Como a pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) pode gerenciar suas amizades?
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Como a pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) pode gerenciar suas amizades?
Olá, tudo bem? Essa é uma pergunta muito importante — e bonita, porque mostra o desejo de cuidar dos vínculos de forma mais consciente. No Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), as relações costumam ser intensas e cheias de significado, o que faz com que as amizades possam tanto ser fonte de segurança quanto de dor. O cérebro, nesse caso, vive em um estado de alerta emocional constante: ele quer proximidade, mas teme ser rejeitado. Por isso, a pessoa pode oscilar entre idealizar e se frustrar com o outro, muitas vezes sem perceber.
Gerenciar amizades, nesse contexto, não significa controlar sentimentos, mas aprender a reconhecer e nomear o que está acontecendo por dentro antes de reagir. A terapia ajuda muito nisso, porque ensina a perceber as emoções logo no início — quando ainda estão “soprando”, e não “gritando”. Assim, é possível entender quando um impulso de afastamento ou uma necessidade de atenção intensa está vindo de uma dor antiga, e não da relação atual.
Talvez ajude refletir: o que você sente quando um amigo não responde na hora? Vem tristeza, raiva, medo de estar sendo deixado de lado? E quando alguém se aproxima demais, surge vontade de recuar? Essas oscilações emocionais são pistas valiosas para aprender a se autorregular. Criar pausas entre o sentir e o agir pode transformar a qualidade dos vínculos — de relações que ferem em relações que nutrem.
O caminho não é evitar o apego, mas aprender a se vincular com mais segurança. Com o tempo, o cérebro vai entendendo que é possível ser amado mesmo nos dias em que não se sente “perfeito”. E isso muda tudo na forma de se relacionar. Caso precise, estou à disposição.
Gerenciar amizades, nesse contexto, não significa controlar sentimentos, mas aprender a reconhecer e nomear o que está acontecendo por dentro antes de reagir. A terapia ajuda muito nisso, porque ensina a perceber as emoções logo no início — quando ainda estão “soprando”, e não “gritando”. Assim, é possível entender quando um impulso de afastamento ou uma necessidade de atenção intensa está vindo de uma dor antiga, e não da relação atual.
Talvez ajude refletir: o que você sente quando um amigo não responde na hora? Vem tristeza, raiva, medo de estar sendo deixado de lado? E quando alguém se aproxima demais, surge vontade de recuar? Essas oscilações emocionais são pistas valiosas para aprender a se autorregular. Criar pausas entre o sentir e o agir pode transformar a qualidade dos vínculos — de relações que ferem em relações que nutrem.
O caminho não é evitar o apego, mas aprender a se vincular com mais segurança. Com o tempo, o cérebro vai entendendo que é possível ser amado mesmo nos dias em que não se sente “perfeito”. E isso muda tudo na forma de se relacionar. Caso precise, estou à disposição.
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A pessoa com TPB pode gerenciar amizades investindo em autoconhecimento e terapia, especialmente DBT. É importante comunicar sentimentos com clareza, respeitar limites, evitar impulsividade nas reações e cultivar relacionamentos equilibrados e baseados em confiança mútua.
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