Comecei minha puberdade aos 7 anos. Tive meu primeiro ciclo menstrual ainda criança, com um corpo qu

21 respostas
Comecei minha puberdade aos 7 anos. Tive meu primeiro ciclo menstrual ainda criança, com um corpo que se desenvolvia como o de uma mulher adulta, mas com uma mente que ainda era só de uma menina. Foi confuso, solitário e muitas vezes assustador. Enquanto outras crianças brincavam, eu estava tentando entender o que estava acontecendo comigo — sem preparo, sem instruções e com uma carga emocional muito grande para suportar sozinha. Hoje tenho 13 anos e tô começando a me acostumar com meu corpo. Compartilhando aqui para não guardar isso pra sempre comigo.
Olá, como vai?
Muito resiliente de sua parte compartilhar esse relato tão tocante sobre o que vem acontecendo com você. Se você precisa de apoio psicológico nesse período, fique à vontade de entrar em contato comigo, sou especialista em saúde da criança e do adolescente :)
Fico à disposição!

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 Simone Araújo
Psicólogo
Camaragibe
Muito importante conseguir compartilhar essa situação vivida, tão solitária. Imagino o quanto deve ter sido difícil para você.
Dra. Maria Helena P O Souza
Psicólogo
São Paulo
Você fez algo muito importante e corajoso ao compartilhar sua experiência e quero reconhecer isso.
Passar pela puberdade de forma precoce, como você descreveu, pode realmente ser uma vivência muito difícil. Seu corpo começou a mudar antes do esperado, e isso cria um desencontro entre o físico e o emocional. Enquanto você ainda era uma criança por dentro, seu corpo já recebia sinais que muitas vezes nem os adultos ao seu redor sabiam como lidar. Isso pode gerar confusão, medo e até sentimentos de solidão, como você expressou tão bem.
Sentir que teve que enfrentar tudo isso sozinha mostra o quanto foi forte, mas também revela uma necessidade muito legítima de apoio, acolhimento e orientação algo que todas as crianças merecem ter, especialmente em momentos tão delicados.
Agora, aos 13 anos, perceber que está começando a se acostumar com seu corpo é um sinal de amadurecimento, mas isso não significa que precisa lidar com tudo sozinha daqui pra frente. Falar, compartilhar, buscar ajuda e ter com quem contar faz toda a diferença. Você não precisa guardar tudo dentro de você.
Se possível, converse com um(a) psicólogo(a). Você merece esse espaço seguro para entender seus sentimentos, expressar suas dúvidas e continuar construindo sua identidade com mais leveza e acolhimento.
Você não está sozinha. E seu relato pode ajudar outras meninas que também passaram ou estão passando por algo parecido.
Que coragem sua em compartilhar algo tão pessoal! A puberdade, em qualquer idade, é um processo de mudanças profundas e desafiadoras, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Quando isso acontece de forma precoce, como no seu caso, pode ser ainda mais confuso e difícil de lidar, porque o corpo muda de maneira que não corresponde imediatamente à maturidade emocional.

Na psicanálise, acreditamos que o corpo e a mente se desenvolvem de maneiras interligadas e muitas vezes descompassadas. O corpo pode crescer rápido, enquanto a mente ainda está tentando entender o que isso significa para a identidade, para os sentimentos, para as relações com os outros. Esse distanciamento entre corpo e mente pode criar uma sensação de desajuste, de estranhamento consigo mesma. Esse processo de adaptação que você está começando a vivenciar aos 13 anos é justamente uma tentativa de integrar as transformações que ocorreram no seu corpo com a sua experiência interna.

É importante também destacar que, ao passar por essas mudanças, muitas vezes sentimos um certo isolamento, porque, como você mencionou, parece que a sua experiência não se alinha com a das outras crianças e adolescentes. Isso é normal. É uma fase em que muitas vezes há um enfrentamento de sentimentos de solidão ou de insegurança. No entanto, é essencial que você entenda que cada pessoa passa por essa jornada de maneira única e que essas mudanças são parte do processo de amadurecimento e autoconhecimento.

