Sofro de TAG e uso Escitalopram 15MG há um ano. Venho tendo sonhos recorrentes em que situações coti

2 respostas
Sofro de TAG e uso Escitalopram 15MG há um ano. Venho tendo sonhos recorrentes em que situações cotidianas e nem tão cotidianas ocorrem, e dentro do sonho eu me preocupo com o que me preocupa apenas na vida real, como o medo de uma dst, tomar medicação e se tal remédio vai conflitar com o antidepressivo.

É “normal” pessoas com TAG não conseguirem desprender da realidade e passarem essa ansiedade generalizada para o sonho? Nem ali consigo ter paz. Tenho alguma deficiência cerebral?
Pode ocorrer que os mesmos conteúdos ansiosos da vigília apareçam em sonhos. Também, se com um ano de tratamento ainda tem sintomas, talvez fosse momento de rever diagnóstico e/ou tratamento, dado que o TAG (transtorno de ansiedade generalizada) costuma responder bem aos tratamentos em alguns meses, na maioria dos casos e a dose de escitalopram certamente nao é a máxima possível de usar, em casos de TAG, após um ano de tratamento e com presença de sintomatologia. Converse com seu/sua psiquiatra.

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A experiência de ter sonhos em que a ansiedade e as preocupações da vida real se manifestam é relativamente comum e não necessariamente indicativa de uma deficiência cerebral. Esses tipos de sonhos podem ocorrer em pessoas com transtorno de ansiedade generalizada (TAG) ou mesmo em indivíduos sem TAG.

Os sonhos são produtos da atividade cerebral durante o sono REM (movimento rápido dos olhos) e podem refletir preocupações e estresses diurnos. Pessoas com TAG têm uma tendência a preocupações excessivas, que também podem se manifestar em seus sonhos.

É importante observar que os sonhos não são necessariamente um reflexo direto da saúde cerebral, mas sim um aspecto normal da atividade cerebral durante o sono. Muitas pessoas têm sonhos relacionados a preocupações ou estresses cotidianos.

Se os sonhos estão causando desconforto significativo ou afetando a qualidade do seu sono, é aconselhável conversar com um profissional de saúde mental. Eles podem ajudar a avaliar se há necessidade de ajustar o tratamento, como a dosagem do Escitalopram, ou discutir estratégias para lidar com as preocupações excessivas, tanto durante o dia quanto à noite.

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