Sou portador de Sindrome de WPW e foi realizado o estudo eletrofisiologico no meu coração, porém o
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Sou portador de Sindrome de WPW e foi realizado o estudo eletrofisiologico no meu coração, porém o médico me disse que não pôde realizar a ablação do feixe anômalo por se encontrar próximo do Nó AV podendo acarretar em maiores problemas. Gostaria de uma segunda opinião?
O risco-benefício da ablação vai depender do risco da via acessória (existem propriedades avaliadas no estudo eletrofisiológico que nos dizem se a via acessória tem rsco de causar morte súbita), da quantidade de sintomas, e da proximidade da via com o sistema de condução. Uma alternativa interessante para vias acessórias muito próximas ao sistema de condução é a crioablação. Infelizmente esse método está disponível em poucos centros no Brasil.
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Algumas vezes o feixe anômalo, responsável pela Síndrome WPW está muito próximo do nó AV. Nesses casos durante a ablação do feixe anômalo pode ocorrer lesão do nó AV, e a consequência é o bloqueio dos estímulos elétricos com necessidade de implante de marcapasso.
Correr o risco dessa complicação deve ser bem discutido entre o paciente, seu cardiologista e o eletrofisiologista. Existem casos que se pode optar em tentar controlar as arritmias com medicações. Em outros, pode sermos interessante a ablação para controle da arritmia, mesmo que se corra o risco do implante do marcapasso.
Em resumo, deve avaliar com muito critério o risco-benefício do procedimento. E uma boa conversa entre você e o cardiologista é o primeiro passo.
Correr o risco dessa complicação deve ser bem discutido entre o paciente, seu cardiologista e o eletrofisiologista. Existem casos que se pode optar em tentar controlar as arritmias com medicações. Em outros, pode sermos interessante a ablação para controle da arritmia, mesmo que se corra o risco do implante do marcapasso.
Em resumo, deve avaliar com muito critério o risco-benefício do procedimento. E uma boa conversa entre você e o cardiologista é o primeiro passo.
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