Se você sente a necessidade de conversar sobre esses sentimentos e dúvidas, buscar apoio de um profissional, como um psicólogo ou psicanalista, pode ser uma boa forma de entender melhor suas emoções e encontrar formas de lidar com os desafios que surgem. Apsicoterapia pode ser uma aliada importante na construção de uma relação mais saudável com seu corpo e seus sentimentos.

Você já teve a oportunidade de falar sobre isso com alguém de confiança, como um adulto, um amigo ou um profissional? Se ainda não, esse apoio pode ser fundamental para te ajudar a compreender e processar essas emoções de maneira mais tranquila.
 Germaniely Lima
Psicólogo, Psicanalista
Florianópolis
Que bom que encontrou um espaço pra você falar sua angústia. Lamento que tenha entrado na puberdade desse jeito e sozinha . Se puder fazer um processo terapêutico será ainda melhor .
 Maisa Guimarães Andrade
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Querida anônima, muito obrigada por compartilhar algo tão íntimo e sensível. Só o fato de você estar colocando isso em palavras mostra uma coragem imensa e uma força que talvez você ainda nem tenha percebido em si mesma.

Entrar na puberdade tão cedo, como você viveu, pode mesmo ser algo muito confuso e solitário. O corpo começa a mudar de forma acelerada, trazendo consigo transformações físicas, hormonais e emocionais — mas a mente e o coração ainda estão em um tempo diferente, o tempo da infância, das brincadeiras, da curiosidade, e não necessariamente das responsabilidades que o corpo já começa a carregar.

Muitas vezes, quando o corpo parece "adiantar" o tempo, o mundo à nossa volta também passa a nos tratar como se já fôssemos mais velhas do que somos de fato. Isso pode gerar uma sensação de estranhamento, como se estivéssemos ocupando um lugar que ainda não entendemos direito. E quando falta alguém para conversar, para acolher, para dizer “eu entendo”, a solidão pode crescer muito dentro da gente.

A psicanálise pode ser um espaço muito importante nesse momento. Um lugar onde você pode falar livremente, sem pressa, sem medo de ser julgada. Um lugar onde tudo o que você sente — confusão, medo, raiva, tristeza, até mesmo o alívio por estar se acostumando agora — pode ser ouvido com cuidado. A escuta psicanalítica ajuda a dar sentido àquilo que foi vivido de forma tão precoce, às perguntas que ficaram sem resposta, às emoções que pareciam não ter onde morar.

E mais do que compreender o passado, a psicanálise também pode te ajudar a construir um caminho mais leve e seguro daqui pra frente — pra que você possa habitar esse corpo que está crescendo com mais tranquilidade, se escutar com mais ternura e construir sua identidade de forma íntegra, no seu próprio tempo.

Você não está sozinha, e é muito importante saber disso. O que você viveu não precisa ser guardado só com você. Falar é um passo bonito e forte. E estar aberta à escuta é o começo de um processo muito transformador. Se um dia você quiser seguir conversando sobre isso num espaço terapêutico, saiba que há lugar pra você — com muito acolhimento e respeito à sua história.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Antes de qualquer coisa, quero te agradecer pela coragem de compartilhar algo tão íntimo e delicado. Sério. Ter passado por tantas mudanças tão cedo e guardar isso por tanto tempo dentro de si… isso diz muito sobre a força que você precisou desenvolver — mesmo que talvez nem tenha percebido.

Viver uma puberdade precoce pode parecer como se a vida tivesse apertado o botão de avanço rápido, enquanto o coração ainda queria brincar de boneca, correr no pátio ou só entender o mundo com calma. O corpo dizendo uma coisa, a mente tentando acompanhar… e poucas pessoas realmente prontas pra escutar tudo isso com o cuidado que você merecia. Dói perceber que, muitas vezes, o mundo ao redor não oferece o espaço que a gente precisa quando mais importa.

