Como ajudar uma criança com autismo a interagir através de brincadeiras e jogos com sua família?

46 respostas
Como ajudar uma criança com autismo a interagir através de brincadeiras e jogos com sua família?
Olá! Cada criança tem seus próprios gostos e interesses, é importante identificar os interesses da criança, do que ela gosta de brincar e a partir daí criar jogos de interação. Brincadeiras com músicas que a criança gosta, cócegas, de esconder são algumas opções. Mas também depende da idade da criança, das suas habilidades e suas preferências. Espero ter ajudado! Abraços!

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 Renata Almeida Carvalho
Psicanalista, Psicólogo
São Paulo

Olá! Assim como os adultos, as crianças também tem interesses particulares sobre determinados assuntos (o que inclui jogos e brincadeiras), e isso varia de criança pra criança. Nos estados autistas, muitas vezes o sujeito sente o mundo externo como algo ameaçador, e por isso se "fecha" para o contato com o outro, permanecendo num mundo interno dele. Portanto é importante que estejamos atentos as reações das crianças diante das atividades propostas, para que os estímulos não excedam os limites dela (há crianças com hipersensibilidade a texturas, toques ou sons, por exemplo). Jogos e brincadeiras são uma ferramenta muito potente de comunicação com as crianças, através deles podemos estimular o desenvolvimento, a troca de afetos e comunicação entre adultos e crianças. Para saber qual jogo ou brincadeira é mais adequado é necessário levar em consideração o momento de desenvolvimento (qual brincadeira ou jogo condiz com sua faixa etária), testar e se comunicar com ela enquanto exerce a atividade (pergunte o que ela prefere, se esta entendendo; e tente ajuda-la a exercer a atividade, nomeando o que for acontecendo e o que você imagina que ela pode estar sentindo - alegria, frustração, confusão, dentro outros), estando atento a como ela reage ao que os adultos estão propondo - mesmo as crianças que não falam, se comunicam através de gestos, fisionomia e emoções.
Seja qual for a ferramenta utilizada (contação de histórias, jogos com música, massinhas de modelar, bonecos, pintar ou desenhar, são alguns exemplos possíveis) é importante que o adulto esteja aberto a atividade em conjunto e atento as reações da criança, tentando nomear e ajuda-la naquilo que ela ainda não é capaz de fazer sozinha. Um abraço!
 Eloá Almeida
Psicólogo
Rio de Janeiro
Boa Noite!
Cada criança se interessa por um tipo de brincadeira ou um tipo de jogo diferente, pois cada criança tem a sua particularidade.
Tente interagir com a criança de acordo com o que mais chame atenção dela, você vai percebendo quais serão seus gostos e o o que mais ela se interessa.
Boa tarde. Depende de criança para criança. Ela tem repertorio visual?( olha para vc e sustenta o contato visual) È verbal?( fala)
se sim, estimule a criança com uma entonação de voz mais empolgante e com intensidade no olhar, não apenas chamando-o , mas mostrando o quão interessante pode ser ela olhar para você, eu costumo dizer para os pais e educadores, que eles precisarão ser o ator e palhaço da criança e que é necessário se divertir também com as brincadeiras.A disposição.
 Maria Rosa Santos Skrzypnik
Psicólogo, Psicanalista
Curitiba
O processo psicoterapêutico com crianças se dá através de jogos, desenhos e brincadeiras lúdicas. No caso de crianças autistas você pode buscar por jogos ou brincadeiras que possibilitem trabalhar habilidades com pistas visuais. Isso vai fazer com que a criança treine os pontos mais comprometidos. Exemplos: esconde-esconde, boliche, encaixes, montagens, amarelinha, túnel, etc. Obrigada!
Dra. Gisele Sant Ana Lemos
Psicólogo
Rio de Janeiro
As crianças autistas apresentam comportamentos diferentes. Verifique se gostam de cantar, dançar, desenhar, encaixe. A idade de cada pessoa com autismo difere da idade cronológica. Preocupe-se em estar ali ao lado dela, com muito carinho e atenção as atitudes. Fantoches, histórias, atividades diversas com material desestruturado, panos, bolas jogadas ao chão e artes integradas. O amor e a integração familiar importam.
Dr. Elielton Reis
Psicólogo
Belém do Pará
Olá, a criança é um ser humano, então, seja apenas um ser humano interagindo com ela, vc saberá o que fazer, aceite e busque compreende-la e busque tratamento com especialistas. O ser humano é muito mais que o transtorno.
Espero ter ajudado, abraços.
