A retirada da Fenitoína pode causar crise de abstinência?
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A retirada da Fenitoína pode causar crise de abstinência?
A retirada da fenitoína não dá crise de abstinência, mas deve ser feita pelo seu médico.
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A fenitoína como outra qualquer medicação controlada, não pode ser retirada de forma brusca. Deverá ser realizado o desmame da mesma, conforme orientação do neurologista
Olá! Sua dúvida é muito importante — e é essencial compreender os cuidados necessários na retirada da Fenitoína, especialmente em pacientes que a utilizam para controle de crises convulsivas.
A Fenitoína é um anticonvulsivante que age estabilizando a atividade elétrica cerebral. Quando ela é suspensa de forma abrupta, o cérebro pode reagir com aumento da excitabilidade neuronal, o que eleva o risco de recorrência de crises convulsivas, mesmo em pessoas que estavam há muito tempo controladas.
No entanto, diferentemente de algumas outras medicações, a Fenitoína não causa “crise de abstinência” no sentido clássico, como ocorre com drogas que geram dependência química. O que pode acontecer é uma reação neurológica de rebote, provocada pela retirada repentina do medicamento — o que pode se manifestar como:
Crises epilépticas;
Tontura, desequilíbrio ou instabilidade;
Sensação de nervosismo ou agitação;
Cefaleia ou visão turva, em alguns casos.
Por isso, a retirada da Fenitoína deve ser sempre gradual e supervisionada por um neurologista, que ajusta as doses lentamente, muitas vezes substituindo por outro anticonvulsivante mais adequado ao caso. O desmame é planejado com base em exames, tempo sem crises e condições clínicas do paciente.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma avaliação médica individual. A interrupção do uso da Fenitoína por conta própria pode trazer riscos sérios, especialmente para quem tem histórico de epilepsia.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar com segurança e acolhimento, em consultas presenciais em Cuiabá e São Paulo ou atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, epilepsia e reabilitação neurológica, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
A Fenitoína é um anticonvulsivante que age estabilizando a atividade elétrica cerebral. Quando ela é suspensa de forma abrupta, o cérebro pode reagir com aumento da excitabilidade neuronal, o que eleva o risco de recorrência de crises convulsivas, mesmo em pessoas que estavam há muito tempo controladas.
No entanto, diferentemente de algumas outras medicações, a Fenitoína não causa “crise de abstinência” no sentido clássico, como ocorre com drogas que geram dependência química. O que pode acontecer é uma reação neurológica de rebote, provocada pela retirada repentina do medicamento — o que pode se manifestar como:
Crises epilépticas;
Tontura, desequilíbrio ou instabilidade;
Sensação de nervosismo ou agitação;
Cefaleia ou visão turva, em alguns casos.
Por isso, a retirada da Fenitoína deve ser sempre gradual e supervisionada por um neurologista, que ajusta as doses lentamente, muitas vezes substituindo por outro anticonvulsivante mais adequado ao caso. O desmame é planejado com base em exames, tempo sem crises e condições clínicas do paciente.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma avaliação médica individual. A interrupção do uso da Fenitoína por conta própria pode trazer riscos sérios, especialmente para quem tem histórico de epilepsia.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar com segurança e acolhimento, em consultas presenciais em Cuiabá e São Paulo ou atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, epilepsia e reabilitação neurológica, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
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