Dr. Guilherme Horbilon de Castro

O olhar consegue transparecer os mais variados sentimentos como tristeza, cansaço, raiva, angústia, alegria e até mesmo paixão. Um olhar marcante é capaz de transmitir confiança e conquistar. A região dos olhos é a que demonstra os primeiros sinais do envelhecimento com formação de rugas, bolsas, manchas e flacidez, por isso ela precisa de cuidados específicos. A sensação de “olhar cansado” é muito comum no nosso consultório.

O envelhecimento da região periorbital é complexo. Ele é estabelecido pela destruição da delicada arquitetura da região, que pode ser observada a partir dos 25 anos de idade.

Existem 4 mecanismos principais:

Alteração da pele das pálpebras;
Reabsorção óssea;
Alteração dos músculos;
Frouxidão dos ligamentos.
Esse envelhecimento gera flacidez, sobras de pele, rugas dinâmicas e estáticas e evidenciação de bolsas de gordura. Todas essas alterações fazem o rosto ter expressão de cansaço, envelhecimento e tristeza.

Para melhorar esses efeitos, algumas vezes, são necessárias associações de técnicas de tratamento. A cirurgia estética das pálpebras chamada de Blefaroplastia tem o principal objetivo diminuir os “excessos”.

A “orelha em abano” é uma alteração do formato da orelha e existe em cerca de 3% a 5% da população (mais estudos em caucasianos). Tem origem hereditária.

Essa proeminência maior das orelhas pode ser causada pela malformação de algumas estruturas específicas: concha e anti-hélice. Isso deixa a orelha mais distante da cabeça. O lóbulo da orelha também pode estar proeminente.

A melhor época de realizar a cirurgia de correção das orelhas em abano chamada OTOPLASTIA é na infância (a partir dos 6 anos).

Mas, atualmente a maior parte das cirurgias de otoplastia que realizamos são em adultos. As técnicas tem objetivo de tratar as três principais regiões da orelha que causam a proeminência: anti-hélice, concha e lóbulo.

A cicatriz da cirurgia fica escondida atrás da orelha. Mas em alguns casos selecionados pode ser realizado técnicas que não envolvem cortes externos.

No pós-operatório o (a) paciente usa uma faixa compressiva elástica (semelhante a faixa de tenista ou bailarina) por cerca de 15 dias.

Voltada para transformar a aparência do nariz, a rinoplastia está entre as cirurgias mais realizadas no Brasil e no mundo. Ela é capaz de melhorar a aparência e a funcionalidade do nariz. Seja por fins estéticos ou funcionais, a cirurgia promove qualidade de vida ao paciente e pode ser associada a procedimentos complementares, como correção do septo nasal (septoplastia), correção da hipertrofia de conchas nasais (turbinectomia) e cirurgia para sinusite crônica (sinusectomia).

Na técnica fechada, as incisões são realizadas no interior das narinas, sem corte externo. Como o cirurgião estará atuando sem muita visão as estruturas nasais, o Dr. Guilherme Horbilon prefere indicá-la para modificações menores e principalmente do dorso nasal. Neste caso não fica nenhuma cicatriz aparente.

A rinoplastia revisional é aquela rinoplastia realizada em um paciente já submetido à procedimento cirúrgico na pirâmide nasal. Dessa forma o nariz a ser operado já possui cicatrizes (fibroses e retrações), tem as cartilagens já modificadas (ressecções da cirurgia anterior) a vascularização e elasticidade da pele não são as mesmas de antes da cirurgia. A rinoplastia revisional pode ser secundária (rinoplastia secundária), terciária, quaternária e assim por diante

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