Olá. As crianças com autismo tem dificuldade no jogo simbólico e brincam de uma forma incomum, considerada diferente para quem olha, pois se concentram em detalhes e de modo repetitivo. Por isso, perceba os interesses da sua criança, entre na brincadeira dela ainda que repetitiva e aos poucos va introduzindo outros, mas com muita calma e respeitando o tempo dela. Para crianças mais novas, Brincadeiras que estimulem o contato visual, que façam a criança dividir a atenção, que ajudem a imitar, apontar, são algumas ideias. Para crianças mais velhas, jogos podem ser utilizados e adaptados dependendo se a criança já fala ou não, mas de modo que ajude a ela a esperar, saber a minha vez/sua vez. Ou seja, procure adaptar os jogos, sem esperar que ela cumpra exatamente o que é pedido no jogo, o objetivo é brincar, interagir, ajudá-la a se sentir a vontade, pois é assim que ela vai aprendendo, no seu ritmo. Espero ter ajudado.
 Mariana di Zazzo
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Bom dia! Acho que antes de tudo é importante você entender quais tipos de brincadeiras a criança mais gosta e expressa mais reações como risadas. Crianças com TEA costumam interagir melhor com brincadeiras com maior intensidade motora e que envolvem questões sensoriais. Brincar de pular com elas, correr, fazer cócegas podem ser interessantes. Preste atenção na reação dela para que a brincadeira não se torne algo desagradável para a criança.
 Euciléia Vieira Serpa da Silva
Psicólogo
Rio de Janeiro
Nada mais importante do que o amor. O amor e o interesse devem permear As relações humanas. Quando se trata de autista, não é diferente. A criança autista percebe o interesse do cuidador e se abre para a interação. Os jogos interativos devem seguir esta linha: quem ama e tem interesse, primeiro entende o que o outro quer, do que ele gosta e como ele gosta. Daí, busca-se brincadeiras que atendam a este gosto. Quando a criança se sentir acolhida ela se abrirá mais um pouco e neste momento você poderá ir conduzindo as brincadeiras de forma a trabalhar nela outras habilidades e gostos.
 Célia Quintino Volpato
Psicólogo
Sarandi
Bom dia.
O primeiro passo seria conhecer a sua fase de desenvolvimento bem como os seus interesses e o seu grau de comprometimento na linguagem, socialização e mesmo seus comportamentos repetitivos. Cada criança é única e combinar a diversão com aprendizagem é incrível. Seria interessante trabalhar com atividades usando o seu próprio corpo, como por exemplo dar-lhe papel, lápis, giz de cera para que faça os seus contornos corporais e o do outro. Ex; mãos, pés e corpo (tomada de consciência de si e do outro). Trabalhar com recortes de papéis coloridos de tamanhos e espessuras diferentes na montagem de um desenho (sensorial). Uso de quebra cabeças, músicas, jogo da memória, jogo do lince, hora do rush. Todas essas atividades proporcionará ao mesmo e a sua família hora de diversão e interação, com fortalecimento de vínculos afetivos.
 Patricia Silva
Psicólogo
Jaboatão Dos Guararapes
Olá, sugiro que você crie novidades, é dentro dessas novidades personagens que a criança goste, se gosta de jogar no celular observe o jogo é crie algo parecido em casa para que todos da família participe, se a criança gosta de bola você pensa em jogos que pode inserir a bola com todos participando como o jogo de boliche, até no boliche você pode colar imagens de pessoas ou desenhos que a criança goste, espero que ajude bjs.
 Michele Fanny
Psicólogo
Bacabal
O processo de brincar com a criança ocorre de forma natural, então sempre respeite o momento dela se torne o mediador da brincadeira e vai conquistando aos poucos a atenção da criança.
Dra. Gabriela Vieira de Abreu
Psicólogo, Psicanalista
Vitória
Olá! Como está? Para responder com mais qualidade sua pergunta algumas informações seriam necessárias, como: qual a idade do seu filho? Como vocês se comunicam? Como ele se relaciona com o outro? Quais traços você identifica nele? Qual o vínculo dele com a família? Com qual frequência eles se encontram? E, especialmente, eu precisaria conhecê-lo. Pois cada sujeito autista, como cada sujeito são muito diferentes uns dos outros. Uma direção importante que posso te dar é que você observe com o que e como seu filho gosta de brincar e entre no jogo a partir do desejo dele, o mesmo movimento sua família precisa fazer e aos poucos cada membro da família (separadamente) precisa ir criando e fortalecendo um laço com seu filho. Brincadeiras que podem ser interessantes caso seu filho seja criança: lego, correr junto, massinha, brincadeira do espelho, jogar bola no cesto, pintar! Sempre respeitando o tempo da criança e os sinais que ela dá.

