Boa tarde! Meu namorado é um homem muito bom, mas quando bebe muito se torna uma pessoa violenta, ag

15 respostas
Boa tarde! Meu namorado é um homem muito bom, mas quando bebe muito se torna uma pessoa violenta, agride verbalmente à mim e a própria mãe, quebra as coisas em casa.. Não sei o que fazer mais, quero ajudá-lo mas não sei como..
Olá, inicialmente é importante que ele busque acompanhamento psicológico para entender as causas e controlar a agressividade. É importante também que vocês se mantenham em segurança frente a essa situação.
Uma boa forma de ajuda-lo pode ser uma conversa, ele é adulto e deve compreender a problemática do que está vivendo? Com uma conversa clara, como por exemplo essa que você trouxe aqui pode ser um bom ponto de partida.

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Olá, concordo com a colega quando fala em ter uma conversa franca, que é sempre importante em qualquer relacionamento, além do acompanhamento profissional que ele precisa para lidar com a bebida e a consequente dificuldade em se controlar. Porém você precisa ter em mente que ninguém consegue ajudar quem não quer ser ajudado. Além disso, viver com algum assim compromete a relação tornando-a instável, gerando em você como parceira possíveis sentimentos de insegurança e até mesmo de ansiedade, estou falando isso porque você veio buscando ajudá-lo, mas pode ser que você também precise de ajuda para lidar com essa situação sem acabar sendo prejudicada também e até mesmo aprender a reconhecer os seus limites. Cuide-se, fico à disposição.
O alcoolismo é uma doença muitas vezes hereditária. E, como doença, deve ser tratada. E seu namorado deve entender isso e realmente querer se tratar. Dessa forma é que você poderá ajudá-lo. Mas saiba que é muito difícil superar esse vício, que pode durar a vida inteira se não tiver uma forte motivação para superá-lo. O alcoólatra perde a consciência moral e se comporta seguindo seus instintos mais primitivos, como a agressividade física e psicológica, Um bom tratamento psicológico e psiquiátrico é aconselhável.
Além do que a colega apresentou é importante notar se nessas situações de violência você se sente de alguma forma ameaçada. Caso essas situações a coloquem em vulnerabilidade buscar formas de proteção mais eficazes como um Boletim de ocorrência para obter uma medida protetiva pode garantir a não escalada da violência.

Não é porque a violência aparece com ele alcoolizado que ele não deve ser responsabilizado. Se ele sabe que se torna violência sob efeito do álcool ele é responsável pelas atitudes que tem após a ingestão da substância.

Para quebrar o ciclo da violência de maneira eficaz a responsabilização pode ser a única forma nos casos em que intervenções menos invasivas são tentadas, como a psicoterapia indicada pela colega acima.

