Como lidar com as mudanças neuroplásticas durante o luto?
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Como lidar com as mudanças neuroplásticas durante o luto?
Oi, talvez neuroplasticidade não seja o conceito que você estar buscando. Mas há uma relação entre a integração de várias regiões do cérebro responsáveis pela dor, emoções, memorias e regulação.
Se estiver em sofrimento, dúvida, tiver mais questões sobre psicoterapia ou precisar demais informações sobre processos de avaliação, estratégias de intervenção, psicoterapia, direitos ou recursos disponíveis, estou à disposição para ajudar. O diálogo aberto contribui para construir caminhos melhores.
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A gente sabe que o luto mexe muito com o corpo e com a mente, e pode dar a sensação de que o pensamento ficou mais lento, a memória falha ou que a pessoa já não é mais a mesma. Isso tem relação com como o cérebro se reorganiza diante de uma perda tão significativa. Entendemos que o luto não é apenas um processo do corpo, mas também do inconsciente e do desejo. Quando perdemos alguém, precisamos encontrar um jeito de simbolizar essa ausência, de dar um lugar a ela na nossa história. Esse movimento ajuda tanto o cérebro quanto o sujeito a se reorganizarem.
Então, lidar com isso não significa impedir essas mudanças, mas permitir-se viver o luto, falar sobre ele, encontrar um modo singular de se reconectar com a vida. É nesse processo que, pouco a pouco, o pensamento e a energia vão se abrindo novamente.
Então, lidar com isso não significa impedir essas mudanças, mas permitir-se viver o luto, falar sobre ele, encontrar um modo singular de se reconectar com a vida. É nesse processo que, pouco a pouco, o pensamento e a energia vão se abrindo novamente.
Lidar com as mudanças neuroplásticas durante o luto significa usar a capacidade do cérebro de se reorganizar para transformar padrões de pensamento, emoções e memórias dolorosas em respostas mais adaptativas e integradas.
Pensando por agora, o processo terapêutico do luto no viés da neuroplasticidade ajuda a lidar com a perda em pelo menos duas frentes principais:
Reconsolidação da Memória (RCM). Que permite reabrir vias neurais de experiências passadas e sobrescrever memórias traumáticas ou crenças limitantes. Essa substituição consciente de imagens intrusivas por memórias positivas também ajuda a recuperar controle sobre pensamentos e emoções.
Regulação do Sistema Nervoso e Equilíbrio Emocional. O luto complicado pode envolver uma hiperatividade do sistema nervoso autônomo e desequilíbrios fisiológicos. Por meio do trabalho corporal e expressivo é possível restaurar uma liberação emocional e integração do corpo e da mente.
Ou seja, lidar com as mudanças neuroplásticas durante o luto envolve orientar ativamente o cérebro para reorganizar memórias, emoções e pensamentos, promovendo a adaptação, a integração do trauma e a reconstrução de significado na vida do enlutado.
Pensando por agora, o processo terapêutico do luto no viés da neuroplasticidade ajuda a lidar com a perda em pelo menos duas frentes principais:
Reconsolidação da Memória (RCM). Que permite reabrir vias neurais de experiências passadas e sobrescrever memórias traumáticas ou crenças limitantes. Essa substituição consciente de imagens intrusivas por memórias positivas também ajuda a recuperar controle sobre pensamentos e emoções.
Regulação do Sistema Nervoso e Equilíbrio Emocional. O luto complicado pode envolver uma hiperatividade do sistema nervoso autônomo e desequilíbrios fisiológicos. Por meio do trabalho corporal e expressivo é possível restaurar uma liberação emocional e integração do corpo e da mente.
Ou seja, lidar com as mudanças neuroplásticas durante o luto envolve orientar ativamente o cérebro para reorganizar memórias, emoções e pensamentos, promovendo a adaptação, a integração do trauma e a reconstrução de significado na vida do enlutado.
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