Tenho espondilodiscite, já fiz 2 cirurgias para drenar abscessos no psoas, continuo com dores fortes
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Tenho espondilodiscite, já fiz 2 cirurgias para drenar abscessos no psoas, continuo com dores fortes, que dificulta deambular, pois os membros inferiores estão sendo afetados, sinto muita dor e dormência, até hj não descobriram a causa q se deu aos abcessos ou esta infecção, estou pelo auxílio doença, esse caso aposenta?
Boa noite, antes de responder a sua pergunta, é importante fazer um breve comentário sobre espondilodiscite.
Então, a espondilodiscite é um processo inflamatório, geralmente infeccioso, que acomete os discos intervertebrais e as vértebras. O diagnóstico pode ser bastante difícil, devido à raridade da doença, à sintomatologia insidiosa e à alta prevalência de dor lombar na população geral. Apresenta distribuição bimodal entre as faixas etárias, com pico antes dos 20 anos e outro entre 50 e 70 anos de idade. Os homens são mais acometidos, com proporção homem/mulher de 1,5-2. A mortalidade ocorre em menos de 5% dos pacientes e relaciona-se, principalmente, à sepse precoce. Suas principais complicações são déficits neurológicos permanentes e dor intensa, o que acontece em cerca de um terço dos casos.
Pode ocorrer por disseminação hematogênica, inoculação percutânea ou por contiguidade. O Staphylococcus aureus e as enterobactérias são responsáveis por mais da metade dos casos não relacionados à tuberculose.
Pode ser identificado foco infeccioso à distância em aproximadamente 50% dos casos de espondilodiscite , especialmente em: trato geniturinário (17%), endocardite infecciosa (12%), pele e tecidos moles (11%), próteses endovasculares (5%), trato gastrintestinal (5%), trato respiratório (2%) e cavidade oral (2%). O diabetes melito é o fator de risco mais comumente identificado, porém outros foram observados, como idade avançada, uso de drogas injetáveis, imunossupressão, malignidade, insuficiência renal, doenças reumáticas, cirrose hepática e cirurgia prévia em medula espinhal.
O tratamento é inicialmente conservador, com medidas não farmacológicas e antibioticoterapia guiada sempre que possível por culturas. A abordagem cirúrgica está indicada para os casos de compressão medular, instabilidade da coluna, cifose grave e falha do tratamento conservador.
Em relação a sua pergunta, geralmente os peritos concedem o benefício para paciente que tem algum deficit neurológico ou sequela, por exemplo, perda de força em membros inferiores, comprovado por exames complementares, lembrando que essa perda de força tem que gerar de fato incapacidade. A doença por si só, geralmente não dá direito ao beneficio que vc perguntou.
Então, a espondilodiscite é um processo inflamatório, geralmente infeccioso, que acomete os discos intervertebrais e as vértebras. O diagnóstico pode ser bastante difícil, devido à raridade da doença, à sintomatologia insidiosa e à alta prevalência de dor lombar na população geral. Apresenta distribuição bimodal entre as faixas etárias, com pico antes dos 20 anos e outro entre 50 e 70 anos de idade. Os homens são mais acometidos, com proporção homem/mulher de 1,5-2. A mortalidade ocorre em menos de 5% dos pacientes e relaciona-se, principalmente, à sepse precoce. Suas principais complicações são déficits neurológicos permanentes e dor intensa, o que acontece em cerca de um terço dos casos.
Pode ocorrer por disseminação hematogênica, inoculação percutânea ou por contiguidade. O Staphylococcus aureus e as enterobactérias são responsáveis por mais da metade dos casos não relacionados à tuberculose.
Pode ser identificado foco infeccioso à distância em aproximadamente 50% dos casos de espondilodiscite , especialmente em: trato geniturinário (17%), endocardite infecciosa (12%), pele e tecidos moles (11%), próteses endovasculares (5%), trato gastrintestinal (5%), trato respiratório (2%) e cavidade oral (2%). O diabetes melito é o fator de risco mais comumente identificado, porém outros foram observados, como idade avançada, uso de drogas injetáveis, imunossupressão, malignidade, insuficiência renal, doenças reumáticas, cirrose hepática e cirurgia prévia em medula espinhal.
O tratamento é inicialmente conservador, com medidas não farmacológicas e antibioticoterapia guiada sempre que possível por culturas. A abordagem cirúrgica está indicada para os casos de compressão medular, instabilidade da coluna, cifose grave e falha do tratamento conservador.
Em relação a sua pergunta, geralmente os peritos concedem o benefício para paciente que tem algum deficit neurológico ou sequela, por exemplo, perda de força em membros inferiores, comprovado por exames complementares, lembrando que essa perda de força tem que gerar de fato incapacidade. A doença por si só, geralmente não dá direito ao beneficio que vc perguntou.
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A espondilodiscite é uma das doenças da coluna mais desfiadoras de se tratar em adultos. Você deve ser avaliado e tratado de preferência por uma instituição em nível terciário (hospitais universitários e/ou de alta complexidade). É muito importante procurar a causa mas nem sempre será possível determiná-la, mas é fundamental tentar ao máximo saber quem está causando a infecção (bactérias, fungos, tuberculose etc). O tratamento com artrodese (fixação com parafusos + debridamento cirúrgico e enxerto ósseo) é geralmente necessário para a resolução tanto da dor quanto da própria infecção.
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