Uma criança com 8 anos de idade já se mas turba? Quando isso ocorre o que se deve fazer?
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Uma criança com 8 anos de idade já se mas turba? Quando isso ocorre o que se deve fazer?
A masturbação infantil pode ocorrer já entre 4 e 10 anos como parte do desenvolvimento psicosexual normal descrito por Freud e confirmado em estudos comportamentais recentes. Nessa faixa etária, trata-se de autoexploração genital não erotizada, motivada por curiosidade ou sensação de alívio e prazer físico, sem conotação sexual adulta.
A conduta é orientar pais ou responsáveis a manter postura neutra, evitar punições e apenas reforçar noções de privacidade.
É importante investigar quando:
há frequência excessiva associada a ansiedade ou regressão comportamental;
há verbalizações ou gestos com conteúdo sexual adulto (sugerindo exposição inadequada ou abuso);
o comportamento interfere em atividades diárias ou relações sociais.
Nesses casos, recomenda-se avaliação com psicologia infantil e, se necessário, encaminhamento a neuropediatria ou psiquiatria infantil para investigação de comorbidades comportamentais.
A conduta é orientar pais ou responsáveis a manter postura neutra, evitar punições e apenas reforçar noções de privacidade.
É importante investigar quando:
há frequência excessiva associada a ansiedade ou regressão comportamental;
há verbalizações ou gestos com conteúdo sexual adulto (sugerindo exposição inadequada ou abuso);
o comportamento interfere em atividades diárias ou relações sociais.
Nesses casos, recomenda-se avaliação com psicologia infantil e, se necessário, encaminhamento a neuropediatria ou psiquiatria infantil para investigação de comorbidades comportamentais.
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É algo que pode ocorrer de forma natural, como uma autodescoberta. O importante é não agredir a criança.
Sim, é possível e é esperado que uma criança de 8 anos já tenha comportamentos de autoexploração genital (masturbação).
Isso faz parte do desenvolvimento psicosexual normal da infância.
a conduta é apenas orientação tranquila
Se:
a criança faz sozinha, em ambiente privado
não há dor ou lesão
não há linguagem sexualizada adulta
não há excessiva frequência fora de contexto
A conduta deve ser naturalizar + educar sobre privacidade, NÃO reprimir.
Isso faz parte do desenvolvimento psicosexual normal da infância.
a conduta é apenas orientação tranquila
Se:
a criança faz sozinha, em ambiente privado
não há dor ou lesão
não há linguagem sexualizada adulta
não há excessiva frequência fora de contexto
A conduta deve ser naturalizar + educar sobre privacidade, NÃO reprimir.
Não é comum inicar nesta idade, pode se tratar de algum transtorno psicológico, recomendo consulta inicial com psicologia ou psiquiatria para melhor esclarecimento.
Sim, pode ser normal. Entre os 5 e 10 anos, muitas crianças descobrem que tocar os genitais provoca sensações agradáveis, é uma forma natural de autoconhecimento corporal, não necessariamente com conotação sexual adulta.
O comportamento costuma ser:
Ocasional
Feito em momentos de tédio
Ansiedade ou curiosidade;
Sem secreções, sem dor e sem comportamento sexualizado intenso.
É importante diferenciar o comportamento exploratório normal de algo que exige avaliação médica ou psicológica.
- O ato é compulsivo, excessivo (muitas vezes ao dia, interferindo na rotina);
- Há sinais de puberdade precoce (pêlos, odor axilar, aumento testicular ou mamário precoce);
- A criança apresenta linguagem ou atitudes sexualizadas incomuns para a idade;
- Existe histórico de abuso sexual ou exposição a conteúdo adulto.
Nessas situações, é indicado:
Avaliação médica (pediatria ou endocrinologia) — para descartar puberdade precoce;
Avaliação psicológica ou psiquiátrica infantil, se houver sofrimento emocional ou comportamento repetitivo compulsivo.
O que você devem fazer?
- A orientação deve ser tranquila, sem repreensão nem incentivo:
Orientar com naturalidade:
“Seu corpo é seu, e é normal conhecer seu corpo. Mas isso é algo íntimo, que deve ser feito em um local reservado.”
Evitar castigos ou vergonha:
Repreensões severas podem gerar culpa e ansiedade relacionadas ao corpo.
Promover diálogo e educação sexual adequada à idade:
Ensinar limites, privacidade e o conceito de consentimento (“ninguém pode tocar nas suas partes íntimas além de você ou o médico com seus responsáveis por perto”).
O comportamento costuma ser:
Ocasional
Feito em momentos de tédio
Ansiedade ou curiosidade;
Sem secreções, sem dor e sem comportamento sexualizado intenso.
É importante diferenciar o comportamento exploratório normal de algo que exige avaliação médica ou psicológica.
- O ato é compulsivo, excessivo (muitas vezes ao dia, interferindo na rotina);
- Há sinais de puberdade precoce (pêlos, odor axilar, aumento testicular ou mamário precoce);
- A criança apresenta linguagem ou atitudes sexualizadas incomuns para a idade;
- Existe histórico de abuso sexual ou exposição a conteúdo adulto.
Nessas situações, é indicado:
Avaliação médica (pediatria ou endocrinologia) — para descartar puberdade precoce;
Avaliação psicológica ou psiquiátrica infantil, se houver sofrimento emocional ou comportamento repetitivo compulsivo.
O que você devem fazer?
- A orientação deve ser tranquila, sem repreensão nem incentivo:
Orientar com naturalidade:
“Seu corpo é seu, e é normal conhecer seu corpo. Mas isso é algo íntimo, que deve ser feito em um local reservado.”
Evitar castigos ou vergonha:
Repreensões severas podem gerar culpa e ansiedade relacionadas ao corpo.
Promover diálogo e educação sexual adequada à idade:
Ensinar limites, privacidade e o conceito de consentimento (“ninguém pode tocar nas suas partes íntimas além de você ou o médico com seus responsáveis por perto”).
Especialistas
Patricia Gomes Damasceno
Neurologista, Médico do sono, Neurofisiologista
Fortaleza
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