Como gerenciar a agressividade no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?

2 respostas
Como gerenciar a agressividade no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
 Gianna da Silva Maestri
Psicólogo
Florianópolis
É preciso, primeiramente, entender a função do comportamento agressivo: em que contextos ele se manifesta, quais as consequências que ele produz. Em seguida, são ensinadas estratégias de regulação emocional e também o desenvolvimento de um repertório alternativo à agressividade. Essas são habilidades que precisam ser trabalhadas em psicoterapia, com um psicólogo qualificado.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? Essa é uma pergunta que muita gente faz em silêncio, porque a agressividade no TPB costuma vir acompanhada de culpa, confusão e aquela sensação difícil de “eu não queria ter reagido assim”. É importante lembrar que, no Borderline, a agressividade não nasce de maldade, e sim de emoções que chegam rápido demais e fortes demais, como se o corpo estivesse tentando se proteger de uma dor que parece insuportável naquele momento.

Gerenciar essa agressividade não começa tentando “segurar” a emoção, mas entendendo o que acontece instantes antes dela surgir. No TPB, pequenos sinais podem ser interpretados como risco real: um olhar diferente, uma mensagem que demora, uma crítica, um tom de voz mais duro. É como se o sistema emocional acionasse o alarme no volume máximo. Quando você lembra das situações em que perdeu o controle, consegue identificar qual sensação apareceu primeiro? Medo de ser rejeitado, frustração, injustiça, vazio ou aquela sensação quase corporal de desamparo?

Com o tempo, a terapia ajuda a construir espaço interno entre a emoção e a ação. A DBT faz isso fortalecendo habilidades de regulação, a Terapia dos Esquemas trabalha a vulnerabilidade e os gatilhos mais antigos, e o olhar existencial ajuda você a reencontrar direção quando tudo parece sair do eixo. Esse conjunto cria um tipo de “amortecedor emocional” que reduz a velocidade com que a agressividade chega. Como você imagina que seria sua vida se conseguisse ter três segundos a mais entre o impacto e a reação?

Outro ponto muito importante é reconhecer que a agressividade muitas vezes tenta proteger algo profundo: medo de abandono, dor acumulada, sensação de invisibilidade, dificuldade de confiar ou até aquele vazio que ninguém vê. Quando você observa esses momentos com mais cuidado, o que sente que está sendo defendido ali dentro?

Gerenciar a agressividade no TPB não é apagar sua intensidade, mas organizá-la de um jeito que faça sentido e não machuque você nem quem você ama. É um processo possível, real e que transforma a vida de muita gente. Se quiser caminhar nisso com apoio e profundidade, posso te ajudar a entender o que cada reação está tentando comunicar. Caso precise, estou à disposição.

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