Como o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) afeta os relacionamentos interpessoais?

2 respostas
Como o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) afeta os relacionamentos interpessoais?
 Rafael Costa
Psicólogo
Belo Horizonte
O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) pode afetar profundamente os relacionamentos interpessoais, tornando-os intensos, instáveis e, muitas vezes, dolorosos para ambas as partes envolvidas. Pessoas com TPB frequentemente vivenciam emoções de forma intensa e têm dificuldade em regulá-las, o que pode resultar em comportamentos impulsivos e reações desproporcionais a situações cotidianas. Um dos principais desafios é o medo intenso de abandono, que pode levar a comportamentos de apego excessivo ou, paradoxalmente, a afastamentos abruptos, criando um ciclo de aproximação e distanciamento nos relacionamentos.
Além disso, é comum a presença de padrões de idealização e desvalorização, nos quais o parceiro é visto como perfeito em um momento e, no seguinte, como completamente inadequado. Essa oscilação emocional pode gerar conflitos frequentes e dificultar a construção de vínculos estáveis e saudáveis. A boa notícia é que, com o suporte terapêutico adequado, é possível desenvolver habilidades para lidar com essas dificuldades. Abordagens como a Terapia Comportamental Dialética (DBT) têm se mostrado eficazes na melhoria da regulação emocional e na promoção de relacionamentos mais equilibrados.

Se você ou alguém que você conhece enfrenta desafios semelhantes, saiba que não está sozinho. A psicoterapia pode ser um espaço seguro para compreender melhor esses padrões e desenvolver estratégias para relações mais saudáveis. Estou à disposição para conversar e ajudá-lo nesse processo. Que tal agendarmos uma sessão para explorarmos juntos essas questões?

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? Sua pergunta é muito importante, porque os relacionamentos costumam ser justamente o território onde o Transtorno de Personalidade Borderline mais se manifesta emocionalmente. E não por fraqueza ou “drama”, mas porque o sistema afetivo da pessoa com TPB reage de forma mais intensa às mudanças, às incertezas e às nuances das relações. É como se o cérebro interpretasse sinais neutros como possíveis ameaças de perda, fazendo com que tudo pareça maior do que realmente é.

Na prática, isso pode gerar ciclos de aproximação e afastamento, momentos de conexão profunda seguidos de medo, impulsos ou tensão. A pessoa sente muito, percebe muito e reage muito. Quando há a sensação de que alguém importante pode se afastar, o corpo inteiro entra em estado de alerta, e emoções como raiva, tristeza ou desespero podem aparecer de forma rápida. E, quando o vínculo é sentido como seguro, surge um desejo enorme de proximidade, quase como se isso trouxesse alívio para uma parte interna que teme ficar desamparada. É um movimento que faz sentido quando olhamos a história emocional da pessoa, especialmente experiências de apego, rupturas, invalidações e ambientes caóticos.

Talvez seja útil você observar como se sente quando alguém não responde como esperado, quando existe um mal-entendido ou quando percebe sinais mínimos de distanciamento. O que acontece com você nesses momentos? Que interpretações surgem automaticamente? E o que o seu corpo costuma fazer para tentar restaurar a sensação de segurança? Essas perguntas ajudam a entender o estilo relacional que o TPB costuma intensificar.

Se você quiser explorar isso de forma mais profunda, entendendo como esses padrões se formaram e como podem ser trabalhados para construir relações mais estáveis e menos desgastantes, posso te ajudar a olhar para isso com calma. Caso precise, estou à disposição.

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