
Você não precisa se moldar a papéis que não fazem sentido para sua história. A terapia pode te ajudar a se reconectar com a sua essência e abrir caminhos para relações mais genuínas, nas quais você possa ser aceito como é — sensível, verdadeiro e digno de amor.
Na perspectiva da terapia sistêmica, essa dor não é vista como uma falha individual, mas como o resultado de construções relacionais e culturais que você vivencia desde cedo. Seu sofrimento é compreendido como expressão de um conflito entre a sua identidade emocional — sensível, afetiva, dependente no amor — e os modelos sociais que ditam como um homem deve se portar para ser aceito ou desejado.
O tratamento mais indicado nesse momento seria a psicoterapia individual, preferencialmente com um terapeuta que trabalhe com a abordagem sistêmica ou integrativa. A proposta seria ajudá-lo a compreender suas experiências de rejeição, reconstruir os significados que você atribui a si mesmo e aos relacionamentos, explorar os padrões familiares que influenciaram sua forma de se relacionar e, principalmente, fortalecer sua autoestima e identidade emocional.
Você não precisa se moldar a papéis que não fazem sentido para sua história. A terapia pode te ajudar a se reconectar com a sua essência e abrir caminhos para relações mais genuínas, nas quais você possa ser aceito como é — sensível, verdadeiro e digno de amor.
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