Bom dia. minha cunhada foi diagnosticada com o transtorno de personalidade bordeline, porém acredito
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Bom dia. minha cunhada foi diagnosticada com o transtorno de personalidade bordeline, porém acredito q todos os irmãos tb possuem esse mesmo problema, é hereditario, pois meu esposo mesmo hora esta de um jeito, hora de outro muda muito rápido, na mesma hora q esta brincando e rindo, esta com ignorância e de mal humor. o q faço? meus cunhados tb são a mesma coisa.
Boa tarde, o mais assertivo seria consultar com um Psiquiatra para poder realizar uma avaliação do estado mental das pessoas que acreditem não estar bem emocionalmente e que estas alterações estejam interferindo na dinâmica de relacionamento social e familiar para realmente saber se sua suspeita procede ou não.
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O transtorno de personalidade tem características que dependem mais dos fatores ambientais (estabilidade emocional durante a infância e adolescência, apoio familiar adequado) e de amadurecimento e criação de mecanismos de defesa eficientes e maduros, que com fatores genéticos. No entanto, por ser um transtorno fundamentalmente da formação da personalidade, é possível que familiares próximos espelhem o comportamento uns dos outros, por imitação ou ausência de referencial adequado de respostas mais amadurecidas às frustrações, por exemplo.
O ideal é que cada um passe por uma avaliação, para que se descarte transtornos psiquiátricos sobrepostos, como depressão, ansiedade ou transtorno bipolar, para que se indique o tratamento adequado a cada caso e que, caso haja transtorno, ou traços de personalidade borderline, psicoterapia também seja indicada em paralelo ao acompanhamento médico.
O ideal é que cada um passe por uma avaliação, para que se descarte transtornos psiquiátricos sobrepostos, como depressão, ansiedade ou transtorno bipolar, para que se indique o tratamento adequado a cada caso e que, caso haja transtorno, ou traços de personalidade borderline, psicoterapia também seja indicada em paralelo ao acompanhamento médico.
Olá! A causa do transtorno de personalidade borderline ou limítrofe não é bem compreendida. Experiências emocionais fortes e relacionamentos instáveis, conflituosos e hostis enquanto criança ou adolescente, como terror psicológico, abuso sexual, orfandade, abandono, dentre outros, podem levar ao desenvolvimento deste transtorno. O diagnóstico poderá ser feito por meio de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico, ambos estão aptos a dar um diagnóstico eficaz com base nos sintomas. O tratamento se dá por meio de Psicoterapia e, em alguns casos, é necessário o uso de medicamentos, antidepressivos e estabilizadores de humor, estes somente poderão ser prescritos pelo médico Psiquiatra.
não tem como dizer se seu marido possui o transtorno de personalidade apenas por essas características. Caso ele apresente algum sintomas que atrapalham o dia a dia, é interessante passar por avaliação com o psiquiatra, pois pode ser beneficiado.
Bom dia. O que você está descrevendo realmente chama atenção — essas oscilações rápidas de humor, impulsividade, reações intensas e mudanças de comportamento repentinas dentro da mesma família podem, sim, ter um componente genético, mas também envolvem padrões emocionais aprendidos dentro do ambiente familiar. No caso do transtorno de personalidade borderline (TPB), a genética não é a única causa, mas ela aumenta a vulnerabilidade, principalmente se houver um histórico familiar forte de instabilidade emocional, traumas ou dificuldades nos vínculos afetivos.
Seu olhar já está muito afiado pra ter percebido esse padrão se repetindo. E isso é valioso, porque significa que talvez seja a hora de alguém da família quebrar esse ciclo e buscar um espaço de cuidado emocional mais profundo. Não pra “consertar” ninguém, mas pra entender o que está por trás desses comportamentos tão reativos, explosivos e por vezes dolorosos — tanto pra quem sente quanto pra quem convive.
Muitas vezes, a pessoa que mais sofre com isso nem percebe que está presa num modo automático, e só quando alguém do ambiente se dispõe a buscar orientação, as coisas começam a clarear. E é aí que um acompanhamento psiquiátrico pode ser um divisor de águas.
Esse conteúdo é apenas informativo e não substitui uma avaliação médica. Posso te ajudar com a psiquiatria e fico à disposição.
Seu olhar já está muito afiado pra ter percebido esse padrão se repetindo. E isso é valioso, porque significa que talvez seja a hora de alguém da família quebrar esse ciclo e buscar um espaço de cuidado emocional mais profundo. Não pra “consertar” ninguém, mas pra entender o que está por trás desses comportamentos tão reativos, explosivos e por vezes dolorosos — tanto pra quem sente quanto pra quem convive.
Muitas vezes, a pessoa que mais sofre com isso nem percebe que está presa num modo automático, e só quando alguém do ambiente se dispõe a buscar orientação, as coisas começam a clarear. E é aí que um acompanhamento psiquiátrico pode ser um divisor de águas.
Esse conteúdo é apenas informativo e não substitui uma avaliação médica. Posso te ajudar com a psiquiatria e fico à disposição.
O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) não é considerado uma condição diretamente hereditária, mas existe predisposição genética e familiar — ou seja, o padrão emocional e comportamental pode se repetir em vários membros da família, especialmente quando há histórico de impulsividade, instabilidade emocional, dificuldade em lidar com frustrações e relações familiares conflituosas. Além da genética, o ambiente tem papel central: educação, convivência com emoções intensas, traumas, rejeição ou abuso emocional podem contribuir para que irmãos ou filhos desenvolvam traços parecidos, mesmo sem preencher todos os critérios para o transtorno. É importante entender que o TPB envolve mudanças rápidas de humor, medo de abandono, reações emocionais intensas e visão instável de si e dos outros — o que pode gerar ciclos de afeto e irritação repentinos, como você descreveu no comportamento do seu esposo e cunhados. O ideal é que cada pessoa seja avaliada individualmente por um psiquiatra ou neurologista especializado em saúde mental, pois muitas vezes esses traços se confundem com transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, TDAH ou traços de personalidade disfuncionais. O tratamento é possível e costuma associar psicoterapia (principalmente a Terapia Comportamental Dialética – DBT) com medicação estabilizadora do humor ou antidepressiva, conforme cada caso. Para quem convive com alguém com esse padrão, o mais importante é estabelecer limites claros, evitar confrontos diretos durante crises, manter diálogo empático e buscar apoio terapêutico familiar, pois a convivência pode ser emocionalmente desgastante. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, regulação emocional e saúde mental, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728
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