Bom dia uma criança que já nasce com paralisia cerebral com 70% do cérebro paralisado,tem probabilid

Olá, o termo paralisia cerebral, não é o termo adequado por dar a impressão errada sobre sua definição. O cérebro não esta parado , principalmente quando falamos na população pediátrica (a criança esta em constante neurodesenvolvimento) .
Resposta: não

o termo, como disse o colega acima, é comumente usado, mas hoje já se sabe que é inadequado para descrever a condição do paciente. O que ocorre é uma lesão de uma ou mais áreas cerebrais, mas essa lesão instalada não vai piorar, ao menos na presença de uma nova lesão. O ideal é que esse bebê receba estimulação adequada, com fisioterapeuta, mas também em muitos casos com fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, à depender das necessidades apresentadas.

O termo mais apropriado é encefalopatia crônica não progressiva. O cérebro da criança em especial tem a neuroplasticidade cerebral que é de uma forma simples a capacidade que essa criança tem de estabelecer novas conexões cerebrais e quanto mais estimulo essa criança recebe melhor com terapias e com estímulos em casa. Importante saber a causa dessa "paralisia cerebral ".

A paralisia cerebral é uma condição neurológica que afeta a postura e movimento, não sendo possível "parar" o restante do cérebro. A condição é causada por uma lesão ou anormalidade no cérebro em desenvolvimento, que pode ocorrer antes, durante ou após o parto. O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar e variará de acordo com o grau e tipo de comprometimento neurológico, assim como com as necessidades individuais da criança. É importante continuar acompanhando com o médico neurologista e equipe multidisciplinar para garantir o melhor desenvolvimento possível para a criança. Se tiver mais dúvidas, uma teleconsulta com um neuropediatra pode ser uma ótima opção para esclarecimentos mais específicos.

Olá, a paralisia cerebral é caracterizada por um insulto passado que não irá recorrer com o tempo, então se for um quadro sim de paralisia não teria esse risco. O importante é sempre acompanhar com neuropediatra para tratar os sintomas e as sequelas que podem existir.