Tenho 25 anos e listei varios sintomas que estao relacionados ao TEA (muitos começaram na adolescênc
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Tenho 25 anos e listei varios sintomas que estao relacionados ao TEA (muitos começaram na adolescência). Posso ter tido uma infância considerada normal para a epoca e o autismo se manifestar e piorar quando adulta? Como diagnosticar agora?
Não que seja possível ter sintomas do automóvel na fase adulta, mas requer uma boa avaliação médica (neuropsiquiatria ou psiquiátrico) , exames, testes que possam detectar.
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Seria um diagnóstico muito complexo. Primeiramente você precisa se questionar sobre a comparação desses sintomas, pois podem também alguns fazerem parte de outros diagnósticos. Para isso é interessante uma terapia para compreender melhor o que são esses sintomas. Após e durante a terapia, o psicólogo poderá encaminhar para psiquiatra ou neurologista se achar necessário. O perigo das comparações de sintomas é inconscientemente encontrar aquele nome para as coisas que sente. Não podemos abrir mão de procurar ajuda, contudo não podemos apenas encontrar nomes. Seria uma falsa sensação de alívio dar nomes e depois não procurar entender seu próprio funcionamento. Por isso a psicologia anda de mãos dadas com as manifestações biológicas do corpo.
O TEA é um trantorno do neurodesenvolvimento, e seus sintomas se mostram presentes desde a primeira infância. Você pode buscar um neuropsicologo para fazer uma avaliação completa para esclarecer dúvidas sobre seu funcionamento cognitivo geral.
O Transtorno do Espectro Autista se apresenta de formas diferentes em cada pessoa, mas com características parecidas e é por isso, que se fala como espectro. Se faz necessário avaliação tanto na área medica, quanto psicológica de profissionais com conhecimento na área, para a investigação da sua infância e as suas dificuldades. Por ser um Transtorno que se trata do atraso do neurodesenvolvimento, precisará de investigação de todo acompanhamento da sua vida. A avaliação neuropsicologica investigará se apresenta alguma dificuldade em sua funcionalidade.
Boa sorte.
Boa sorte.
Dificilmente isso pode ocorrer, do TEA se manifestar somente na vida adulta. O que pode ter acontecido é que os sintomas são leves a pinto de ter passado despercebidos e VC ter conseguido lidar com eles em seu cotidiano. Como na época não foi feita uma avaliação, não tem como definir hoje a presença do mesmo na infância, mas se VC apresenta TEA, ainda cabe a avaliação psicológica (psicodiagnóstico) ou neuropsicológica para investigação de sintomas e possível quadro. Caso seja confirmado, você poderá fazer o acompanhamento com os profissionais indicados pela psicóloga responsável por sua avaliação.
Por ser um diagnóstico que leva em consideração vários aspectos da vida e do desenvolvimento, tanto psicanalistas, alguns psicólogos e psiquiatras são profissionais que podem realizar uma avaliação e o devido tratamento. Pois o diagnóstico serve para melhor tratar. Minha sugestão é que procure um bom psicanalista.
Procure um Neurologista ou Psiquiatra, de preferência que tenha muita experiência com Autismo.
Sua lista foi pensada por você, sob a sua percepção. É possível que os sintomas estivessem presentes na sua infância, mas que não se recorde ou que não consiga interpretar como características de autismo.
De qualquer forma, penso que necessita de acompanhamento especializado.
Como Terapeuta Ocupacional, especialista em Integração Sensorial, utilizo um instrumento que pode te ajudar a identificar comportamentos autísticos na vida adulta, mas ainda assim é importante que consulte um médico especializado.
Sua lista foi pensada por você, sob a sua percepção. É possível que os sintomas estivessem presentes na sua infância, mas que não se recorde ou que não consiga interpretar como características de autismo.
De qualquer forma, penso que necessita de acompanhamento especializado.
Como Terapeuta Ocupacional, especialista em Integração Sensorial, utilizo um instrumento que pode te ajudar a identificar comportamentos autísticos na vida adulta, mas ainda assim é importante que consulte um médico especializado.
