Como a Abordagem Sistêmica se Relaciona com a Psicopatologia ?
2
respostas
Como a Abordagem Sistêmica se Relaciona com a Psicopatologia ?
Oi, tudo bem?
A Abordagem Sistêmica tem uma forma muito particular de olhar para a psicopatologia — e talvez essa seja uma de suas maiores contribuições à psicologia clínica moderna. Em vez de enxergar o sintoma como algo que “existe dentro” da pessoa, ela o compreende como uma expressão que surge dentro de um sistema de relações, e que carrega um significado para esse grupo. Assim, a pergunta central deixa de ser “o que está errado com esse indivíduo?” e passa a ser “o que está acontecendo entre as pessoas que faz esse sintoma surgir ou se manter?”.
Por esse olhar, a psicopatologia não é reduzida a um diagnóstico isolado, mas entendida como um modo de comunicação emocional — uma forma de o sistema tentar se reorganizar. Por exemplo, um adolescente com comportamento agressivo pode estar expressando o conflito não-dito entre os pais; uma pessoa com sintomas ansiosos pode estar refletindo o excesso de tensão e expectativa que permeia o ambiente familiar. Nesse sentido, o sintoma tem uma função: manter um certo equilíbrio, ainda que de forma disfuncional.
Do ponto de vista da neurociência, essa leitura ganha ainda mais força. Nosso cérebro é programado para buscar segurança nos vínculos — quando esses vínculos se tornam imprevisíveis ou ambíguos, o sistema nervoso entra em estado de alerta, e isso pode se traduzir em sintomas físicos, emocionais ou comportamentais. A abordagem sistêmica, ao trabalhar as interações e não apenas o indivíduo, ajuda a reconfigurar esse senso de segurança no grupo, o que naturalmente reduz a ativação fisiológica ligada ao sofrimento.
Talvez valha refletir: o sintoma de alguém na família costuma mobilizar o grupo inteiro? O que muda nas relações quando esse sintoma aparece — aproxima, distancia, silencia? E se o sintoma estivesse cumprindo o papel de dizer algo que ninguém conseguiu colocar em palavras?
Essas são as perguntas que a Abordagem Sistêmica convida a explorar. Ela não busca culpados, mas compreensão — e é nesse processo que o alívio e as mudanças mais profundas acontecem. Caso precise, estou à disposição.
A Abordagem Sistêmica tem uma forma muito particular de olhar para a psicopatologia — e talvez essa seja uma de suas maiores contribuições à psicologia clínica moderna. Em vez de enxergar o sintoma como algo que “existe dentro” da pessoa, ela o compreende como uma expressão que surge dentro de um sistema de relações, e que carrega um significado para esse grupo. Assim, a pergunta central deixa de ser “o que está errado com esse indivíduo?” e passa a ser “o que está acontecendo entre as pessoas que faz esse sintoma surgir ou se manter?”.
Por esse olhar, a psicopatologia não é reduzida a um diagnóstico isolado, mas entendida como um modo de comunicação emocional — uma forma de o sistema tentar se reorganizar. Por exemplo, um adolescente com comportamento agressivo pode estar expressando o conflito não-dito entre os pais; uma pessoa com sintomas ansiosos pode estar refletindo o excesso de tensão e expectativa que permeia o ambiente familiar. Nesse sentido, o sintoma tem uma função: manter um certo equilíbrio, ainda que de forma disfuncional.
Do ponto de vista da neurociência, essa leitura ganha ainda mais força. Nosso cérebro é programado para buscar segurança nos vínculos — quando esses vínculos se tornam imprevisíveis ou ambíguos, o sistema nervoso entra em estado de alerta, e isso pode se traduzir em sintomas físicos, emocionais ou comportamentais. A abordagem sistêmica, ao trabalhar as interações e não apenas o indivíduo, ajuda a reconfigurar esse senso de segurança no grupo, o que naturalmente reduz a ativação fisiológica ligada ao sofrimento.
Talvez valha refletir: o sintoma de alguém na família costuma mobilizar o grupo inteiro? O que muda nas relações quando esse sintoma aparece — aproxima, distancia, silencia? E se o sintoma estivesse cumprindo o papel de dizer algo que ninguém conseguiu colocar em palavras?
Essas são as perguntas que a Abordagem Sistêmica convida a explorar. Ela não busca culpados, mas compreensão — e é nesse processo que o alívio e as mudanças mais profundas acontecem. Caso precise, estou à disposição.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
A abordagem sistêmica se relaciona com a psicoeducação quando, junto de entender os padrões familiares, também ajuda a família a compreender a doença, os sintomas e como apoiar de forma equilibrada.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- "Como a terapia sistêmica ajuda a família a lidar com uma doença crônica mentais ?"
- Como a Terapia Sistêmica aborda a Doença Mental Cronica?
- Gostaria de saber quais são as abordagens da terapia sistêmica ?
- Como a Terapia Sistêmica lida com doenças crônicas mentais?
- O que é a abordagem sistêmica em psicologia? .
- Qual é o objetivo da abordagem sistémica? .
- Para que é usada a abordagem sistémica? .
- De que forma a terapia sistêmica contribui para o autoconhecimento?
- Como a Terapia Sistêmica pode ajudar no autoconhecimento de pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
- O que é a psicopatologia na Terapia Sistémica? .
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 66 perguntas sobre Terapia Sistêmica
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.