Um adulto diagnosticado com autismo leve, deveria falar sobre isso com seus colegas de trabalho?
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Um adulto diagnosticado com autismo leve, deveria falar sobre isso com seus colegas de trabalho?
Autista de grau leve, você deve estar falando de Síndrome de Asperge. Se chega a conseguir trabalho, o que sou a favor, não tem como o empregador não saber e os demais colegas de trabalho, em consequência não vejo porque não falar. Se conseguiu trabalhar é vitorioso e o preconceito tem que acabar, são pessoas e não rótulos.
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Fiquei pensando sobre que sentido teria falar sobre isso com os colegas de trabalho. Por exemplo, se a pessoa sente dificuldade em alguma atividade do trabalho devido ao autismo, pode ser interessante ela esclarecer isso com seus colegas, para que possa se ocupar de outras atividades ou ir desenvolvendo esta mais difícil aos poucos. Pode ser que falar sobre o autismo com os colegas tenha um outro sentido, como o querer contar algo sobre si mesmo... Pode ser que essa ideia de comunicar o diagnóstico parta mais de familiares do que da pessoa em si. Portanto, é difícil dar uma resposta fechada para isso. Penso que é importante, em uma psicoterapia, refletir sobre a própria identidade e qual significado o diagnóstico tem para si mesmo. Somos seres humanos e o que somos não se resume a uma descrição diagnóstica, então é preciso ter cuidado para não sobrevalorizar esse elemento.
Olá. Pode ser interessante compartilhar com o outro as dificuldades que apresentamos no dia a dia, porém nem sempre o outro deseja ouvir ou saberá ouvir sobre as nossas questões. Este é o ponto difícil quando pensamos nas relações, as consequências de todos os nossos atos e palavras com o outro. Aconselho o acompanhamento psicológico para que as questões da interação social possam ser trabalhadas de forma que causem menos sofrimento a você. Lembrando que independente do espectro, todos nós apresentamos dificuldades para nos relacionarmos, cada um a sua maneira. Pense sobre o acompanhamento.
Se ele foi diagnosticado como autista leve, supõe-se que algumas dificuldades tenham sido descobertas também.
Deste modo, é importante um acompanhamento profissional que possa fazê-lo pensar a respeito de uma série de questões que podem surgir a partir dessa descoberta na vida adulta. Entre essas questões estão todas as relações sociais, inclusive de trabalho.
Assim, penso que antes de decidir falar ou não, seja interessante primeiramente pensar num suporte terapêutico para, juntamente com o profissional, elaborar esses e outros tantos tópicos que podem surgir.
Um psicólogo pode ajudar.
Deste modo, é importante um acompanhamento profissional que possa fazê-lo pensar a respeito de uma série de questões que podem surgir a partir dessa descoberta na vida adulta. Entre essas questões estão todas as relações sociais, inclusive de trabalho.
Assim, penso que antes de decidir falar ou não, seja interessante primeiramente pensar num suporte terapêutico para, juntamente com o profissional, elaborar esses e outros tantos tópicos que podem surgir.
Um psicólogo pode ajudar.
O que falar e o que não falar de nossas vidas... Esse é um tema muito interessante. Se você for bastante seguro de si mesmo e acredita que pode arcar com as consequências, vá em frente, mas lembre-se, nossa sociedade carrega muitos pré-conceitos. E infelizmente o preconceito em relação a doenças psiquiátricas é maior ainda. Conto a você que já trabalhei em hospitais psiquiátricos e muitas pessoas tidas como normais, tinham medo de entrar lá para visitar seus próprios familiares. Um conselho que dou a você é que busque uma psicoterapia para conversar sobre todas essas questões e quando se sentir seguro para tal, aí sim faça o que tiver que fazer. Mas pelo simples fato de você ter feito esta pergunta aqui, demonstra que você precisa amadurecer isso antes.
Att Eduardo
Att Eduardo
Olá, pergunta interessante: O que pode-se falar ou não sobre as dificuldades que o individo enfrenta quer seja de conteúdo patologico, psiquico, trabalho, social, politica, economico, etc?
Infelizmente as pessoas se queixam muito de não ter com quem conversar, devido ao compromisso e modo de vida das pessoas, principalmente das grandes cidades. No entanto, ressalto que a fala pode ser sim um alivio de muitas tensões, mas o que falar, quando falar e porque falar também deve ser avaliado. Qual a objetivo em partilhar um problema? O que que você espera dessa conversa? Pense nisso, avalia os seus pensamentos e as emoçoes que são desencadeadas por estes pensamentos e depois decida por um comportamento que tenha funcionalidade.
Infelizmente as pessoas se queixam muito de não ter com quem conversar, devido ao compromisso e modo de vida das pessoas, principalmente das grandes cidades. No entanto, ressalto que a fala pode ser sim um alivio de muitas tensões, mas o que falar, quando falar e porque falar também deve ser avaliado. Qual a objetivo em partilhar um problema? O que que você espera dessa conversa? Pense nisso, avalia os seus pensamentos e as emoçoes que são desencadeadas por estes pensamentos e depois decida por um comportamento que tenha funcionalidade.
Claro , um trabalhador diagnosticado com autismo leve , poderá compartilhar com seus colegas seu diagnostico , facilitará o tratamento.
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