Prof. Sandra Mara Comper

Estresse

O estresse é uma resposta natural do corpo diante de uma situação que o cérebro interpreta como perigosa, agressiva, de risco. No entanto, estresse em excesso e constante é nocivo. Na terapia cognitiva, o sujeito aprende a avaliar se o pensamento diante de determinada situação é realista (ou não) e sua capacidade de lidar com aquela situação. Aprende a identificar os sinais emitidos pelo corpo, entender e controlar os sintomas (com técnicas de respiração e relaxamento muscular), enviando assim uma mensagem ao cérebro de que nenhum ataque ocorrerá (lembrando que o estresse é o mecanismo de evolução que faz com que o animal lute ou fuja para sobreviver diante de uma ameaça).

Transtornos de ansiedade

São transtornos que causam mal estar como angústia ao pensar em coisas ruins que podem acontecer, ir muitas vezes ao banheiro para fazer xixi ou cocô (por nervosismo), medo de perder o controle, aceleramento do coração, entre outros sintomas. Muitas vezes, o paciente acredita que alguma coisa está errada com o corpo (nó na garganta, taquicardia, etc) e começa a fazer vários exames que não acusam nada, e o médico informa ser estresse. A terapia é fundamental para o desaparecimento do quadro, pois age na causa (as medicações fazem o controle dos sintomas; quando se pára de tomar, há grande chances dos sintomas voltarem sem a psicoterapia).

Aplicação de testes e escalas

Os testes e escalas são instrumentos que ajudam a compreender e diagnosticar problemas e doenças (demências, depressão, ansiedade, problemas de memória entre outros). Servem também como parâmetro de melhora em um tratamento (entender se o paciente está melhorando, se o tratamento está sendo eficaz, etc). Eles só podem ser administrados por profissionais especialistas e necessitam ter aprovação/validade no Brasil (nem todos os testes são validados para serem usados aqui).

Aconselhamento Psicológico

O aconselhamento psicológico é realizado nos casos em que a pessoa tem alguma dificuldade bem específica, momentânea e que não esteja impactando a ponto de comprometer o dia a dia dela nem sua saúde (por exemplo, está com dificuldade de se adaptar a uma mudança de cidade, de curso, dúvida sobre o término de um relacionamento, etc; mas quanto ao resto, não está deixando de fazer as coisas ou atrapalhando outras partes da sua vida).

Avaliação da inteligência

A avaliação de inteligência serve para verificar se o indivíduo tem a capacidade intelectual dentro da média esperada, abaixo (deficiência intelectual) ou acima da média (altas habilidades ou "superdotado"). Através da aplicação de uma densa bateria de testes e de uma escala de funcionalidade (entender o que a pessoa é capaz ou não de fazer no dia a dia) é possível identificar o QI (quociente intelectual) e suas habilidades no dia a dia.