Tenho um familiar que constantemente inventa histórias. Essas histórias são mentiras cotidianas como

22 respostas
Tenho um familiar que constantemente inventa histórias. Essas histórias são mentiras cotidianas como inventar coisas que alguém disse ou fez, histórias sobre sua própria vivência (ex: acredita que foi trocado na maternidade e não é parte da família) e acredita fielmente nas suas versões. Ao ser desmentido, assume posição de ataque, contando mentiras ou difamando quem tentou desmenti-lo. Isso pode ser parte de um distúrbio neurológico ou psiquiátrico? De que forma a família deve intervir e demonstrar a necessidade de ajuda a esse indivíduo?
Acredito que seja um ou mais dos traços de personalidade funcionando nas dores existências do individuo.
O equilíbrio deste traço de caracteres pode proporcionar leveza e facilidade da pessoa.
A família auxilia bastante no sucesso do tratamento, porém, a tomada de decisão de sair da dor e passar para o recurso do traço é totalmente da pessoa.
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A mentira patológica, ou mitomania, é um problema que é muitas vezes associado a um transtorno de personalidade, embora pesquisas recentes sugiram se tratar de uma entidade patológica distinta (Curtis & Hart, 2020). Se se tratar de um transtorno de personalidade, não adianta "bater de frente", pois a pessoa não percebe problemas no seu funcionamento. Se ela procurar ajuda, possivelmente vai ser por outros motivos.

O tratamento deve levar em consideração o controle do paciente sobre a mentira, a função da mentira, sua percepção sobre a mentira, bem como o efeito da mentira no funcionamento diário.
Sim, pode fazer parte de quadro psiquiátrico, como um transtorno de personalidade, como citado pelo colega. No geral, quadros de transtorno de personalidade são aconpanhados de outros distúrbios como o de humor por exemplo. Do meu ponto de vista a família pode recomendar que ele procure ajuda de um psiquiatra e de um psicólogo por conta de outros comportamentos que está pessoa apresente que não seja a mitomania, já que ele não acredita que está mentindo. Um exemplo seria o comportamento agressivo que você cita quando a pessoa é contrariada. Pode ser que assim ele consiga enxergar a necessidade de ajuda por um outro caminho que não diretamente pelo da mitomania.
Olá! Por mais que tentemos ajudá-lo, o desejo de mudança necessariamente teria que vir dele, pois este comportamento pode trazer inúmeros prejuízos em diversas frentes, posto que, como foi pontuado, sabe-se que naquele momento ele não expressa a verdade. Interessante seria se ele tivesse o movimento de engajamento em um processo analítico para que se possa, mediante um trabalho terapeutico de qualidade, oferecer suporte nas questões, angústias, demandas deste indivíduo.
Olá, pode sim ser um transtorno psiquiátrico. Provavelmente um transtorno de personalidade associado a mentira patológica. Mas o ideal é que passe por uma consulta para fazer o diagnóstico correto.
Acredito que possa ser um transtorno psiquiátrico, sim. Tentaria pensar para além dessas mentiras. Pelo que você disse, há invenções sobre sua própria história, raiva, sobre pessoas próximas, parece que tem uma persecutoriedade com as pessoas que desmentem. Tentaria notar se essas mentiras tem relação com uma vivência mais agradável do que a realidade.
Como os colegas disseram acima, ele precisaria desejar algum tipo de tratamento, mas caso haja “brecha”, converse sobre a importância de cuidar da própria saúde, sem pontuar as mentiras, que pelo visto, para ele são verdades.
As mentiras e a crença em suas próprias versões podem sim estar encobrindo algum sofrimento psíquico. Como a colega bem colocou, existe uma certa persecutoriedade no discurso e, quando "ataca" quem o desmente, pode estar se defendendo da realidade. Acredito que um tratamento seria de muita ajuda, mas entendo o quão difícil poderia ser sugerir isso ao seu familiar. Caso o faça, busque não citar as mentiras (uma vez que, para ele, são verdades), mas informar sobre como uma ajuda profissional poderia lhe proporcionar melhoria na qualidade de vida e nas relações.
Para quem está ao redor, também pode ser difícil lidar com essa situação e os transtornos causados por ela. O suporte emocional é válido para todos os envolvidos.
Olá! Realmente a mentira compulsiva desgasta relações e dificulta a manutenção do vínculo, principalmente para familiares. Respondendo sua questão, esta tendência a mentir pode estar associada a um distúrbio sim. Para entender o caso em particular e iniciar um tratamento é necessário a intervenção psiquiátrica e psicológica (de preferência na abordagem cognitivo comportamental). O tratamento irá ajudá-lo a entender os gatilhos que o instigam a mentir, melhorar a autoestima, ter o entendimento sobre o funcionamento psicológico, atenuar o comportamento prejudicial, criar repertório de enfrentamento e também de tolerância à frustração, entre outros. Aconselho atendimento psicológico para os familiares próximos também, pois como falei inicialmente, o contato com pessoas com este perfil desestabiliza e pode trazer consequências negativas.
Olá! Vou concordar com meus colegas: tudo indica ser um transtorno de personalidade. Indico que você procure ler sobre: Mitomania, um distúrbio onde a pessoa tem compulsão em mentir. Raramente um mentiroso vai procurar ajuda profissional. Procure você mesmo conhecer mais a respeito da Mitomania, até para se proteger desse familiar. Boa sorte!