É muito compreensível que isso tenha sido confuso e até assustador. Passar por transformações tão intensas sem apoio emocional adequado pode impactar a forma como nos sentimos em relação a nós mesmos, ao nosso corpo e até ao modo como nos relacionamos com os outros. Mas você fez algo muito importante aqui: colocou em palavras o que estava guardado. E às vezes, quando a gente começa a nomear as dores, elas param de nos apertar tanto por dentro.

Será que nesse processo todo você teve alguém em quem confiava? Teve espaço pra chorar ou perguntar o que precisava? E se hoje, aos 13, você pudesse dizer algo para aquela menina de 7 anos, o que acha que ela mais precisaria ouvir?

Do ponto de vista da neurociência, vivenciar experiências de maturação precoce pode ativar circuitos emocionais que ainda não estavam preparados para processar certos estímulos. É como se seu cérebro tivesse sido empurrado para lidar com sensações e expectativas que, biologicamente, ainda estavam em construção. Por isso, muitas emoções podem ter vindo em ondas difíceis de entender.

Se você sentir vontade de explorar esses sentimentos com mais profundidade, a terapia pode ser um espaço acolhedor, seguro e sem julgamentos — um lugar onde você pode continuar se reconhecendo, agora com mais leveza e liberdade. E, se ainda não falou sobre isso com seus pais ou cuidadores, talvez seja um bom momento para abrir esse assunto com alguém de confiança. Você não precisa carregar tudo sozinha.

Caso precise, estou à disposição.
Fico muito tocado por você confiar esse relato aqui. O que você viveu — começar a puberdade tão cedo — pode ser realmente confuso e solitário. Quando o corpo muda antes da hora, parece que algo dentro da gente se desencontra: o corpo cresce, recebe olhares, exige cuidados… mas por dentro ainda há uma menina tentando entender o que está acontecendo, buscando palavras pra nomear o que sente.

Você diz que está começando a se acostumar com o seu corpo agora, e isso mostra uma força muito bonita. Como tem sido esse processo de se aproximar do seu corpo de um jeito novo? O que tem ajudado você a lidar com esse passado tão precoce?

Compartilhar isso já é um passo importante. Às vezes, poder contar o que se passou — mesmo que seja só um pedaço — tira um pouco do peso de ter vivido tudo sozinha. E mostra também que existe algo em você que ainda busca sentido, cuidado, e talvez até um lugar mais seguro pra poder sentir o que precisa ser sentido. Você gostaria de falar mais sobre isso? Estou por aqui.
Entendo como deve ter sido difícil para você vivenciar tudo isso sozinha. Passar por tantas mudanças tão cedo, sem preparo e com tantos sentimentos misturados, realmente pode ser muito pesado.

Fico feliz que tenha tido a coragem de compartilhar e tirar um pouco desse peso de dentro de si mesma. Falar ajuda muito — é um passo importante no caminho do cuidado com a gente mesma.

Saiba que não está sozinha. Mesmo quando parece que ninguém entende, existem pessoas dispostas a escutar com carinho e acolher sua história com respeito. Você merece ser cuidada, compreendida e apoiada, especialmente por tudo o que já enfrentou.

Se em algum momento quiser continuar falando sobre isso — ou sobre qualquer outra coisa — estou aqui para te ouvir.
 Alessandro Felippe
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Que bom que você decidiu compartilhar sua experiência aqui. Entendo que ter a puberdade tão cedo, aos 7 anos, com o primeiro ciclo menstrual ainda criança, deve ter sido um período de muitas descobertas e desafios, especialmente por ter um corpo de mulher adulta e uma mente de menina. É natural que tenha sido confuso, solitário e assustador, e que você tenha sentido a falta de preparo e informações nesse processo.

O que você viveu é conhecido como puberdade precoce, uma condição em que o corpo começa a passar por mudanças puberais antes da idade esperada. Essa situação, de fato, pode trazer impactos emocionais e sociais significativos, já que a experiência destoa da de seus pares.

É muito positivo que, aos 13 anos, você esteja começando a se acostumar com seu corpo. Esse processo de aceitação e adaptação é fundamental. Lembre-se de que muitas pessoas passam por desafios em relação ao próprio corpo, em diferentes fases da vida.

