Como preservar a saúde mental nas redes sociais? .
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Como preservar a saúde mental nas redes sociais? .
Olá, agradeço por trazer essa pergunta que, cada vez mais, atravessa o cotidiano de muitas pessoas. As redes sociais ocupam hoje um espaço central nas nossas relações, na construção da nossa identidade e na forma como nos posicionamos no mundo. Ao mesmo tempo em que nos conectam e nos oferecem acesso a diferentes experiências, também podem nos expor a pressões silenciosas, comparações constantes, validações externas e uma sobrecarga de estímulos que afetam diretamente a saúde mental.
Preservar a saúde mental nas redes sociais não significa simplesmente se afastar ou controlar o tempo de uso, embora isso possa ajudar. Significa, sobretudo, cultivar um olhar mais atento e crítico para o modo como você se relaciona com esse ambiente. É importante se perguntar o que você busca quando entra em determinada rede, o que sente ao se deparar com determinadas imagens, como lida com a exposição e com a resposta do outro. Muitas vezes, sentimentos de inadequação, angústia, inveja, solidão ou sensação de fracasso surgem nesse espaço, e o sujeito nem sempre entende de onde vêm ou por que o afetam tanto.
Do ponto de vista psicanalítico, as redes sociais funcionam como um espelho que devolve imagens fragmentadas de si e do outro, imagens que muitas vezes se distanciam da experiência real. Isso pode ativar fantasias inconscientes de não pertencimento, de exclusão, de fracasso ou de idealização. Quando essas experiências se repetem sem serem escutadas, transformam-se em sofrimento psíquico, como ansiedade, desânimo, culpa ou uma sensação crônica de estar sempre em dívida com algo que não se nomeia.
A terapia psicanalítica oferece um espaço de escuta profunda onde é possível refletir sobre esses afetos e entender por que determinadas situações nas redes sociais geram tanto impacto. A análise não busca regular o comportamento do sujeito, mas ajudá-lo a se escutar, a compreender o que está em jogo nas suas escolhas, nos seus silêncios e nos seus excessos. Ao colocar em palavras aquilo que se vive no ambiente digital, o sujeito passa a se relacionar com as redes de forma menos automática e mais consciente, preservando não só sua saúde mental, mas também sua autonomia psíquica.
Se você tem se sentido afetado pelas redes, seja por comparação, ansiedade ou sensação de esgotamento, saiba que isso merece ser escutado. A terapia pode ser um espaço onde essas experiências se tornam compreensíveis e onde novas formas de se posicionar nesse mundo digital podem ser construídas com mais liberdade e menos sofrimento. Estou aqui caso decida iniciar esse processo.
Preservar a saúde mental nas redes sociais não significa simplesmente se afastar ou controlar o tempo de uso, embora isso possa ajudar. Significa, sobretudo, cultivar um olhar mais atento e crítico para o modo como você se relaciona com esse ambiente. É importante se perguntar o que você busca quando entra em determinada rede, o que sente ao se deparar com determinadas imagens, como lida com a exposição e com a resposta do outro. Muitas vezes, sentimentos de inadequação, angústia, inveja, solidão ou sensação de fracasso surgem nesse espaço, e o sujeito nem sempre entende de onde vêm ou por que o afetam tanto.
Do ponto de vista psicanalítico, as redes sociais funcionam como um espelho que devolve imagens fragmentadas de si e do outro, imagens que muitas vezes se distanciam da experiência real. Isso pode ativar fantasias inconscientes de não pertencimento, de exclusão, de fracasso ou de idealização. Quando essas experiências se repetem sem serem escutadas, transformam-se em sofrimento psíquico, como ansiedade, desânimo, culpa ou uma sensação crônica de estar sempre em dívida com algo que não se nomeia.
A terapia psicanalítica oferece um espaço de escuta profunda onde é possível refletir sobre esses afetos e entender por que determinadas situações nas redes sociais geram tanto impacto. A análise não busca regular o comportamento do sujeito, mas ajudá-lo a se escutar, a compreender o que está em jogo nas suas escolhas, nos seus silêncios e nos seus excessos. Ao colocar em palavras aquilo que se vive no ambiente digital, o sujeito passa a se relacionar com as redes de forma menos automática e mais consciente, preservando não só sua saúde mental, mas também sua autonomia psíquica.
Se você tem se sentido afetado pelas redes, seja por comparação, ansiedade ou sensação de esgotamento, saiba que isso merece ser escutado. A terapia pode ser um espaço onde essas experiências se tornam compreensíveis e onde novas formas de se posicionar nesse mundo digital podem ser construídas com mais liberdade e menos sofrimento. Estou aqui caso decida iniciar esse processo.
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Olá, há muito o que falar sobre isso. Acho que é um tema que não existe quase ninguém imune de ter a saúde afetada pelo poder das redes! Vou colocar aqui alguns pontos que não encerram a discussão, mas que acho que são bem centrais:
1) Tempo de uso de eletrônicos e redes sociais: é algo que precisa de consciência e de limites para todos, inclusive os adultos. É legal ter uma noção da sua média de tempo de uso e estabelecer algum limite, ainda que ele precise ser alterado de novo depois. O uso e exposição indiscriminados não faz nada bem e o risco do vício é real!
2) Um questionamento: meu tempo de uso tem qual função? Descansar, relaxar a cabeça, fugir de coisas chatas que preciso fazer ou enfrentar, me anestesiar de aspectos da minha vida? O seu tempo de tela tem alguma função, ainda que você não esteja consciente disso.
3) Quais preocupações, insatisfações e desconfortos são ampliados pelo conteúdo que consumo nas redes? Insatisfações estéticas, sentimento de inferioridade, consumismo, dificuldade em lidar com as diferenças e inúmeros outros pontos...
4) Preservar tempo offline e encontrar prazeres em atividades fora de redes e telas: voltar a ler, atividades ao ar livre, trabalhos manuais, existem mil opções pra resgatarmos!
Sua preocupação é muito pertinente! Prestar em como usamos as redes tornou-se um cuidado de saúde mesmo! Sucesso na sua caminhada!
1) Tempo de uso de eletrônicos e redes sociais: é algo que precisa de consciência e de limites para todos, inclusive os adultos. É legal ter uma noção da sua média de tempo de uso e estabelecer algum limite, ainda que ele precise ser alterado de novo depois. O uso e exposição indiscriminados não faz nada bem e o risco do vício é real!
2) Um questionamento: meu tempo de uso tem qual função? Descansar, relaxar a cabeça, fugir de coisas chatas que preciso fazer ou enfrentar, me anestesiar de aspectos da minha vida? O seu tempo de tela tem alguma função, ainda que você não esteja consciente disso.
3) Quais preocupações, insatisfações e desconfortos são ampliados pelo conteúdo que consumo nas redes? Insatisfações estéticas, sentimento de inferioridade, consumismo, dificuldade em lidar com as diferenças e inúmeros outros pontos...
4) Preservar tempo offline e encontrar prazeres em atividades fora de redes e telas: voltar a ler, atividades ao ar livre, trabalhos manuais, existem mil opções pra resgatarmos!
Sua preocupação é muito pertinente! Prestar em como usamos as redes tornou-se um cuidado de saúde mesmo! Sucesso na sua caminhada!
Você preserva a saúde mental nas redes sociais definindo limites de uso, filtrando conteúdos tóxicos e priorizando interações que sejam positivas, reais e equilibradas.
Especialistas
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