Tenho epilepsia desde os doze anos, começou bem sutil, modificando até cair, estou com 30 anos e sem

As epilepsias refratárias são um dos grandes desafios na área neurológica atual. O passo seguinte a se tomar no seu caso depende muito de qual é a sindrome epiléptica diagnosticada e uma avaliação nao somente com exames de imagem mas também video EEG, imagem funcional como o SPECT, farmacogenética etc

O que se recomenda é controle de todos os outros fatores de risco já conhecidos para o AVC (como hipertensão arterial, diabetes, sedentarismo, etilismo, tabagismo) e receber orientação junto ao neurologista quanto ao melhor anticoncepcional, se ainda fizer uso (evitar aqueles que contém estrógeno, pois podem aumentar o risco).
Enquanto as crises forem esporádicas, na maior parte dos casos, basta o tratamento abortivo das crises (como você já vem fazendo), desde que os medicamentos sejam prescritos por neurologistas, já que existem aqueles que são contra-indicados para certos tipos de aura.

Aparentemente você já está com o tratamento otimizado para epilepsia e está usando uma das mais modernas modalidades de tratamento para o problema, o VNS. Nesses casos em que a crise persiste mesmo após o tratamento adequado faz-se necessário investigar outras prováveis causas de refratariedade, como alterações hormonais. É sempre indicado procurar o especialista para a adequada interpretação do seu quadro e instituir a investigação adequada e o tratamento.