Isadora Barretto

Ok, todos já ouvimos falar em algum momento de psicanálise. Ela está nos filmes, em nosso vocabulário cotidiano, em nosso imaginário social, nos podcasts que escutamos. Mas o que exatamente é a psicanálise? Como funciona um processo analítico e o que ocorre entre as famosas (e tão misteriosas!) quatro paredes de um consultório?

Embora nenhuma teoria dê conta de responder a essas perguntas e cada experiência analista-paciente (ou analisando) seja extremamente singular, podemos pensar, com a ajuda do psicanalista inglês Wilfred Bion, em três clínicas básicas da psicanálise, que funcionam de modo complementar: a clínica da continência, a clínica do confronto e a clínica da ausência.

A partir dessa ideia inicial, a tarefa do analista na clínica da continência seria a de acolher, elaborar e interpretar as angústias e fantasias trazidas pelo seu paciente, devolvendo-as a ele de modo que elas passem a fazer sentido e se tornem mais suportáveis.

Já na clínica do confronto, o ponto estaria no desalojamento do sujeito, enfrentando as resistências do paciente para a descristalização de certezas e a introdução da dúvida e do questionamento.

Em outras palavras, enquanto a clínica da continência teria por função dar sentido, a do confronto trabalharia no desfacelamento de nossas convicções que, de tão sólidas, por vezes nos impedem de seguir em frente.

Se esses dois modelos clínicos são de fácil entendimento, a clínica da ausência traz em si uma ideia já mais complexa - e até mesmo filosófica -, pensando na ideia de um vazio primordial e na capacidade de se tolerar o mistério e as incertezas intrínsecas à própria vida.

Construção de sentido, desconstrução de sentido e aceitação do não-sentido. Onde será que estaria sua possibilidade de transformação hoje? Vamos juntos?

• Depressão

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• Dependência tecnológica

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• Ansiedade da Separação

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• Dificuldades no relacionamento

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• Distúrbios alimentares

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• Ansiedade

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• Ataque de pânico

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• Transtornos De Estresse

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• Alterações do humor

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• Transtornos afetivo-emocionais

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• Transtornos fóbicos

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• Disfunções sexuais psicogênicas

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• Bullying

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• Conflitos de relacionamento

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• Abandono Afetivo

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• Transexualidade

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• Síndrome de Burnout

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• Relacionamento abusivo

• Mestre em Memória Social (Linha de pesquisa: Memória, Subjetividade e Criação), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2018

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• Mestrado em Psicanálise, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 2016

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• Formação em Psicanálise, Instituto Sedes Sapientiae, 2020

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• Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), 2018

• Freudiana

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• Psicanálise Contemporânea

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• Psicanálise com Adultos

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• Sexualidade

• Membro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi (2024 - atual)

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• Membro do grupo Generidades: Identidades, gêneros e desejo - Instituto Sedes Sapientiae (2022 - atual)

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• Psicanalista co-fundadora da Rede Elaborar (2019-2023)

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• Psicanalista do Plantão da Casa1, responsável pelo Atendimento Psicosocial de pessoas LGBTI+ em estado de emergência e vulnerabilidade social (2019 - 2020)