Qualquer dúvida pode entrar em contato, para poder te ajudar melhor.

Um abraço.
 Cintia Seif Piazentin
Psicólogo
São Caetano do Sul
Procure brincadeiras em que ela entenda o objetivo e que compreenda as regras. Do contrário não haverá motivação. Chame a atenção para que ela olhe nos olhos dos participantes o tempo todo. Mostre como isso é importante, mesmo que ela não faça.
 Beatriz Soares de Araujo Ferreira
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá!
O mais importante é verificar os interesses da criança e através dele criar as brincadeiras. Geralmente, as brincadeiras sensório motoras tem uma boa aceitação, tais como: cosquinhas, esconde esconde, brincar de cabana. Adicionar um pouco de suspense: e agora? Fazer caretas e sons que chamam atenção são coisas que ajudam a criança se conectar. O principal é observar os interesses e através disso ir criando as brincadeiras.
 Andrea De Oliveira Passari
Psicólogo
Penápolis
A criança costuma interagir de acordo com seu próprio universo. Ele é um sujeito desejante, esteja disponível para ele, observe e tente perceber quais os interesses o dispersam. A partir daí você conseguirá acessá-lo e descobrirão juntos formas de interação.
Olá! Como vai? Através da observação. E muito importante indentificar os gostos e, habilidades da criança, para que se possa aos pouco, de maneira lúdica, introduzir outras ferramentas que seja importante para seu desenvolvimento!
 Beatriz Rocha Araujo
Psicólogo
Rio Pardo
Bom dia, as situações cotidianas do dia-a-dia já vão possibilitar que a criança com autismo interaja com o grupo familiar. É importante ressaltar que cada pessoa tem suas peculiaridades no que se refere a preferências, assim não tem uma formula pronta, apenas a família tem que estar disposta a observar que brinquedos que despertam curiosidade e nos momentos em que a criança encontra-se tranquila para brincar ofertar. Lembre-se a criança precisa de rotina no seu dia-a-dia, porém não sobrecarregue com muitas atividades e estímulos que irão deixá-las mas agitada, assim causando mais momentos de inquietação.
 Luenda Lira de Freitas
Psicólogo
Manaus
A criança autista também tem seus gostos, sejam estes bola, quebra-cabeças, legos, tente descobrir qual é a mais interessante e procure englobar a família dentro da sua preferência e a partir daí use a criatividade para brincar, ou a deixe conduzir.
 Eliana Mesquiatti Tayano
Psicólogo, Psicopedagogo
Ribeirão Preto
Não existem receitas prontas sobre isso pelo fato de que a capacidade de interagir se desenvolve diferentemente entre crianças de um modo geral e entre crianças diagnosticadas com TEA também. Há estudos mostrando os efeitos positivos de procedimentos baseados na análise aplicada do comportamento sobre a capacidade de interagir. Mas para isso é preciso inicialmente conhecer não só a criança, como a dinâmica familiar. Uma avaliação neuropsicológica é indicada pois oferecerá o caminho para o desenvolvimento de habilidades na criança, tanto do ponto de vista cognitivo, quanto emocional.
Dra. Juliana Zen
Psicólogo
Caxias Do Sul
Concordo com as colocações dos colegas. É importante você pensar que antes de tudo ela é uma criança e como qualquer criança tem seus gostos e preferencias. Não é o autismo que irá determinar os gostos pessoais dela. Assim pergunte, experiente, apresente opções, interaja e veja o que mais a agrada. Simples assim. Fico à disposição. Abraços
 Marcilene Novaes
Psicólogo
Nova Friburgo
Para desenvolver qualquer tipo de habilidade em uma criança com autismo, é preciso antes de tudo identificar se ela consegue imitar o que vc está fazendo, a partir dessa habilidade de imitação, vc poderá desenvolver outras habilidades em sua criança. Porém é necessário que busque orientação de um profissional que atue com análise do comportamento para te ajudar no processo. Procure um profissional que trabalhe com terapia ABA, Irá te ajudar muito no desenvolvimento da sua criança.
 Peter William Acosta Assumpção
