Topiramato causa a diminuição do desejo sexual ou seja perda do libido feminino?

Sim .... Pode causar
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Quaisque alteraçōes hormonais podem causar diminuição da libido feminina. E as alteracōes hormonais são muito frequentes com motivos diversos. A perda pode estar relacionada ao motivo pelo qual foi prescrita a medicação, tendo-se em vista que esta queixa é muitíssimo rara apenas pelo uso. Confie em seu médico.

Não é um efeito colateral comum relacionado ao topiramato, porém pode ocorrer. Quando ocorre normalmente é após 4 semanas do início do uso e em pacientes que utilizam outras medicações contínuas concomitantemente. Discuta este efeito colateral com o seu neurologista! Abraços e boa semana.

O topiramato pode sim afetar a libido tanto em homens como em mulheres. O médico poderá orientar a redução da dose ou a suspensão do tratamento.

Essa é uma dúvida muito válida e pouco falada... O topiramato sim pode afetar o desejo sexual, especiallmente em algumas mulheres (embora isso não seja tão comum. Outros efeitos dele são mais comuns como formigamento, sonolência, etc...), por mudanças no humor, na energia e na sensibilidade neurológica. Nem todo mundo sente isso, mas se for o seu caso sempre temos a opção de ajuste do tratamento.

Olá! Essa é uma pergunta muito válida, especialmente porque o desejo sexual é um aspecto importante da qualidade de vida e, muitas vezes, pouco falado durante o tratamento neurológico.

O topiramato é um medicamento utilizado para tratar enxaqueca, epilepsia e, às vezes, como auxiliar na perda de peso. Ele pode, sim, alterar o desejo sexual em algumas mulheres, embora isso não aconteça com frequência. Quando ocorre, geralmente está associado a doses mais altas ou ao uso combinado com outros medicamentos (o que chamamos de politerapia).

Algumas pacientes relatam diminuição da libido (vontade sexual) ou dificuldade para alcançar o orgasmo nas primeiras semanas do tratamento. Felizmente, esses efeitos costumam melhorar após ajuste de dose ou suspensão do medicamento, se necessário. Mas é fundamental conversar com um profissional antes de qualquer mudança no tratamento.

Cada pessoa reage de forma única, e é por isso que o acompanhamento médico próximo é tão importante. Avaliar de forma individualizada permite equilibrar o controle dos sintomas com a manutenção do bem-estar físico, emocional e sexual.

Se sentir que algo mudou no seu corpo ou no seu desejo sexual desde que começou o topiramato, estou à disposição para te ouvir e encontrar a melhor solução. Será um prazer cuidar de você com respeito, acolhimento e atenção aos detalhes que realmente importam.

Excelente pergunta — e é importante abordar esse tema com clareza, pois alterações no desejo sexual (libido) podem ocorrer com alguns medicamentos que atuam no sistema nervoso central, incluindo o Topiramato (Topamax).

O Topiramato é um neuromodulador usado com frequência no tratamento da enxaqueca crônica, epilepsia e, em alguns casos, como coadjuvante no controle do peso ou de sintomas de humor. Embora ele tenha um bom perfil de tolerabilidade, em algumas pessoas pode, sim, estar associado a redução da libido, principalmente nas mulheres.

Os principais mecanismos envolvidos são:

1⃣ Efeito no sistema nervoso central – o Topiramato atua modulando neurotransmissores como GABA e glutamato, que influenciam diretamente a regulação da ansiedade, do prazer e da motivação. Essa modulação pode causar redução do interesse sexual ou menor resposta ao estímulo.

2⃣ Alterações hormonais secundárias – em alguns casos, o Topiramato pode interferir no metabolismo de hormônios sexuais ou na absorção de anticoncepcionais hormonais, o que pode contribuir para flutuações hormonais leves e consequente impacto sobre o desejo.

3⃣ Efeitos indiretos – perda de peso rápida, sonolência, fadiga, boca seca ou alterações de humor também podem reduzir o bem-estar geral e a disposição sexual, mesmo que de forma transitória.

É importante ressaltar que essa reação não é universal — muitas pessoas usam o Topiramato sem apresentar nenhuma mudança perceptível na libido. Quando ocorre, a intensidade costuma ser leve e reversível após ajuste de dose ou troca de medicação.

Caso você perceba esse tipo de alteração, o ideal é conversar com o neurologista que prescreveu o tratamento. O médico pode avaliar se o sintoma está relacionado ao medicamento, verificar possíveis causas hormonais, e ajustar o tratamento, sempre preservando o controle da enxaqueca ou epilepsia.

Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual.

Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, em consultas presenciais em Cuiabá e São Paulo e também em atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, tratamento da enxaqueca e acompanhamento de efeitos colaterais de medicamentos neurológicos, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.

Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835

Sim, o topiramato pode causar diminuição do desejo sexual (queda da libido) em algumas mulheres, embora esse efeito colateral não ocorra em todos os casos. Ele é um anticonvulsivante amplamente utilizado em neurologia e psiquiatria, tanto para epilepsia, quanto para enxaqueca, transtorno bipolar e compulsões alimentares. Seu mecanismo de ação envolve a modulação dos neurotransmissores GABA e glutamato, o que ajuda a estabilizar a atividade cerebral, mas também pode afetar o equilíbrio de substâncias que participam do circuito do prazer e da motivação, como dopamina e serotonina. Em algumas mulheres, essa regulação pode reduzir a sensibilidade emocional, a excitação ou o interesse sexual — principalmente em doses mais altas (acima de 100 mg/dia) ou quando o topiramato é usado em associação com antidepressivos ISRS, como fluoxetina, sertralina ou escitalopram, que também podem interferir na libido. Além disso, o topiramato pode causar efeitos indiretos, como fadiga, perda de peso excessiva, alteração do humor ou leve apatia, que contribuem para a redução do interesse sexual. No entanto, há também pacientes que relatam o oposto — melhora da libido — quando o medicamento reduz sintomas de compulsão, irritabilidade ou dor crônica, o que mostra que o efeito pode variar conforme o perfil neuroquímico individual. Caso perceba que a perda de libido está impactando sua qualidade de vida, é importante conversar com seu neurologista. Em alguns casos, pequenas ajustas de dose, troca de horário de uso ou associação com suplementos ou medicações reguladoras hormonais e dopaminérgicas (quando indicadas) podem ajudar a equilibrar o quadro. Também vale lembrar que o desejo sexual depende de múltiplos fatores — hormonais, emocionais e relacionais —, e uma avaliação integrada pode identificar outras causas concomitantes, como uso de anticoncepcionais, estresse crônico ou distúrbios do sono. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, saúde da mulher, regulação neuro-hormonal e medicina do sono, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira - Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728