Como a psicoterapia ajuda a vítima do bullying? .
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Como a psicoterapia ajuda a vítima do bullying? .
Bom dia
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O tratamento deve ser em conjunto: psicoterapia, escola e família, por exemplo. Dando suporte e apoio para a criança e/ou apoio e suporte emocional para aquele que sofre com tal questão. Tratar no início é a chave para a solução!
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O tratamento deve ser em conjunto: psicoterapia, escola e família, por exemplo. Dando suporte e apoio para a criança e/ou apoio e suporte emocional para aquele que sofre com tal questão. Tratar no início é a chave para a solução!
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A psicoterapia pode ajudar a vítima de bullying a reconhecer os padrões de comportamento aprendidos por causa do bullying (não sair de casa devido ansiedade, por exemplo) e a como lidar com esses padrões comportamentais, alterando assim a forma como é emitido esse comportamento (poder sair de casa de forma não ansiosa). Para isso, muitas vezes é necessário ensinar como se lida com os sentimentos gerados pelo bullying e restaurar para que a vítima consiga reestruturar sua autoestima.
A terapia pode ajudar o cliente a expressar suas emoções que ficaram reprimidas pela experiência de humilhação, exclusão ou agressão vivenciadas no bullying; e a resgatar sua autoestima e autenticidade que foi perdida em meio à dor emocional. Comumente as vitimas de bullying tendem a se esconder, se calar e mudar para agradar os outros e o trabalho terapêutico é oferecer amparo e suporte, em um ambiente seguro para que o paciente reencontre sua essência, reconheça seu valor e suas potencialidades e volte a se expressar com autenticidade.
Para a psicanálise, a vítima de bullying é ajudada ao poder elaborar a dor em palavras, desfazer identificações com o agressor e reconstruir uma imagem de si menos marcada pelo trauma e pelo desamparo.
A psicoterapia pode ser um espaço profundamente reparador para quem sofreu bullying, porque oferece algo que o bullying rouba: a possibilidade de ser visto com respeito, dignidade e verdade. Quando alguém é alvo de humilhações, críticas ou exclusões repetidas, a ferida não fica só no acontecimento em si — ela se instala na forma como a pessoa passa a olhar para si. Muitas vítimas internalizam a violência, acreditando que “mereciam”, que “são fracas”, ou que “há algo de errado nelas”.
Na terapia, esse ciclo começa a ser desfeito. O psicólogo ajuda a nomear o que aconteceu como violência, não como falha pessoal, e convida o paciente a reconstruir a própria narrativa. Isso envolve trabalhar autoestima, vergonha, medo de exposição e, muitas vezes, o isolamento que ficou como consequência. A psicoterapia também ajuda a compreender como essas experiências impactam emoções, relações e escolhas atuais, e a desenvolver formas mais saudáveis de se proteger, se posicionar e se reconhecer.
Aos poucos, a vítima deixa de ser definida pelo trauma e passa a se enxergar com mais autonomia e gentileza. A terapia não apaga o passado, mas permite que ele deixe de comandar o presente.
Na terapia, esse ciclo começa a ser desfeito. O psicólogo ajuda a nomear o que aconteceu como violência, não como falha pessoal, e convida o paciente a reconstruir a própria narrativa. Isso envolve trabalhar autoestima, vergonha, medo de exposição e, muitas vezes, o isolamento que ficou como consequência. A psicoterapia também ajuda a compreender como essas experiências impactam emoções, relações e escolhas atuais, e a desenvolver formas mais saudáveis de se proteger, se posicionar e se reconhecer.
Aos poucos, a vítima deixa de ser definida pelo trauma e passa a se enxergar com mais autonomia e gentileza. A terapia não apaga o passado, mas permite que ele deixe de comandar o presente.
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