Como funciona a terapia existencial e qual seu fim?

Excelentes as explicações dos caros colegas acima. Embora não vá acrescentar muito além do que foi proposto, alguns terapeutas que utilizam outras técnicas psicoterapeuticas, podem incluir no âmbito da terapia, uma discussão sobre a necessidade de reflexão quanto ao sentido de vida único, pessoal, auto-definido, o que considero ser um dos eixos de sustentação de caráter FUNDAMENTAL para lidar com as dores e frustrações da existencia assim como clareza para definir o que importa viver durante o tempo que se está nesse mundo. Quem não se ateve em definir o seu próprio sentido de vida, em algum momento da existencia poderá sentir a deflagração de uma crise. Como terapeuta, considero que uma terapia que não contemple essa questão, em meu ponto de vista, deixa uma imensa lacuna incompleta. Para estimular a pesquisa, comento que o criador dessa escola, o grande Viktor Frankl, escreveu uma obra fantástica, que se iniciou com o seu livro Em Busca de Sentido. Vale à pena ler.Abços.

A terapia existencial é uma forma particular de compreender a existência humana. E importante Saber Quem é. Encontrar um sentido para sua vida. Para que viva sua autenticidade plenamente.

A terapia existencial é a pessoa procurando um significado para a sua existência. Ampliar a consciência de si mesmo de forma clara e profunda.É uma técnica catártica em que a pessoa enfrenta seus conflitos interiores e tenta entrar em contato consigo mesma e percebe-los.
O seu fim vai depender de cada paciente que cada um temo seu tempo. e a sua resposta terapêutica.

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MONICA ARAUJO!

Recomendo informar-se mais amplamente, pois não se usa uma formula única para descrever a terapia existencial.

Ela se baseia numa visão filosófica da mente humana e da sua percepção do mundo, destacando as suas dificuldades, frustrações, fontes de satisfação, vias de enfrentar a ansiedade, etc. Como foi dito em cima, o alvo é de ajudar a pessoa reconhecer o sentido que a vida, o mundo, as relações fazem para ela, e construir este sentido no diálogo com @ terapeuta.

A finalidade é de fortalecer a coragem da pessoa para levar esta vida, sua capacidade para tomar decisões, aguentar frustrações, tecelar as suas relações com outros seres humanos para alcançar confiança e satisfação.

A terapia existencial não deveria propor à pessoa uma determinada visão do mundo, ainda que @ terapeuta não vai sempre esconder a del@ mesm@. Com a sua experiência e o seu conhecimento el@ anima o diálogo com @ cliente no decorrer do qual est@ desenvolve seus próprios raciocínios e sentimentos.

A psicoterapia existencial possibilita que o psicólogo juntamente com o cliente, busque uma compreensão para seus dilemas existenciais, a fim de que esse possa superar dificuldades, apropriando-se de si mesmo. Tornando-se assim autor da própria história, deliberando sobre a própria vida, fazendo escolhas mais conscientes, lidando de maneira saudável com as consequências de suas escolhas e reconhecendo seus potenciais e novas possibilidades. Vale muiiiitooo a pena. ;)

Há várias formas de terapia existencial. A terapia fenomenologica-existencial analisa as relações da pessoa com o mundo, com os outros e consigo mesma, os modos de ser nestas relações e a ampliação de consciência dos nexos de sentido da sua trajetória na vida bem como sua projeção futura a partir de suas experiências atuais. Trabalha-se com o que a pessoa traz nas sessões e seu sentido é o de apropriação de suas ações e clareza de escolhas.

A terapia existencial fenomenológica é uma abordagem dentro da psicologia que entende o ser humano a partir de uma visão positiva. Desta forma, acredita que a pessoa atendida não deve ser tratada de forma passiva, mas sim ajudando-a a se perceber como responsável por suas escolhas e protagonista de sua vida.

Essa abordagem que surgiu em meados do século XIX, seus percussores foram: Edmund Husserl, Martin Heidegger, e Jean-Paul Sartre. A fenomenologia baseia-se na filosofia tradicional. Tem como preocupação central a descrição da realidade, é uma filosofia da vivência. O interesse para a Fenomenologia é o modo como o conhecimento do mundo se dá e se realiza para cada pessoa. Já segundo o existencialismo o homem tem primeiro uma existência metafísica. Quando esses dois pensamentos se juntam temos então uma abordagem onde o homem é responsável por aquilo que é. Não importa o que as circunstâncias fazem do homem, “mas o que ele faz do que fizeram dele.”. O existencialismo fenomenológico considera cada ser único e dono do seu destino.

O existencialismo é uma linha filosófica que nasce após o fim da segunda guerra mundial. Seus principais idealizadores são Kierkegaard, Heidegger, Sartre e Buber. Algumas teorias da Psicologia adotaram esses pensamentos para entender o ser humana e, a partir daí, criar formas de ajudá-lo.
Nessa corrente filosófica o tema central é a existência humana, seus dilemas individuais e particulares. Diferente dos outros seres vivos o homem é um ser consciente de sua liberdade, existência e morte, são poucos os instintos que o guia, sendo ele eternamente responsável pela sua liberdade. Tomar consciência desse fato parece um pouco assustador a princípio, mas, também pode aumentar a nossa percepção sobre nossas capacidades, mudando a forma como nos entendemos e nos relacionamos com a sociedade.

A fenomenologia-existencial é uma abordagem que olha para o paciente a partir dele mesmo, sem teorias ou explicações que encaixam-no em uma teoria, em uma categoria. Se tiver interesse, agende uma consulta com um psicoterapeuta para saber mais.