Tenho 21 anos e tenho enurese noturna, já fui em vários médicos, atualmente tomo remédio para a rete

Bom dia. A enurese noturna pode ser tratada com medicação, mas há outro tratamento de primeira escolha, com muito bons resultados: a terapia comportamental. Acredito que seja muito bem indicada na sua situação. Abs!

É preciso investigar melhor sua enurese, cuidar dos aspectos emocionais em terapia e além do tratamento medicamentoso, talvez um fisioterapeuta possa ajudar em exercícios na musculatura esficteriana.

Além do acompanhamento médico, é importante também procurar ajuda profissional da Psicologia para verificar e ajudar nas questões relacionadas ao seu emocional. Procurar fazer uma atividade física pode ajudar também neste processo.

Se questões biológicas foram descartadas, então é necessário investigar porque o psicológico intervém dessa forma no seu corpo. Aparentemente de forma racional não há correlação, contudo na terapia será possível tentar compreender esse seu funcionamento.

É preciso investigar as causas remotas e atuais do problema.
Uma psicoterapia é fundamental para você se conhecer melhor e superar esse problema definitivamente. Compreendo que esse distúrbio possa lhe trazer complicações e constrangimentos desnecessários, e a psicoterapía vai lhe trazer uma melhor qualidade de vida.
Estou à sua disposição on line.

Olá !
Como você mesmo disse, já foi em vários médicos e atualmente faz uso de medicação na qual está trazendo preocupação, quanto ao uso prolongado. Sugiro que busque um profissional psicólogo. Acredito que estando em um processo psicoterápico, você encontre soluções para suas questões. Abraço

Boa tarde
é importante fazer terapia por conta do fundo emocional,porém é necessário a intervenção do profissional na orientação da medicação, exercicio fisico, diminuição do liquido a ser injerido ao cair a tarde vai ajudar. um abraço.

A enurese noturna persistente em adultos, como no seu caso, é uma condição que merece uma investigação cuidadosa, pois pode ter diferentes causas — neurológicas, urológicas, hormonais ou psicológicas — e o uso contínuo de medicamentos para retenção de líquido (como a desmopressina, por exemplo) realmente exige acompanhamento rigoroso devido ao risco de alterações no sódio, pressão arterial e função renal. Aos 21 anos, a presença de enurese indica que o problema não é apenas comportamental, e sim funcional. As principais causas incluem: 1. Produção excessiva de urina à noite (poliúria noturna), 2. Hiperatividade vesical (bexiga com contrações involuntárias durante o sono), 3. Alterações neurológicas que afetam o controle da micção (como disfunção no tronco cerebral, neuropatias ou distúrbios do sono), 4. Fatores psicológicos, como ansiedade, estresse ou trauma, e 5. Uso de medicamentos diuréticos, antidepressivos ou antiepilépticos, que podem interferir na função vesical. O ideal é fazer uma avaliação multidisciplinar: o urologista investiga o funcionamento da bexiga com exames como urodinâmica e ultrassonografia com resíduo pós-miccional, enquanto o neurologista avalia o controle neuromuscular da micção e possíveis distúrbios do sono (como apneia, que também pode causar enurese). A investigação também deve incluir exames laboratoriais para verificar função renal, glicemia, sódio, hormônio antidiurético (ADH) e perfil metabólico. Quando o uso de desmopressina causa efeitos colaterais, o médico pode optar por redução gradual da dose, alternância de dias ou substituição por terapias combinadas, como antimuscarínicos (para bexiga hiperativa), treinamento vesical com fisioterapia pélvica e ajustes comportamentais (reduzir líquidos antes de dormir, urinar antes de deitar, evitar álcool e cafeína). Em alguns casos, é útil associar terapia comportamental e acompanhamento psicológico, pois o estresse crônico pode agravar o quadro. A boa notícia é que, com um diagnóstico preciso e abordagem personalizada, a maioria dos adultos com enurese obtém melhora significativa e até remissão completa do sintoma, sem necessidade de uso contínuo de medicamentos que tragam riscos. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, distúrbios miccionais, sono e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira - Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728