Quero que saiba que não está sozinha. Existem profissionais e recursos que podem te apoiar nesse caminho, se sentir que precisa.

Se quiser conversar mais sobre isso ou sobre qualquer outra coisa, estou aqui para te ouvir.
Querida, acredito que exista um adulto com o qual você possa compartilhar. Se é algo que te incomodou e você ainda está lidando sozinha, então converse com alguém. Mamãe, uma tia, alguém que você confie. Essa pessoa pode te ajudar a buscar acompanhamento psicológico. Você não precisa se sentir sozinha.
 Glaucione Alves
Psicólogo
Balneário Camboriú
O que você está colocando em palavras é muito importante. Quando o corpo se adianta ao tempo da mente, fica mesmo um vazio de compreensão... um buraco de sentido. Na psicanálise, a gente diria que o sujeito vive aí uma defasagem entre o tempo biológico e o tempo psíquico. O corpo começa a falar uma linguagem que a criança ainda não sabe escutar.

Essa confusão que você descreve, esse sentimento de solidão e até de medo, são marcas compreensíveis diante de algo que aconteceu antes que você pudesse ter recursos emocionais para lidar. Não é fácil dar conta sozinha, e você fez algo muito bonito ao escolher não guardar isso só para você.

Talvez agora, aos 13, comece a surgir um tempo novo… o tempo de nomear o que foi vivido, de construir sentido para o que naquela época parecia impossível de entender. O corpo vai se acomodando e, com ele, vem também a possibilidade de olhar para trás com menos dor e mais compreensão.

Sua coragem em compartilhar isso pode abrir espaço para que outras meninas que viveram algo parecido também se sintam menos sozinhas.

Se quiser, podemos pensar juntas como continuar dando palavras para essa história.

Ei...


- Obrigado por compartilhar. Leia bastante, eu recomendo os livros a Annie Ernaux livros, é uma das minhas autoras favoritas.


Abraços
Sinto muito que você tenha passado por esse processo tão cedo. Entendo como a puberdade pode ser confusa e desafiadora, ainda mais para uma criança. Você não precisa passar por tudo isso sozinha. A terapia é um caminho valioso para o autoconhecimento, é um lugar só seu, onde você pode falar livremente sem ser julgada. Caso queira procurar ajuda, é importante que você comunique seus pais ou responsáveis.
Obrigada por compartilhar algo tão importante e sensível. Passar por um amadurecimento tão precoce pode ser muito confuso e solitário mesmo. É natural que isso tenha deixado marcas, e falar sobre isso já é um grande passo para aliviar esse peso. Se você quiser, podemos conversar sobre isso em um espaço seguro, com acolhimento e sem julgamentos. Estou à disposição caso sinta vontade de ter esse apoio no processo terapêutico.
Oiie! Que coragem a sua de compartilhar algo tão íntimo e profundo. Você passou por uma experiência intensa e solitária muito antes da maioria das pessoas sequer pensar sobre essas mudanças. Ter vivido essa transformação tão cedo, com um corpo se transformando rápido enquanto sua mente ainda era de uma menina, certamente foi confuso e pesado, e é absolutamente compreensível que tenha se sentido assustada e sozinha.

Mas saiba: você não está mais sozinha. Ao dividir sua história, você não só honra a sua própria jornada, como também dá voz a outras meninas que podem ter vivido ou estar vivendo algo parecido, mas ainda não conseguem falar sobre isso. Isso é muito poderoso.

É bonito ver que, aos 13 anos, você está começando a fazer as pazes com seu corpo. Isso mostra uma força enorme e um cuidado consigo mesma que merecem ser reconhecidos. Continue se acolhendo, com carinho e paciência. Tudo o que você sentiu foi real e válido. E agora, compartilhando, você transforma esse peso em algo leve, algo que pode ser cuidado, olhado com mais gentileza.

