Como os modelos transdiagnósticos abordam doenças mentais crónicas?

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Como os modelos transdiagnósticos abordam doenças mentais crónicas?
Para essas doenças, os modelos transdiagnósticos são menos sobre combater a doença e mais sobre mudar a paisagem interna que a sustenta, dando ao paciente as ferramentas para navegar melhor nas dificuldades futuras.

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Olá, espero que você esteja bem.
Os modelos transdiagnósticos focam nos processos que corroboram e mantém o sofrimento humano, não necessariamente no diagnóstico em si, esses processos que ela trabalha estão presentes em diversos transtornos, alguns exemplos de processos trabalhados nesse modelo são a ruminação, esquiva experiencial, baixa clareza em valores, falta de compromisso com valores, rigidez cognitiva e atenção inflexível, ou seja, mais voltada para o passado e o futuro do que o presente, permitindo uma maior flexibilidade no tratamento planejado pelo psicólogo, tratamento mais integrado e personalizado.
Espero ter conseguido sanar sua dúvida, fico a disposição caso ainda reste alguma duvida ou queira marcar um atendimento psicológico.
Alguns modelos que focam em fatores psicológicos que se mantêm ao longo do tempo e atravessam diagnósticos múltiplos, tem demonstrado importante contribuição no trato de doenças mentais crônicas, tais como:

-TCC Transdiagnóstica:
Identifica e trata processos como evitação experiencial, regulação emocional disfuncional, ruminação e rigidez cognitiva — que são comuns em vários transtornos mentais crônicos.
Em vez de protocolos separados, trabalha com módulos focados nos mecanismos transversais aos diagnósticos.

RDoC (Research Domain Criteria):
Um modelo transdiagnóstico dimensional proposto pelo NIMH:
Organiza fatores psicopatológicos em domínios (como sistema de valência negativa, sistemas cognitivos, regulação emocional etc.).
Permite compreender doenças mentais crônicas como variações dimensionais em processos básicos de funcionamento humano, em vez de categorias estáticas.

3. HiTOP (Hierarchical Taxonomy of Psychopathology):
Uma taxonomia hierárquica de psicopatologia que reorganiza sintomas e traços em espectros e fatores de nível mais amplo, reduzindo a fragmentação diagnóstica.
Aborda a cronicidade ao focar em dimensões amplas de mal-adaptação psicológica.

4. Estadiamento Clínico Transdiagnóstico
Modelo que considera a doença mental como um processo ao longo do tempo, com estágios que vão de sintomas iniciais inespecíficos a transtornos plenamente desenvolvidos.
Útil para doenças mentais crônicas porque foca na progressão e na intervenção precoce em trajetórias transdiagnósticas.

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