Uma avaliação neuropsicológica pode responder a seu questionamento. Na avaliação neuropsicológica existem instrumentos , testes, escalas, que avaliam autismo. O autismo leve pode passar despercebido. Não é raro que pacientes adultos acabarem se revelando dentro do espectro do TEA. Mas é necessário fazer um diagnóstico diferencial pois problemas de relacionamento podem estar relacionados a diferentes patologias e até mesmo a questões psicológicas, fobia social, ansiedade, etc. O diagnostico do autismo é fechado pelo médico, mas os bons medicos pedem avaliação neuropsicológica para descartar outras questões. O autismo é uma patologia do neurodesenvolvimento, mas nos casos leves a criança fala e anda no tempo normal, tem inteligencia normal ou acima, costumam ter um bom vocabulario. A principal caracteristica é a inabilidade social. Tem dificuldade em entender linguagem corporal, ironias, o não dito. Costumam ser francos e não entendem algumas vezes porque o outro se ofende com aquilo. São desajeitados socialmente. Mas existe um leque enorme de patologias e até problemas emocionais que podem levar a características que parecem autismo. Mas respondendo a sua pergunta a pessoa não se torna autista na adolescencia. O autismo é uma doença que tem inicio na infancia, o cerebro do autisma ve o mundo de modo diferente. O que pode acontecer é que as exigencias sociais aumentam e dai as dificuldades se acentuam. O diagnostico é feito de modo multiprofissional.
Os sintomas e características do autismo se manifestam na infância. É um transtorno do desenvolvimento. Eles não surgem na fase adulta.
Em casos de autismo leve, o que pode ocorrer é a ausencia de um diagnostico.
Seria interessante buscar por uma avaliação para que você fique tranquila .
E no caso de não ser TEA , trabalhar estas questões que te incomodam em terapia.
Em casos de autismo leve, o que pode ocorrer é a ausencia de um diagnostico.
Seria interessante buscar por uma avaliação para que você fique tranquila .
E no caso de não ser TEA , trabalhar estas questões que te incomodam em terapia.
Sim, é totalmente possível que uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) leve ou nível 1 tenha tido uma infância aparentemente “normal” para os padrões da época e só perceba as dificuldades mais claramente na adolescência ou na vida adulta. Isso acontece porque, em muitos casos, os sinais do autismo são sutis, mascarados por inteligência acima da média, bom desempenho escolar ou forte esforço de adaptação social, especialmente em meninas e mulheres. Na infância, traços como timidez extrema, sensibilidade sensorial, apego a rotinas, dificuldade em entender ironias ou regras sociais, interesses restritos e sobrecarga em ambientes muito estimulantes podem ser vistos apenas como “traços de personalidade”. Com o passar dos anos, quando surgem novas demandas sociais, profissionais e emocionais, o esforço para se adaptar pode gerar exaustão mental, ansiedade e sensação de inadequação — momento em que o quadro autístico se torna mais evidente. O autismo não “aparece” na vida adulta, pois é uma condição do neurodesenvolvimento, mas pode ser identificado tardiamente devido à compensação e camuflagem comportamental. O diagnóstico na fase adulta é feito por neurologista ou psiquiatra especializado em TEA, com base em uma avaliação clínica detalhada e, preferencialmente, testes neuropsicológicos e escalas padronizadas. Entre os instrumentos mais utilizados estão o RAADS-R, CAT-Q (que avalia camuflagem social), EQ (empatia), SRS-2 (responsividade social) e, quando possível, o ADOS-2 módulo adulto. Esses instrumentos ajudam a mapear características cognitivas, emocionais e sensoriais compatíveis com o espectro autista. É útil também reunir informações sobre comportamentos da infância — relatos de familiares, professores ou observações pessoais — para complementar a avaliação. O diagnóstico correto traz clareza, autocompreensão e direciona estratégias terapêuticas específicas, como psicoterapia cognitivo-comportamental adaptada ao TEA, treinamento de habilidades sociais, manejo de sobrecargas sensoriais e acompanhamento médico periódico. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, autismo adulto, TDAH e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira - Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728
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