Como a Neurociência explica o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e Transtorno de Personalidade Bo
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Como a Neurociência explica o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
O TOC é explicado pela dificuldade do cérebro em “desligar” pensamentos repetitivos (falhas nos circuitos de controle e serotonina).
O TPB envolve um cérebro emocional muito ativado (amígdala) e pouca regulação racional (pré-frontal), gerando emoções intensas e impulsividade.
O TPB envolve um cérebro emocional muito ativado (amígdala) e pouca regulação racional (pré-frontal), gerando emoções intensas e impulsividade.
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Oi, tudo bem? Essa pergunta mostra um desejo muito genuíno de entender o que acontece “por dentro”, e a neurociência realmente ajuda a tirar aquela sensação de que tudo é culpa da pessoa. Tanto no TOC quanto no TPB, o cérebro funciona de maneiras diferentes, mas nenhuma delas significa fraqueza ou falta de esforço; são formas específicas de resposta emocional e cognitiva.
No TOC, há um circuito entre o córtex orbitofrontal, o giro do cíngulo e os núcleos da base que fica hiperativo, como se o cérebro estivesse preso num alarme interno que não desliga. Pensamentos intrusivos surgem, geram ansiedade e, para aliviar essa ansiedade, o cérebro empurra a pessoa para rituais ou verificações. É como se o sistema de “detecção de ameaça” estivesse sempre exagerando, mesmo quando a pessoa sabe racionalmente que nada está acontecendo. Isso explica por que o TOC não melhora com força de vontade, e sim com intervenções que reorganizam esse circuito.
No TPB, o funcionamento é outro. A amígdala — estrutura ligada ao medo e à intensidade emocional — costuma reagir mais rápido e mais forte, enquanto áreas responsáveis por regular essas emoções podem ter mais dificuldade para equilibrar a resposta. A sensação de abandono, a impulsividade e a oscilação entre proximidade e afastamento são expressões desse sistema nervoso que vive em alerta, tentando prever dores emocionais antes que aconteçam. Nada disso define caráter; mostra apenas que o cérebro aprendeu a se proteger de forma intensa demais.
Fico curioso sobre como isso chega até você. Em qual desses padrões você mais se reconhece? Que situações fazem seu corpo reagir antes de você conseguir pensar? E quando lê essas explicações, o que sente que começa a fazer mais sentido sobre a sua própria história?
Se quiser aprofundar isso com calma, integrando o emocional, o cognitivo e o biológico de um jeito que realmente te ajude, podemos conversar. Caso precise, estou à disposição.
No TOC, há um circuito entre o córtex orbitofrontal, o giro do cíngulo e os núcleos da base que fica hiperativo, como se o cérebro estivesse preso num alarme interno que não desliga. Pensamentos intrusivos surgem, geram ansiedade e, para aliviar essa ansiedade, o cérebro empurra a pessoa para rituais ou verificações. É como se o sistema de “detecção de ameaça” estivesse sempre exagerando, mesmo quando a pessoa sabe racionalmente que nada está acontecendo. Isso explica por que o TOC não melhora com força de vontade, e sim com intervenções que reorganizam esse circuito.
No TPB, o funcionamento é outro. A amígdala — estrutura ligada ao medo e à intensidade emocional — costuma reagir mais rápido e mais forte, enquanto áreas responsáveis por regular essas emoções podem ter mais dificuldade para equilibrar a resposta. A sensação de abandono, a impulsividade e a oscilação entre proximidade e afastamento são expressões desse sistema nervoso que vive em alerta, tentando prever dores emocionais antes que aconteçam. Nada disso define caráter; mostra apenas que o cérebro aprendeu a se proteger de forma intensa demais.
Fico curioso sobre como isso chega até você. Em qual desses padrões você mais se reconhece? Que situações fazem seu corpo reagir antes de você conseguir pensar? E quando lê essas explicações, o que sente que começa a fazer mais sentido sobre a sua própria história?
Se quiser aprofundar isso com calma, integrando o emocional, o cognitivo e o biológico de um jeito que realmente te ajude, podemos conversar. Caso precise, estou à disposição.
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