Psicólogo
Santa Maria
Olha só, cada criança por si só já possui seu gosto para brincadeiras e atividades (isso não significa que sempre teremos que fazer o que os pequenos querem), no entanto, crianças autistas, devido ao seu próprio quadro de neurodesenvolvimento prefere muito mais algum(as) brincadeiras bem específicas. Passe a observar o que essa criança gosta de fazer enquanto brincadeira, é desenhar? É pintar? É contar história? É ter amigos imaginários? É jogar bola? Esses são apenas exemplos. Construa atividades que envolvam o gosto dela e a família, não conseguindo, a ajuda profissional sempre será bem-vinda (ou de um T.O, ou de um psicólogo, ou pessoas de outros saberes). Acredito que seja isso! Fiquem bem e se cuidem. Abraços
 Denise Moretto
Psicólogo
Canoas
A interação é possível através de estímulos, paciência, dedicação e carinho para auxilia-los neste processo.
Fatores como sociabilização, ajuda profissional e comunicação via imagens são muito importantes neste desenvolvimento.
Dra. Jaciara Lino
Psicólogo, Psicopedagogo
Salvador
A família deve organizar as brincadeiras e os jogos em dois momentos destintos: um momento em que a criança brinca livre e outro momento dirigido, incentivando a criança a explorar novas formas de brincar. A família quando brinca junto com a criança melhora a autoconfiança, a consciência corporal e as relações, estimulando de forma positiva o desenvolvimento da criança.
Olá!
Boa tarde!
Crianças atípicas, caso de TEA ( Transtorno do Espectro Autista) é importante entender como os comportamentos estão sendo mantidos e reforçados dentro do ambiente familiar. Identificando esses reforçadores, construir uma lista de preferência de jogos para ir aproximando o comportamento de brincar. É importante definir inicialmente o comportamento de brincar, caso a criança não se aproxime dos jogos inicialmente e a partir daí treino de intraverbais e habilidades sociais. É necessário uma análise criteriosa para traçar esta intervenção, portanto, um especialista em Análise do Comportamento e outros profissionais ajudaria muito à família.
Ricardo Borges de Araújo.
Especialista em Neuropsicologia Clínica e Especializando em Psicologia do Comportamento Aplicada ao Autismo.
psicologaraujo.com.br
Dr. Marco Antônio de Araújo Bueno
Psicanalista, Psicólogo, Psicopedagogo
Canoinhas
A princípio, respeitar o devido 'distanciamento espacial' que as crianças do Espectro Autista demandam. Manter a constância da estimulação externa ambiental (freiras bolivianas costumavam, inclusive, usar as mesmas roupas!) dada à estereotipia do quadro. E, em especial - identificar o NI - Núcleo de Interesses - que varia de criança a criança.
Não recomendo músicas ambientais, a não ser as que respeitem a demanda da constância'.
 Xasmênia Neco
Psicólogo
Santa Maria
Olá, nesse caso é interessante estimular a criança com : quebra cabeça, dominó, pinturas que tenham texturas, músicas, desenhos animados educativos. Brincadeiras de faz de conta ( para que a criança possa desenvolver habilidades de simbolização ), trabalhar o raciocínio lógico é importante também, pode fazer isso com histórias infantis, que estimule a criança a pensar. Crianças com TEA precisam de estímulos em todos os sentidos, gradativamente vc pode implementar tarefas que exija interação da criança, para que ela possa desenvolver a atenção e foco. Trabalhar as potencialidades e dificuldades é essencial para o seu desenvolvimento como um todo. Att, Psicóloga Xasmênia Neco CRP 07.32583
 Angela Maria da Silva
Psicanalista, Psicólogo
Guarulhos
Boa noite . A criança que apresenta TEA, revela seus interesses bem específicos por determinadas brincadeiras ,portanto é muito importante que o adulto seja sensível e aprenda a "escutar "o que a mesma deseja , qual o canal facilitador pra essa interação .A partir daí , fica mais tranquilo estabelecer essa ajuda tão necessária para o seu desenvolvimento.
 Antonia Katia Alves do Nascimento
Psicólogo
João Pessoa
Olá,

