Boa noite. Gostaria de saber se um psicólogo pode virar amigo íntimo de um ex-paciente ou não é reco

20 respostas
Boa noite. Gostaria de saber se um psicólogo pode virar amigo íntimo de um ex-paciente ou não é recomendável?
 Natália de Oliveira Cotrim
Psicólogo
São Paulo
Olá! De acordo com o Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia é vedado ao psicólogo: “Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado”. Sendo assim, enquanto estamos prestando serviço à um cliente/paciente, não é recomendável que a relação ultrapasse o setting terapêutico, pois necessitamos de certa neutralidade para a garantia de intervenções técnicas. Uma vez que este vínculo profissional é desfeito, fica a critério dos envolvidos (terapeuta e cliente/paciente) se desejam ter algum tipo de relação pessoal ou não.

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Não é recomendável, em geral.
Olá! O Código de Ética profissional do psicólogo não faz restrições ao estabelecimento de vínculos após findado o período de atendimento. Então sim, no caso de finalizada a prestação de atendimento psicológico é possível. Porém, é sempre importante que o profissional esteja atento às possibilidades que esse novo relacionamento poderá trazer.
 Cleide Marchiotti
Psicólogo, Psicanalista
Maringá
Olá! Não é recomendado, mas depende muito de cada profissional e sua ética pessoal.
 Maria Annunziata Spagnolo
Psicólogo
Salvador
Boa noite, se o atendimento terapeutico esta' findado está a discrição do terapeuta dar continuidade ou não a relação de amizade, muito depende da maturidade dos interessados.
Dra. Érica Ribeiro Marques
Psicólogo, Psicopedagogo
Niterói
Boa noite! Não é aconselhável. Porém, acabado o tratamento psicológico, nada impede de se falarem. Mas depende de cada profissional. Sua conduta ética.
 Roberto Ernesto Schmidlin
Psicólogo
Belo Horizonte
Uma relação psicoterápica ou analítica é primeiramente uma relação humana, e como tal reserva todas as possibilidades dessas relações. Mas durante um trabalho psicoterápico/analítico, não é absolutamente recomendável esse tipo de relacionamento, pois se perde a isenção necessária para o mesmo. Como diz o ditado popular, "negócios, negócios; amizades à parte"
 Clarice Santana
Psicólogo
Belo Horizonte
Considerando que findou a relação psicólogo-paciente, não há impedimento para uma relação de amizade. Depende muito do contexto e da relação que foi construída. Não é uma prática comum em nossa profissão, mas sempre há exceções. Se foi construída uma amizade saudável, que te faz bem, não vejo problemas. E, se precisar de terapia, busque um novo psicólogo : )
 Gabrielle Borba
Psicólogo
Lauro de Freitas
Olá! Durante todo o processo de terapia, é imprescindível que o vínculo entre psicólogo e paciente seja apenas profissional, pois qualquer relação além dessa pode interferir significativamente no trabalho. Como você disse que a terapia já foi finalizada, fica a critério de ambos e, tecnicamente, não estaria ferindo o Código de Ética. Mas é importante se perguntar se os dois estariam confortáveis em manter uma amizade, já que na terapia são tratadas questões muito íntimas e profundas, que podemos não nos sentir à vontade em compartilhar com amigos.
 Danielli Leite
Psicólogo
Balneário Camboriú
Como já esclarecido pelos meus colegas, o vínculo estabelecido entre o cliente/paciente e o psicólogo durante o tratamento deve ser mantido como profissional. É importante lembrar que, dependendo do momento vivido pelo paciente, a intervenção utilizada pelo psicólogo pode “parecer” um processo de amizade, mesmo não sendo.
Exemplo: se uma pessoa tem dificuldades de criar vínculos sócias e problemas de confiança, o psicólogo pode se utilizar como instrumento de testagem, permitindo que o cliente se disponibilize a novas oportunidades. É sempre responsabilidade do psicólogo estabelecer esse limite, de forma que o processo do paciente não seja afetado negativamente e assim, conforme o decorrer do processo e como em qualquer relação, os limites de ambos sejam respeitados.
Durante a vigêcia do tratamento, não pode, infringe a ética profissíonal, mas
pós término não há objeção
 Ricardo Alexandre Ribeiro
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá! Pode ocorrer inevitavelmente sim. Um abraço.
 Mérope Vedana
Psicólogo
Florianópolis
Olá!
Durante o tratamento a relação deve ser somente profissional, porém, depois do tratamento não vejo problemas.
Um abraço!
Pós tratamento a decisão é do profissional. Mas faço a linha mais de profissional reservada , portanto não gosto.
Olá!
É importante considerar que o psicólogo é uma pessoa e como tal tem suas próprias emoções. Importa, se ele no exercício da sua profissão, se comporta como profissional. Quanto a amizade íntima só acontecerá para felicidade de ambos.
Um abraço!
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 Ludmila Nogueira
Psicólogo
Curitiba
Boa noite! A questão de um psicólogo se tornar amigo íntimo de um ex-paciente envolve questões éticas e profissionais muito importantes.

De acordo com as diretrizes éticas da psicologia, não é recomendável que um psicólogo desenvolva uma amizade íntima com um ex-paciente. A razão principal para isso é a manutenção da neutralidade profissional e a preservação do papel do psicólogo como um profissional imparcial e ético. Existem algumas razões pelas quais essa relação é desencorajada:

1. Limite Profissional
O relacionamento entre psicólogo e paciente é, por natureza, profissional e deve ser mantido dentro dos limites terapêuticos estabelecidos para garantir que o espaço de cuidado emocional seja respeitado. Quando um psicólogo começa a estabelecer uma amizade íntima com um paciente, esses limites podem ser comprometidos, o que pode interferir no processo terapêutico e no bem-estar do paciente.

