Como o hiperfoco pode afetar o dia a dia de uma pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (T
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Como o hiperfoco pode afetar o dia a dia de uma pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Olá, tudo bem? Essa é uma pergunta muito interessante — porque o hiperfoco, embora mais comum em condições como TDAH ou TEA, também pode aparecer em pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), mas de um jeito bem particular. No caso do TPB, ele costuma estar menos ligado à concentração em uma tarefa e mais à intensidade emocional com que a pessoa se envolve com algo ou alguém. É como se o cérebro dissesse: “isso é tudo o que importa agora”, e todo o resto ficasse em segundo plano.
Esse hiperfoco pode se manifestar nas relações — quando a atenção e o afeto se voltam quase exclusivamente para uma pessoa —, em causas, projetos ou até em pensamentos sobre situações específicas. No curto prazo, isso pode gerar uma sensação de propósito e conexão profunda. Mas, com o tempo, essa intensidade pode virar exaustão, frustração ou impulsividade, especialmente quando a realidade não corresponde às expectativas criadas. É uma montanha-russa emocional, em que o foco total pode se transformar em desilusão repentina.
Vale refletir: em quais momentos você percebe esse mergulho total em algo ou alguém? O que acontece quando precisa se desconectar — vem ansiedade, raiva, vazio? E o que esse hiperfoco costuma te proteger de sentir? Muitas vezes, ele surge como uma forma de escapar da sensação de vazio interno ou da instabilidade emocional, funcionando como uma tentativa inconsciente de se sentir inteiro.
Com o acompanhamento psicológico, é possível aprender a usar essa intensidade de forma mais equilibrada — transformando o hiperfoco em presença, e não em prisão. O cérebro pode ser treinado para ampliar a consciência e distribuir a energia emocional sem se perder nela. Isso permite viver relações e projetos com profundidade, mas também com liberdade. Caso precise, estou à disposição.
Esse hiperfoco pode se manifestar nas relações — quando a atenção e o afeto se voltam quase exclusivamente para uma pessoa —, em causas, projetos ou até em pensamentos sobre situações específicas. No curto prazo, isso pode gerar uma sensação de propósito e conexão profunda. Mas, com o tempo, essa intensidade pode virar exaustão, frustração ou impulsividade, especialmente quando a realidade não corresponde às expectativas criadas. É uma montanha-russa emocional, em que o foco total pode se transformar em desilusão repentina.
Vale refletir: em quais momentos você percebe esse mergulho total em algo ou alguém? O que acontece quando precisa se desconectar — vem ansiedade, raiva, vazio? E o que esse hiperfoco costuma te proteger de sentir? Muitas vezes, ele surge como uma forma de escapar da sensação de vazio interno ou da instabilidade emocional, funcionando como uma tentativa inconsciente de se sentir inteiro.
Com o acompanhamento psicológico, é possível aprender a usar essa intensidade de forma mais equilibrada — transformando o hiperfoco em presença, e não em prisão. O cérebro pode ser treinado para ampliar a consciência e distribuir a energia emocional sem se perder nela. Isso permite viver relações e projetos com profundidade, mas também com liberdade. Caso precise, estou à disposição.
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O hiperfoco no TPB pode levar a dedicar atenção excessiva a uma pessoa ou atividade, dificultando tarefas do dia a dia, causando impulsividade, desgaste emocional e conflitos. Também pode gerar perda de limites, dependência e dificuldade em manter rotina equilibrada.
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