O brincar, o brinquedo o lúdico são ferramentas úteis em qualquer contexto com crianças, e não só com elas.
A criança com TEA tem suas particularidades devido ao seu déficit de habilidades sociais entre outros e dependendo do nível ajustar as brincadeiras sempre os motivando à participar.
Minha sugestão usar bolas coloridas para serem introduzidas em um balde, e estabelecer quem jogará primeiro, criar regras claras, coisas simples que tenha em casa.
Camisas colocadas no chão formando linhas para que ele pule e leve a bola para o fim das linhas, são sugestões simples, mais podem ser eficazes o ajudando a interagir, sempre o parabenizar, motivando-o estimulando-o vocês vão cooperar não é uma disputa.
Também pode utilizar jogos online, embora as telas pareçam frias, as tecnologias são ferramentas importantes se bem usadas, pois o que adianta equipamentos de última geração se os afetos não estiverem presentes, o adulto mediador provoca a criança para estimular a interação, estabelecer regras e horários as possibilidades são infinitas.
Uma equipe multiprofissional é sempre importante.
Bom dia. Acredito que é importante olhar para a criança e não para a doença. A Síndrome do espectro Autista é um conjunto de sintomas que pode ter um nível de limitação muito diferente de uma criança para outra. Olhe para criança como qualquer outra, apenas coM um ritmo diferente do seu, e caminhe junto com ela no ritmo dela. Sem pressa e sem querer que ela dê saltos para acompanhar você ou outras crianças da mesma idade. Observe com amor e vá conhecendo aos poucos o que lhe agrada e o que lhe traz desconforto. Ela tem que ser a sua bússola. Siga o caminho que ela indicar. Sempre proponha coisas simples e observe sua reação. Jogos, sons, cores, toque, locais do ambiente, alimentos, tudo pode e de e ser proposto e observar atentamente suas reações. Aquilo que for recebido com prazer ou com atenção pode ser implementado aos poucos, repetindo a experiência e ampliando os desafios. O que a criança não gostar ou apresentar reações de desconforto, dor ou incômodo deve ser evitado. Tudo como com uma outra criança sem estas limitações. Existe pessoas com autismo co
habilidades para cálculos, música, memorização e que quando foram devidamente estimuladas (respeitando seus limites) chegaram a vida adulta com desenvolvimento que lhes permite viver com independência e prazer em viver. Por isso, antes de enxergar o autismo, enxergue a criança e siga a seu lado, no ritmo dela. Poderá propor qualquer atividade e terá muitos motivos para amar e ver seu crescimento sadio. Se as limitações forem muito intensas, procure ajuda de profissionais qualificados que poderão ajudar na sua caminhada.
 Zeína Lopes Pinto Ravara
Psicólogo, Psicanalista
Vila Velha
Olá, como vai?
Uma pessoa com autismo é singular como qualquer outra pessoa. Um diagnóstico não traduz a singularidade. Sua pergunta traz poucas informações, tendo em vista o autismo revelar muitas características, que não necessariamente se farão presentes em todas as pessoas com o diagnóstico de autismo. Assim, quais características de autismo sua criança apresenta? Qual a idade? Como se comunica? Como se relaciona com a família? Tem irmãos? Contudo, vale assinalar que é crucial que você observe o que a criança gosta, como ela brinca e o que se apresenta como insuportável para ela. Aproximar-se mais é identificar o que ela gosta, para a partir de então propor jogos e brincadeiras, visando maior interação. Precisa respeitar os gostos, o que dá prazer e, principalmente, o tempo da criança, o que ela consegue. É importantíssima essa aproximação.
À disposição
Zeína
 Leila de Sousa Aranha
Psicólogo, Terapeuta complementar
Brasília
Olá. Mostre à criança como ela deve fazer. Pessoas com TEA possuem orientação visual muito forte e necessitam ver para entender. Indico o livro “Dez coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse”, Ellen Notbohm.
Experimente! Boa sorte!
 Ana Fudoli
Psicólogo
Sorocaba
Crianças autistas apresentam comportamentos diferentes. E importante verificar se a criança gosta de cantar, dançar, desenhar, encaixe, etc. Preocupe-se em estar ali ao lado dela, com muito carinho e atenção. Também fantoches, histórias, atividades diversas com material diferentes ajudam na interação com a criança. O amor e a integração familiar importam.
É importante entender como os comportamentos estão sendo mantidos e reforçados dentro do ambiente familiar.