Não adiantará confrontá-lo sobre as possíveis "mentiras", como você já percebeu, isso só o torna mais agressivo e o faz atacar as pessoas que o contrariaram. Procure a ajuda de um profissional, psicólogo e psiquiatra (os dois). Ambos podem tratá-lo para que esses sintomas diminuam e ele tenha uma melhor qualidade de vida.
Provavelmente um problema psiquiátrico, um transtorno de personalidade. Porém nesses caso é muito difícil que a pessoa aceite ir em uma consulta. Porém seria interessante vocês recomendarem ele procurar um psicólogo. Mas não recomende devido as mentiras, fale sobre os benefícios de fazer terapia, aborde como um questão positiva, na qual ele vai ver que vai ganhar com isso. Pois confronta não vai adiantar. Pois caso ele aceite e vá a um profissional o diagnóstico poderá ser feito, e caso o psicólogo veja necessidade vai encaminhá-lo a um psiquiatra também.
Sim, pode ser um transtorno de personalidade, como mencionaram meus colegas acima. No entanto, nada que não possa ser tratado com profissionais preparados para fazer o levantamento e e tratamento. A família pode contribuir com informações, orientações, benefícios do tratamento mas, a decisão de buscar ajuda será sempre dele. Espero ter ajudado.
Olá
Sim provavelmente há um transtorno psiquiátrico por traz disso, mas será importante saber se sempre foi assim ou desde quando vem tendo este comportamento para uma melhor avaliação, caso o problema tenha começado de um tempo para cá, busque ajuda imediatamente, pode ser uma causa neurológica.
Olá. Diante de seus relatos e ainda necessitando de maiores informações a serem obtidas em sessão de terapia com um ótimo Psicólogo Clínico, esta pessoa demonstra sinais e sintomas de mitomania, que é um importante transtorno psicológico algumas vezes associado à depressa e ansiedade.

torna-se oportuno ser acompanhado por um Psicólogo Clínico, em psicoterapia.

Espero ter ajudado.
Conte comigo.
Grato.
Você está descrevendo um quadro chamado Mitomania. Procure orientação psicanalítica. Boa sorte!
Olá, li os comentários dos meus colegas e concordo com algumas pontuações. Mas sim, seria muito bom a ajuda de um psicólogo. Mas queria saber: este parente mora com você? A família se sente preocupada? O que está te causando preocupação diante da mentira dele? Bacana sua preocupação, investigue, bjs
Sugiro procurar um psicólogo cognitivo-comportamental para uma avaliação mais precisa
Você relata que tem um familiar, porém para se podermos como profissionais da psicologia comentar mais assertivamente precisaríamos de muito outros dados. Este familiar é muito próximo, um filho, irmão, sobrinho? Mora junto (sob o mesmo teto)com este familiar? Até que ponto esta mentira está afetando toda a família? ou apenas alguns? Sobre a fala dele sobre ter sido trocado na maternidade, pode ser um problema de auto-estima, desvalor, desamor, desamparo dentre outros problemas que o fazem verbalizar e acreditar neste fato. Pode ser sim um distúrbio psicológico, neurológico, porém somente após ele passar por uma avaliação criteriosa de um profissional da saúde é que se poderá dar um melhor diagnóstico e posteriormente um acompanhamento de um psicólogo acredito que da abordagem TCC (Terapia Cognitivo Comportamental)
Boa noite. Não é possível fechar algum diagnóstico apenas com as informações fornecidas por você e por aqui. É preciso avaliar todo um contexto e isso só pode acontecer em uma avaliação psicológica e psiquiátrica. E na grande parte das vezes isso leva mais de uma sessão. Você não pode forçar ninguém a fazer um tratamento se a própria pessoa não vê a necessidade. Pode até orientar e sugerir, mas nunca forçar. Atenciosamente.
Boa noite. Fico me perguntando qual papel esse membro assume na família. O "diferente" é visto! De alguma forma ele pode estar denunciando em seus sintomas uma questão geracional. Espero que tenha feito sentido pra você. Fico à disposição.
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Olá!
Para maior precisão, além das situações relatadas, é necessário levantamento de mais dados para aprofundado do caso. Busque ajuda de um psiquiatra para diagnóstico e possível encaminhamento a tratamentos adequados.
Olá!
Eu indico para seu familiar, que ele busque acompanhamento psicológico e médico, para que possa ser feito um diagnóstico assertivo, assim como um tratamento também.
Um grande abraço, Vivian.

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