2. Possível Conflito de Interesses
A amizade íntima pode gerar um conflito de interesses, dificultando a objetividade necessária para o trabalho terapêutico. O psicólogo pode não ser capaz de agir com a imparcialidade que é exigida em uma terapia, já que uma amizade íntima envolve sentimentos e vínculos pessoais que podem afetar o julgamento profissional.

3. Desafios Éticos
As normas do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e de outros conselhos profissionais proíbem qualquer tipo de vínculo pessoal que comprometa a ética do atendimento psicológico. Essas normas existem para proteger a integridade do processo terapêutico, garantindo que o profissional mantenha uma postura ética e não se envolva de forma que possa prejudicar o paciente.

4. Risco de Regressão no Processo Terapêutico
Se um psicólogo se tornar amigo íntimo de um ex-paciente, existe o risco de que o ex-paciente retorne ao processo terapêutico com uma expectativa diferente, já que a dinâmica da relação mudaria significativamente. Isso pode dificultar a superação de questões que estavam sendo trabalhadas anteriormente, e o ex-paciente pode se sentir confuso sobre os papéis de terapeuta e amigo.

5. Quando a Terapia Termina
Em alguns casos, o relacionamento terapêutico pode se encerrar de maneira amigável, especialmente se o paciente já tiver alcançado seus objetivos terapêuticos. Contudo, mesmo após o término da terapia, a ética profissional ainda se aplica, e a ideia de amizade íntima deve ser abordada com cuidado. O tempo necessário após o término da terapia pode variar dependendo do caso, mas geralmente há um período de distanciamento para garantir que qualquer vínculo anterior não interfira nas novas dinâmicas.

Exceções e Considerações
Há algumas situações em que um ex-paciente pode eventualmente ter um tipo de amizade ou vínculo mais informal com o psicólogo, mas essas situações são exceções e devem ser tratadas com muito cuidado. O ideal seria que ambos, psicólogo e ex-paciente, refletissem sobre as implicações dessa mudança de relação e se ela é realmente saudável para ambos.

Se a amizade surgir após um longo tempo desde o fim da terapia e se ambos sentirem que o vínculo profissional foi completamente dissolvido, pode ser que o relacionamento não cause dano. No entanto, essa amizade ainda deve ser examinada de perto para garantir que as questões éticas não sejam comprometidas.

Conclusão
Em geral, não é recomendável que um psicólogo se torne amigo íntimo de um ex-paciente, especialmente em um período muito próximo ao término da terapia. A manutenção de limites profissionais é fundamental para preservar a ética e a integridade do processo terapêutico. Se você estiver se perguntando sobre essa questão em particular, seria interessante conversar com o próprio psicólogo sobre os limites e as questões éticas envolvidas, para esclarecer quaisquer dúvidas e garantir que ambas as partes sigam o melhor caminho para seu bem-estar.
Boa noite! Não é recomendável que um psicólogo se torne amigo íntimo de um ex-paciente. O Código de Ética da Psicologia orienta que o profissional preserve os limites da relação terapêutica, mesmo após o término do acompanhamento. Isso é importante para proteger a confidencialidade e evitar confusões de papéis que possam gerar desconfortos ou impactos na experiência terapêutica prévia. Essa separação também garante a integridade e a ética do trabalho do psicólogo.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Boa noite!

Essa é uma questão ética bem importante dentro da Psicologia. De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, não é recomendável que um psicólogo se torne amigo íntimo de um ex-paciente, especialmente se o término do acompanhamento foi recente. Isso acontece porque a relação terapêutica cria um vínculo assimétrico, onde o paciente compartilha questões muito pessoais, e essa dinâmica pode interferir na construção de uma amizade equilibrada no futuro.

O tempo mínimo para que uma relação pessoal seja considerada ética não é definido de forma rígida no código, mas a recomendação é que o psicólogo reflita criticamente sobre os impactos disso para o ex-paciente e para a relação que foi estabelecida. Algumas perguntas que podem ajudar a avaliar isso são:

O vínculo terapêutico ainda influencia essa nova relação?
Há algum risco de o ex-paciente ainda estar emocionalmente dependente do psicólogo?
Existe alguma possibilidade dessa amizade causar um conflito de interesses ou afetar a confiança na profissão?
Na neurociência e na psicologia do apego, sabemos que relações terapêuticas podem gerar um vínculo emocional forte, pois o paciente compartilha vulnerabilidades e recebe acolhimento. Se essa relação se transformar em amizade logo após o término da terapia, pode ser difícil separar os papéis e evitar que o ex-paciente continue enxergando o psicólogo como uma figura de apoio profissional.

Então, apesar de não ser totalmente proibido, é um território delicado e não recomendado na maioria dos casos. Se essa amizade for surgir de forma natural, o mais ético seria que houvesse um intervalo de tempo suficiente para que ambos possam reconstruir a relação sob uma nova perspectiva, sem resquícios da relação terapêutica.

Se precisar de mais esclarecimentos sobre isso, estou à disposição!
Olá, como vai?
O psicólogo também tem que querer. Essa é a premissa básica de uma relação: o outro também querer.
Ei..
- Muitas das vezes um vínculo profissional onde há um sucesso na psicoterapia pode se transformar em um vínculo para a vida toda. Só há problemas quando as pessoas querem criar problemas.
- Nós vivemos em um mundo de forma coletiva, termos mais coletividades (amizades, parentes, familiares, institucionais) não deveria ser ruim. Muitas vezes vão falar que não se pode ser amigo de A ou B, pois por quais motivos não?

- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços

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