Dra. Emy Lay Soares Loiola
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Pensando na importância que a interação social exerce no desenvolvimento infantil, é necessário salientar a relevância da participação dos pais nas situações que favorecem tais interações, e que muitas das vezes ocorrem através do brincar. Os pais, além de servirem como modelos devem desempenhar um papel de mediador no brincar dos filhos com os objetos e pares, favorecendo e estabelecendo condições para que essas interações ocorram de maneira funcional. Espero ter ajudado e coloco-me a disposição. Um abraço!
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Dentro do transtorno do espectro autista existem comportamentos diferentes, portanto não é possível dar uma resposta sem entender cada criança. Penso que você pode começar a responder pensando sobre quais dificuldades está encontrando em tentar interagir com uma criança autista. Abraço
Dra. Nathália Ávila
Psicólogo
Belo Horizonte
Para ajudar uma criança com autismo a interagir através de brincadeiras e jogos com sua família, é importante seguir algumas orientações:

Conheça os interesses da criança: Descubra o que a criança gosta e escolha atividades que envolvam esses interesses. Isso tornará as brincadeiras mais envolventes para ela.

Estabeleça uma rotina consistente: Crie um horário regular para as brincadeiras em família, para que a criança saiba o que esperar e se sinta mais confortável.

Use comunicação visual: Utilize imagens ou cartões de comunicação para ajudar a criança a entender as regras do jogo e as etapas das brincadeiras.

Seja paciente: Dê à criança tempo para responder e participe das atividades no ritmo dela. Evite pressioná-la para interagir rapidamente.

Seja flexível: Esteja disposto a adaptar as atividades de acordo com as necessidades e preferências da criança. Se ela não estiver interessada em um jogo específico, tente algo diferente.

Incentive a comunicação: Encoraje a criança a se comunicar, seja por meio da fala, gestos ou outros meios de comunicação. Reforce positivamente suas tentativas de se expressar.

Promova interações sociais: Escolha jogos que incentivem a interação e a colaboração entre os membros da família, como jogos de tabuleiro que exigem trabalho em equipe.

Crie um ambiente tranquilo: Minimize estímulos sensoriais excessivos que possam causar desconforto à criança. Escolha locais calmos e evite distrações.

Modelo de comportamento: Demonstre como brincar e interagir de maneira socialmente apropriada. Seja um modelo de interações positivas.

Celebre o progresso: Reconheça e elogie os esforços e realizações da criança durante as brincadeiras. O reforço positivo é importante.

Considere terapia profissional: Se a criança enfrentar desafios significativos, considere a possibilidade de buscar orientação de um terapeuta especializado em autismo para obter estratégias personalizadas.

Lembre-se de que cada criança com autismo é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. Portanto, adapte suas abordagens às necessidades individuais da criança, mantenha a empatia e a paciência e continue explorando maneiras de tornar as brincadeiras em família uma experiência positiva e inclusiva.





Olá, boa tarde!! Para ajudar uma criança com autismo a interagir através de brincadeiras e jogos com a família, é essencial:
Observar e incorporar os interesses da criança.
Comunicar-se de maneira clara e direta.
Começar com atividades estruturadas e previsíveis.
Utilizar jogos que envolvam turnos e incentivem a imitação.
Incorporar estímulos visuais e sensoriais.
Ser flexível e adaptar as atividades conforme necessário.
Introduzir jogos cooperativos que promovam interação social.
Estabelecer uma rotina consistente.
Celebrar conquistas e progresso com elogios e reforço positivo.
Lembre-se de que cada criança é única, e a abordagem deve ser adaptada às necessidades individuais. Se necessário, buscar orientação de profissionais especializados pode ser benéfico para criar um ambiente acolhedor e favorável ao desenvolvimento da criança. Estou aqui para ajudar no que precisar.
 Ludmila Nogueira
Psicólogo
Curitiba
Ajudar uma criança com autismo a interagir com a família por meio de brincadeiras e jogos pode ser muito positivo para seu desenvolvimento social, emocional e cognitivo. Aqui estão algumas sugestões práticas para tornar as interações mais eficazes e agradáveis:

