Tomo Fluoxetina á mais de 15 anos, ainda terá eficácia?

3 respostas
Tomo Fluoxetina á mais de 15 anos, ainda terá eficácia?
Dra. Maria Irene Leal
Psiquiatra
Salvador
Olá, boa tarde! Medicações como a Fluoxetina não costumam apresentar efeito de tolerância, ou seja, o corpo "acostumar" e perder efeito com o tempo. Dessa forma, elas costumam se manter eficazes sim! De qualquer forma, recomendo retornar a um profissional que possa avaliar a necessidade de manutenção da fluoxetina no seu caso! Espero que tenha ajudado.

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Dr. Matheus Azevedo
Psiquiatra
Salvador
Olá! A fluoxetina não é um medicamento que gera perda de eficácia devido ao tempo de uso. Muitos pacientes permanecem com a mesma dose por anos e continuam estáveis. É importante ter um acompanhamento regular para avaliar a necessidade de continuar o medicamento, ou, em caso de piora, se não são necessários ajustes ou mudanças do esquema. Boa sorte!
Os antidepressivos, de uma forma geral, não "perdem o efeito" com o uso continuado. Ou seja, não existe relação de "tolerância" com antidepressivos. Muitas pessoas têm a falsa crença de que, se os antidepressivos forem tomados por muito tempo, "perdem seu efeito", pois o corpo "se acostumaria" com o remédio. Isso não ocorre.

Portanto, se você está bem, não há motivos para trocar a medicação. Lembre-se sempre de que a medicação nunca deve ser descontinuada sem a supervisão médica.

Caso você esteja descompensando após tanto tempo de uso regular da medicação, existem algumas possibilidades que devem ser investigadas com seu médico assistente: troca de marcas ou laboratórios (marcas de qualidade inferior), interações medicamentosas que possam estar diminuindo o efeito da fluoxetina, piora da gravidade do seu transtorno devido a fatores ambientais, piora do sono, descompensações metabólicas, condições clínicas interferindo na piora do transtorno mental, entre outros.

Em resumo, há um conjunto de fatores que podem contribuir para a descompensação de um paciente anteriormente estabilizado. Esses fatores devem ser avaliados de maneira criteriosa e individualizada durante as consultas, e, ao final, pode-se revisar a terapia medicamentosa e rever hábitos do paciente.

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