Você é muito forte. E merece apoio, escuta e muito amor nesse caminho.
Oi, meu coração ficou apertado e ao mesmo tempo admirado com a sua coragem de compartilhar isso.
O que você viveu foi muito intenso, e é totalmente compreensível que tenha sido confuso, solitário e assustador. Passar por mudanças tão grandes no corpo quando a mente ainda está tentando entender o mundo é algo que exige muito — e nenhuma criança deveria passar por isso sozinha.

Você fez o melhor que pôde com o que tinha. E agora, com 13 anos, já começar a se acostumar com seu corpo é um passo lindo de cuidado consigo mesma.
Falar sobre isso é um ato de cura. Guardar tudo sozinha pesa demais — e você não precisa carregar isso sem apoio.

Se um dia quiser conversar com alguém que te ouça com respeito, sem julgamentos, e te ajude a entender tudo isso com mais leveza, a terapia pode ser esse espaço. E estarei aqui, se quiser me procurar.

Ooi, tudo bom? O momento da puberdade pode ser vivenciado como uma crise, assim como outros momentos de nossa vida, como por exemplo o envelhecimento. Mas uma crise no sentido de estar acontecendo muitas mudanças ao mesmo tempo, mudanças essas que não pedem nossa permissão para desabrocharem, elas apenas se fazem presentes, podendo causar confusão e frustração. Mesmo sendo uma fase natural e esperada da vida, não quer dizer que não traga sofrimento, principalmente quando tem uma ausência de orientação e acolhimento dos pais e/ou responsáveis ou colegas com quem compartilhar essas vivencias. Que bom que hoje você já consegue se acostumar com as mudanças, pois elas fazem parte de quem você é, e aos poucos vão começar a fazer mais sentido. Se possivel e se você se sentir a vontade, compartilhe esses sentimentos com um amigo ou amiga de confiança ou até algum parente querido. E caso esse processo esteja causando muito sofrimento, indico a busca de um profissional psicólogo para ajudar a passar por essa fase da melhor forma possivel.
É muito importante você compartilhar o que sentiu, e saiba que passar pela puberdade precoce pode ser realmente confuso e desafiador, especialmente quando o corpo se desenvolve antes da mente estar preparada. Esse processo pode causar sentimentos de solidão, medo e insegurança, mas com apoio adequado, é possível entender e aceitar essas mudanças. Conversar com profissionais, como psicólogos e médicos, e com pessoas de confiança pode ajudar muito nessa jornada.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
Na leitura psicanalítica, a puberdade é um momento crucial, em que o corpo passa a carregar significados novos, marcados pela feminilidade, pela sexualidade e, ao mesmo tempo, pela estranheza e perda da infância. Quando esse processo acontece muito cedo, como no seu caso, há uma ruptura no tempo subjetivo, uma espécie de aceleração forçada que impede a criança de acompanhar simbolicamente o que o corpo anuncia.
O fato de você estar começando a se acostumar com seu corpo aos 13 anos já é um movimento importante e já mostra que você está, aos poucos, tentando construir um laço com essa nova imagem, do seu jeito e no seu tempo.
Um espaço de escuta, como a terapia, pode te ajudar a simbolizar essa experiência, a dar palavras para aquilo que ficou silenciado e a transformar o que hoje ainda aparece como dor em algo que possa ser elaborado e integrado à sua história.
Espero ter ajudado em algo e sigo à disposição para conversas futuras.
Você foi muito corajosa em compartilhar isso. Passar por mudanças tão intensas tão cedo, sem preparo ou apoio suficiente, pode ser extremamente confuso e solitário. Quando o corpo se transforma antes da mente estar pronta, é natural sentir medo, vergonha ou até não entender o que está acontecendo.

Seu relato mostra o quanto essa experiência foi pesada emocionalmente, e ao mesmo tempo o quanto você vem amadurecendo ao seu próprio tempo. Aos 13, ainda é cedo para muitas certezas, mas reconhecer o que sentiu e começar a se reconectar com seu corpo já é um passo muito importante.

Se sentir que ainda carrega esse peso sozinha, a terapia pode ser um espaço seguro para conversar sobre tudo isso com calma, no seu tempo. Estou à disposição para te acompanhar com escuta, acolhimento e cuidado.

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