1. Escolha atividades estruturadas e simples
Crianças com autismo muitas vezes se beneficiam de atividades que seguem uma estrutura clara. Opte por brincadeiras que tenham regras simples e previsíveis. Jogos como quebra-cabeças, blocos de montar ou brinquedos de encaixar podem ser atraentes porque têm um início, meio e fim bem definidos.

2. Crie um ambiente previsível
Ter um ambiente organizado e estruturado ajuda a criança a se sentir mais segura. Isso significa ter uma rotina clara e usar horários ou cartazes visuais para mostrar quando é hora de brincar ou de fazer outras atividades. Quando as crianças sabem o que esperar, isso pode reduzir a ansiedade e aumentar a motivação para interagir.

3. Use interesses especiais
Muitas crianças com autismo têm interesses específicos (como dinossauros, carros ou animais). Incorporar esses interesses nas brincadeiras pode ajudar a motivá-las a participar. Por exemplo, se a criança gosta de dinossauros, brinque de contar histórias ou montar cenas usando brinquedos relacionados ao seu interesse.

4. Brincadeiras de imitação
As brincadeiras de imitação, como imitar sons de animais ou ações (pular, dançar), podem ajudar a melhorar as habilidades sociais. Você pode começar imitando a criança para que ela veja que você está engajada com ela. Isso pode motivá-la a imitar você de volta.

5. Jogos de turnos simples
Crianças com autismo podem ter dificuldades com o conceito de turnos, mas isso pode ser praticado gradualmente. Use jogos de tabuleiro simples, como "Jogo da Memória", ou atividades como passar uma bola ou brinquedo, onde a criança aprende a esperar a sua vez. Reforçar positivamente quando a criança segue as regras ajudará a incentivá-la.

6. Foco na comunicação não verbal
Nem todas as crianças com autismo se comunicam verbalmente, mas muitas podem usar a comunicação não verbal, como gestos, expressões faciais ou apontar para objetos. Esteja atento a essas formas de comunicação e responda de maneira calorosa, mostrando que você percebe o que ela está tentando expressar.

7. Evite pressões sociais
É importante que as brincadeiras sejam leves e não forçadas. Se a criança não quiser participar de uma atividade ou jogo, respeite seu espaço e tente outra coisa mais tarde. A pressão pode causar frustração ou ansiedade, tornando a interação mais difícil.

8. Ofereça reforços positivos
Reforce positivamente o comportamento de interação. Isso pode ser feito com elogios, stickers ou outras recompensas que a criança ache motivadoras. A criança se sentirá mais encorajada a se envolver novamente nas próximas brincadeiras.

9. Incorpore a terapia ocupacional ou fonoaudiologia
Se possível, trabalhar com um terapeuta ocupacional ou fonoaudiólogo pode ser muito útil. Eles podem fornecer estratégias específicas para o desenvolvimento de habilidades sociais e comunicação, ajustadas às necessidades da criança.

10. Seja paciente e flexível
Lembre-se de que o progresso pode ser lento e as crianças com autismo podem ter diferentes ritmos de desenvolvimento. A chave é a paciência, consistência e a adaptação das atividades conforme as preferências e limitações da criança.