O CRAS é o serviço da Rede Assistencial que cuida essencialmente de vínculos familiares e poderá auxiliar o núcleo familiar a lidar com situações de violência.
Essa situação é muito comum.
Primeiro: se a vontade de resolver não partir dele a solução do problema é muito mais custosa e talvez até impossível.
Segundo: você precisa cuidar de si mesma, priorizar-se, como tem presenciado e vivido com a situação, que volta a repetir-se, passa-lhe o mesmo recado que a mãe, que aceita. Por que ele mudaria.
Pense que talvez você não irá mudá-lo porque assim deseja, ele mudará porque você mudou e ele deseja continuar contigo.
A mudança precisa acontecer em ambos.
Olá, não se trata de uma situação simples... Ele precisa de ajuda especializada para lidar com esses comportamentos e com o que o leva a beber em demasia. Dessa maneira, ajudá-lo não depende tanto e muito menos unicamente de você. O que está ao seu alcance é descrever para ele como se sente quando isso acontece e o ajudá-lo a buscar por avaliação psiquiátrica e psicológica.
Olá! Avalie a seguinte afirmação da Organização Mundial de Saúde. " É alcoólatra aquele que bebe abusivamente com a frequência de uma vez por ano"
Olá! Concordo com o apontamento dos colegas acima. Converse com ele e ofereça ajuda. Para ser ajudado, ele precisa querer. Tanto ele quanto você podem procurar ajuda no AA ou Amor Exigente. Enquanto isso, cuide de você até mesmo para não se tornar codependente, assumindo responsabilidades de atos que não são seus, tornando-se facilitadora, com inversão de papéis e funções (deixando o papel namorada e assumindo o de mãe por exemplo). Você não precisa passar por isso sozinha! Procure ajuda!
Bom dia. Pelo seu relato eu acredito que para ajudá-lo como você deseja, o primeiro passo é você buscar ajuda para você entender melhor sua relação e os fatores que a sustentam.. Todos nós temos questões a serem melhor tratadas, a do seu companheiro parece estar refletindo no comportamento agressivo em que as situações que escapam do controle. É necessário que ele busque terapia para que entenda o que comparece quando perde a censura, o álcool é um facilitador dessa perda de limite, um revelador de conflitos pré-existentes. Em relação a você, sugiro buscar terapias para entender o seu lugar na relação e, principalmente entender suas motivações e escolhas. E dessa forma ter uma melhor relação com seus sentimentos, suas motivações e limites. Obrigada por compartilhar suas dúvidas, é um bom primeiro passo.
Olá. Espero que esteja tudo bem.
O primeiro passo nesse caso é procurar um profissional para avaliar esse uso de álcool, se há diagnóstico de alcoolismo e ele reconhecer e admitir esse problema para poder procurar ajuda.
Quanto à família é importante também que procurem ajuda, orientação, pois é uma problemática que realmente atinge todos ao redor e interfere em várias áreas da vida da pessoa propriamente dita.
Entenda que a vocês está limitado entender e aprender a lidar, mas a resolução do problema cabe a ele querer e fazer acontecer.
Tenho 08 anos de experiência nessa área, me coloco à disposição.
Olá! Espero que esteja bem. Que bom que veio buscar informação e orientação. Primeiramente é importante que seu namorado busque ajuda profissional, para as questões com alcool e também as consequencias disso, como o comportamento violento. É interessante também que você tenha consicencia de que cabe a você orientá-lo e incentivá-lo na busca de ajuda, mas ele precisa querer aderir ao tratamento. Sugiro que você também busque ajuda, afinal de contas viver situações como as que descrevesse, podem desencadear importantes prejuizos emocionais. Se precisar, entre em contato comigo, tenho experiencia na demanda de relacionamentos e com mulheres em situação de violência. Fique bem. Abraço.
Seu relato é o que ouvimos muito no consultório ou seja: "Meu namorado é um homem muito bom, mas quando bebe muito se torna uma pessoa violenta, agride verbalmente à mim e a própria mãe, quebra as coisas em casa.. Não sei o que fazer mais, quero ajudá-lo mas não sei como.."
Concluimos que sua vida com ele tem altos e baixos. O começo das agressões são geralmente verbais e depois físicas muitas vezes sendo trágicas. Você relata que ele agride a sua própria mãe, quebra coisa, então vemos por aí que as coisas não andam bem. Quando tiver condições converse francamente com ele para que ele aceite uma ajuda profissional de um psiquiatra e psicólogo e caso ele não aceite de forma alguma, reavalie a situação. Estabeleça limites, para que as coisas não evoluam para mais violência ainda.
Bom dia
Encaminhe a psicoterapia
Olá! A primeira parte é que ele precisa querer ajuda. Caso ele negue, o que é muito comum, é preciso você ver os seus limites e se comportar segundo essa medida. Se ele não sentir consequências das atitudes dele (perdas, por exemplo), nada vai mudar para melhor, só vai reforçar o pior. É muito comum o bebedor compulsivo achar que controla a bebedeira, e que não tem nada de mal (as pessoas é que não entendem de nada). Se as pessoas em volta limpam o que eles fazem, arrumam o que quebraram, (que são aspectos visíveis) não há argumento que faça o indivíduo querer fazer diferente. Além disso, vivemos numa cultura onde "beber é normal" e socialmente aceito. Fico à disposição!
Mas ele quer ser ajudado? Ele vê isso como problema? E a pergunta mais importante, o que você está fazendo para se ajudar? Cuide primeiramente de você para depois se preocupar com os outros. Procure um terapeuta para conseguir lidar melhor com toda essa situação.

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