Como controlar e prevenir crises do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) ?
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Como controlar e prevenir crises do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) ?
Controlar o Lúpus envolve seguir o tratamento médico com regularidade, evitar exposição excessiva ao sol, manter uma alimentação equilibrada e respeitar os limites do corpo. Reduzir o estresse, dormir bem e cuidar da saúde emocional também ajudam a prevenir crises. A constância nos cuidados faz grande diferença na estabilidade da doença.
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O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma condição autoimune complexa, que pode provocar crises com impactos significativos no corpo e na vida psíquica de quem o vivencia. Essas crises, muitas vezes imprevisíveis, trazem não apenas sintomas físicos, mas também um sofrimento emocional ligado à incerteza, à perda de controle sobre o próprio corpo e ao medo de recaídas.
Na perspectiva da psicanálise, é possível compreender que o adoecimento — especialmente quando crônico — se inscreve na história subjetiva do sujeito, atravessando questões de identidade, limites, frustração e angústia. O corpo adoecido, nesse sentido, não é apenas um corpo biológico, mas também um corpo simbólico, que expressa algo daquilo que não pôde ser simbolizado ou representado pela palavra.
O trabalho terapêutico pode ajudar a pessoa com LES a reconhecer como ela vive esse corpo, como lida com os limites que ele impõe, e quais fantasias ou sentimentos inconscientes estão mobilizados nas fases de crise. A psicanálise não propõe um controle direto sobre os sintomas físicos, mas oferece um espaço onde o sujeito pode se escutar, se conhecer e sustentar de forma mais elaborada sua dor e suas angústias. Esse cuidado consigo, construído no vínculo terapêutico, pode favorecer atitudes mais consistentes diante do tratamento, melhor manejo do estresse — que frequentemente é um fator de piora — e uma nova posição diante do adoecer.
Controlar e prevenir crises envolve sim um acompanhamento médico cuidadoso, uso regular da medicação e hábitos saudáveis. Mas o modo como o sujeito se implica com o tratamento, o que sente diante das privações, das dores e dos medos, também é parte fundamental desse processo. A psicanálise acolhe esse sofrimento e convida o paciente a construir sentido onde antes havia apenas sintoma, ajudando a criar caminhos mais possíveis para viver, mesmo com a presença da doença.
Na perspectiva da psicanálise, é possível compreender que o adoecimento — especialmente quando crônico — se inscreve na história subjetiva do sujeito, atravessando questões de identidade, limites, frustração e angústia. O corpo adoecido, nesse sentido, não é apenas um corpo biológico, mas também um corpo simbólico, que expressa algo daquilo que não pôde ser simbolizado ou representado pela palavra.
O trabalho terapêutico pode ajudar a pessoa com LES a reconhecer como ela vive esse corpo, como lida com os limites que ele impõe, e quais fantasias ou sentimentos inconscientes estão mobilizados nas fases de crise. A psicanálise não propõe um controle direto sobre os sintomas físicos, mas oferece um espaço onde o sujeito pode se escutar, se conhecer e sustentar de forma mais elaborada sua dor e suas angústias. Esse cuidado consigo, construído no vínculo terapêutico, pode favorecer atitudes mais consistentes diante do tratamento, melhor manejo do estresse — que frequentemente é um fator de piora — e uma nova posição diante do adoecer.
Controlar e prevenir crises envolve sim um acompanhamento médico cuidadoso, uso regular da medicação e hábitos saudáveis. Mas o modo como o sujeito se implica com o tratamento, o que sente diante das privações, das dores e dos medos, também é parte fundamental desse processo. A psicanálise acolhe esse sofrimento e convida o paciente a construir sentido onde antes havia apenas sintoma, ajudando a criar caminhos mais possíveis para viver, mesmo com a presença da doença.
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