Como identificar a identificação projetiva? .
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Como identificar a identificação projetiva? .
Olha, como respondi anteriormente: O mecanismo de identificação projetiva, é um conceito que vem dos processos de projeção e de identificação. Na projeção, jogamos para fora, conteúdos internos que não suportamos simbolicamente como - desejos, fantasias - e passamos a reconhecer eles no outro. É como proteger o Eu, de coisas desagradáveis, nos conteúdos inconscientes (ser desse jeito, fere minha imagem que tenho de mim). Quando essa projeção, trabalha junto com o processo de identificação, no caso da identificação projetiva, o que acontece é que o sujeito se identifica com aquilo que foi projetado. Como por exemplo as pessoas que são facinadas por seus inimigos, e não obstante, não conseguem se desvincular deles. Então, primeiro eu reecontro fora, aquilo que não suporto dentro, e essa operação, em vez de expulsar para longe aquilo que não é suportável, volta em um trabalho de compensação, curiosidade, reaproximação, fascinação, processos estes que fazem parte da identificação.
Portanto, toda a nossa forma de ver e perceber o mundo, está infiltrada pelos aspectos projetivos. Mas se tratando da identificação projetiva, talvez caiba questionar o quanto você está enlaçado pelos seus inimigos. A ponto de isso fazer sofrer com ideias de perseguições por exemplo.
Portanto, toda a nossa forma de ver e perceber o mundo, está infiltrada pelos aspectos projetivos. Mas se tratando da identificação projetiva, talvez caiba questionar o quanto você está enlaçado pelos seus inimigos. A ponto de isso fazer sofrer com ideias de perseguições por exemplo.
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Olá, como tem passado?
Do ponto de vista psicanalítico, esse mecanismo tem duas faces: por um lado, é uma defesa, uma maneira de lidar com algo difícil demais de suportar dentro de si; por outro, é uma forma de comunicação inconsciente, que envolve o outro em uma dinâmica emocional intensa. Por exemplo, alguém que não admite sua própria raiva pode acabar despertando irritação constante nas pessoas próximas, que passam a se sentir tomadas por esse afeto.
A identificação projetiva não é só uma fantasia interna, mas uma experiência relacional. Isso significa que ela se reconhece não tanto em palavras, mas nas sensações que surgem entre as pessoas. Muitas vezes, você percebe que entrou em uma identificação projetiva quando se dá conta de estar sentindo algo estranho, desproporcional ou pouco habitual, sobretudo na presença de determinada pessoa.
Por isso, mais do que “identificar racionalmente”, trata-se de estar atento às mudanças emocionais que acontecem em você no contato com o outro. Quando algo parece ter sido “injetado” em seus sentimentos ou reações, pode ser um indício de identificação projetiva. Falar sobre essas experiências em análise ou terapia ajuda a dar nome e sentido a esses movimentos, transformando o que antes era apenas confuso em material de elaboração.
Espero ter ajudado e sigo à disposição.
Do ponto de vista psicanalítico, esse mecanismo tem duas faces: por um lado, é uma defesa, uma maneira de lidar com algo difícil demais de suportar dentro de si; por outro, é uma forma de comunicação inconsciente, que envolve o outro em uma dinâmica emocional intensa. Por exemplo, alguém que não admite sua própria raiva pode acabar despertando irritação constante nas pessoas próximas, que passam a se sentir tomadas por esse afeto.
A identificação projetiva não é só uma fantasia interna, mas uma experiência relacional. Isso significa que ela se reconhece não tanto em palavras, mas nas sensações que surgem entre as pessoas. Muitas vezes, você percebe que entrou em uma identificação projetiva quando se dá conta de estar sentindo algo estranho, desproporcional ou pouco habitual, sobretudo na presença de determinada pessoa.
Por isso, mais do que “identificar racionalmente”, trata-se de estar atento às mudanças emocionais que acontecem em você no contato com o outro. Quando algo parece ter sido “injetado” em seus sentimentos ou reações, pode ser um indício de identificação projetiva. Falar sobre essas experiências em análise ou terapia ajuda a dar nome e sentido a esses movimentos, transformando o que antes era apenas confuso em material de elaboração.
Espero ter ajudado e sigo à disposição.
Quando uma pessoas atribui a outra seus próprios pensamentos e impulsos, ou seja, a na outra, para justificar suas ações; pessoa trensfere responsabilidade de seus atos e sentimentos a outra pessoa; a pessoa tenta induzir sentimentos e reações; a pessoa não reconhece seus erros e faluas e os atribui a outra pessoa.
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