Como o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e o medo existencial se relacionam?

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Como o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e o medo existencial se relacionam?
Essa é uma pergunta profunda e muito relevante — e fico feliz que você a tenha trazido, pois fala de um ponto delicado onde o corpo, a mente e o sentido da vida se encontram.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica que, por sua imprevisibilidade e impacto físico, costuma despertar um medo existencial profundo — aquele que surge diante da sensação de vulnerabilidade, perda de controle e incerteza sobre o futuro.

Viver com LES pode gerar angústia, ansiedade e isolamento, especialmente porque nem sempre os sintomas são visíveis ou compreendidos pelos outros. Além disso, mudanças no corpo e na rotina podem provocar crises de identidade e questionamentos sobre o sentido da vida.

Mas é importante lembrar que sentir medo ou fragilidade não é fraqueza, é humano. A psicoterapia pode ser uma aliada valiosa nesse processo, ajudando a acolher o medo, compreender as emoções e reconstruir um sentido de vida mais leve e autêntico, mesmo diante das limitações da doença. Se você se identifica com isso, busque um acompanhamento psicológico especializado.
Estarei à disposição para te acolher nesse caminho com escuta e cuidado

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Olá! A relação entre o Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) e o medo existencial, é intensa e profunda, embora não seja sempre discutida diretamente com os (as) pacientes, tento no hospital, quanto no consultório médico. O medo existencial surge da incerteza - da imprevisibilidade da doença, e, dos respectivos impactos físicos - emocionais e sociais, que o LES impõe. A imprevisibilidade da doença trás Ansiedade Existencial, uma vez que o LES é marcado por períodos de crises e remissões. A pessoa nunca sabe quando os sintomas podem piorar, ou quais órgãos podem ser afetados. E, por esta condição de incerteza, gera-se medo sobre o futuro, aliado a uma sensação de falta de controle e preocupação constante com a própria sobrevivência, que representam os típicos componentes do medo existencial. As doenças crónicas autoimunes, lembram a pessoa, de forma contínua, da vulnerabilidade do corpo, o que pode levar à reflexão dolorosa sobre finitude, limitações, dependência e propósito, também temas centrais do medo existencial. Portanto, o ideal é manter sempre uma boa alimentação, com legumes, proteínas, frutas, carnes, peixes, e acompanhamento médico constante, para avaliar-se as condições de cobertura vitamínicas e a imunidade. Manter atividade física e até praticar exercícios de respiração por 5 a 10 minutos, de manhã ao acordar e, à noite antes de ir dormir. Acalma a ansiedade e o medo existencial.

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