Adriana Buarque de Holanda

Sou Psicanalista Clínica formada e credenciada pelo Instituto de Estudos Psicanalíticos GESCLIP em Recife. Tenho orientado meu trabalho a partir do "tripé psicanalítico", que inclui formação continuada, a partir de leituras, participação em grupos de estudos e em eventos de formação; supervisão clínica junto a um profissional Psicanalista com experiência comprovada e análise pessoal, imprescindível para a promoção da boa saúde mental.
Provavelmente você já ouviu falar das diversas abordagens teóricas referentes à Psicanálise, tais como a abordagem freudiana, lacaniana, kleiniana, entre muitas outras. Na minha opinião, a Psicanálise deve ser enxergada em sua integralidade, de maneira que variados modelos teórico metodológicos podem ser acionados de acordo com as demandas que vão sendo apresentadas na clínica. Obviamente podemos nos identificar com um ou outro autor, interessante para o perfil focal da clínica - e no meu caso destaco o Pediatra e Psicanalista Donald Winnicott, que muito contribui para a compreensão das questões adolescentes - no entanto, o diálogo entre abordagens é fundamental, assim como a atualização dos temas com vistas a abarcar os problemas contemporâneos.
A Psicanálise não trabalha com fórmulas prontas. Ao contrário, leva em consideração a imensurável riqueza da individuação humana e suas subjetividades. Podemos dizer que cada cliente exige um esforço de investigação único, com planejamento terapêutico próprio. A partir do discurso livre, se escutando, o cliente pode ter insights (percepções reveladoras) que o levam a compreender os porquês da forma com que pensa, sente e se comporta junto às pessoas e em diferentes circunstâncias, desenvolvendo suas próprias ferramentas psíquicas. Cabe ao Psicanalista oferecer uma escuta atenta e intervenções pontuais, isentas de juízos de valor, com vistas a orientar o cliente rumo a uma melhor percepção de si, ao processo de empoderamento e cura, garantindo a ética e o sigilo profissional.
A Psicanálise investiga o inconsciente humano, onde residem, por exemplo, os traumas e desejos que normalmente não acessamos conscientemente, o qual é revelado através dos processos de comunicação, em especial a fala, assim como nos conteúdos dos sonhos. Como já deu para perceber por aqui, procuro sempre explicar o funcionamento da terapia de base psicanalítica. Considero essa psicoeducação importantíssima para que o cliente esteja a par dos processos, do andamento e das benesses do trabalho que é realizado comigo. Quanto maior o engajamento do cliente, melhores são os resultados da análise.
Por fim, acredito que a empatia - a capacidade de se colocar no lugar do outro - favorece um acolhimento genuíno, podendo ser mais importante que o domínio das teorias e métodos. O trabalho analítico é o encontro entre duas almas, atividade que desempenho com muito amor.