Importante: Cada criança com autismo é única, com suas próprias preferências e desafios. O mais importante é observar as respostas da criança, ser flexível e ajustar as atividades para que ela se sinta confortável e motivada. Isso pode ajudar a criar um ambiente mais positivo para a interação familiar e o desenvolvimento de habilidades sociais.
 Bianca Santarem
Psicólogo, Psicanalista
Balneário Camboriú
Analise quais jogos conseguem manter a atenção da criança. Jogos que despertem a criatividade são interessantes nesse caso. Converse com os integrantes da família para que criem um ambiente em que a criança sinta-se à vontade para que consiga viver essa experiência e consiga expressar-se através dela. Exemplo de jogos: Dixit, Dobble, Imagine, Jogo da Roleta das Emoções e Corrida dos Bichinhos
 Vanessa Oliveira Martins
Psicólogo, Psicanalista
Londrina
Para ajudar uma criança com autismo a interagir com a família por meio de brincadeiras, o mais importante é entrar no ritmo dela, sem forçar ou acelerar as coisas. Não precisa inventar jogos complicados — atividades simples e que despertem o interesse da criança, como bolhas de sabão, jogos de encaixe, brincar com massinha, água, sons ou até músicas repetitivas, já criam um ótimo espaço de conexão.
O ideal é que os adultos observem o que chama a atenção da criança e participem junto, do jeito que ela consegue interagir. Em vez de ficar ensinando o tempo todo, vale mais estar ali, mostrando que ela pode se divertir com alguém ao lado. Usar expressões faciais, gestos exagerados e falar de forma clara e afetuosa ajuda a criar vínculo e tornar aquele momento mais envolvente.
O mais importante é entender que, muitas vezes, brincar é a linguagem que a criança tem para se aproximar do mundo. E, com paciência, sensibilidade e presença verdadeira, isso se transforma em uma ponte de afeto e desenvolvimento.
Antes de qualquer coisa é de extrema importância que a família esteja bem informada quanto a condição da criança em todas as suas faces. O primeiro passo é identificar áreas de interesse e atividades com as quais ela simpatiza, assim como elementos que podem despertar um descontentamento da criança podendo levar a uma situação de crise. Tendo isso estabelecido, pode-se pensar em quais tipos de brincadeiras mais a agradam - por exemplo atividades mais sensoriais (massinha, bonecos, jogos de tabuleiro, etc) ou visuais (fotos, livros, quadrinhos etc), e introduzir na rotina familiar.
Também é muito importante que a interação seja iniciada respeitando o tempo e limite da criança, aos poucos e de maneira leve, para que não haja qualquer objeção que se torne impeditiva para a experiência da interação no futuro.
Ajudar uma criança com autismo a interagir com a família por meio de brincadeiras e jogos é uma ótima forma de fortalecer vínculos e desenvolver habilidades sociais e comunicativas.

Escolha brincadeiras simples e previsíveis, com regras claras, para que a criança se sinta segura, use interesses específicos da criança para motivar a participação, como brinquedos ou temas que ela goste muito, seja paciente e dê tempo para que a criança processe o que está acontecendo e responda no seu ritmo, incentive a comunicação, mesmo que seja não verbal, como apontar, olhar ou usar gestos, evite forçar a interação; ofereça oportunidades e espaço para a criança escolher participar, brinque em ambientes tranquilos e com poucos estímulos que possam dispersar a atenção, considere a orientação de um terapeuta ocupacional ou psicólogo especializado para estratégias específicas.

Lembre-se que cada criança é única, e o mais importante é oferecer um ambiente acolhedor, com amor e respeito pelo tempo dela.

Se precisar, posso ajudar a elaborar atividades mais específicas para o seu caso.
Olá! Muitas crianças com autismo podem ter dificuldade em interagir, seja por não manter contato visual, não brincar de forma funcional ou evitar o envolvimento direto com os outros. Nessas situações, a família pode ajudar muito através do brincar, desde que seja com paciência e respeito ao tempo da criança.

O primeiro passo é entrar no universo dela, observando quais objetos, jogos ou atividades despertam interesse. Se a criança gosta de alinhar carrinhos, por exemplo, um adulto pode se aproximar e alinhar também, transformando esse momento em uma oportunidade de troca. A partir daí, é possível ir oferecendo pequenas variações, sem pressão, para que a interação vá crescendo de forma natural.

Brincadeiras que envolvem repetição, música, movimentos corporais simples ou recursos visuais podem ser muito eficazes. O mais importante é não forçar a participação, mas acompanhar a criança e celebrar cada sinal de aproximação, por menor que seja.

Com constância, afeto e orientação profissional quando necessário, esses momentos podem se tornar grandes conquistas de vínculo e interação familiar.
Brincadeiras e jogos são ferramentas poderosas para promover interação social, comunicação e vínculo afetivo. Para crianças com autismo, que podem ter dificuldades nessas áreas, brincar com a família pode ser uma forma segura e estruturada de desenvolver essas habilidades. Crianças com autismo geralmente se sentem mais confortáveis com rotinas e regras claras.

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