Como uma pessoa pode se proteger em um relacionamento com alguém com Transtorno de Personalidade Bor
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Como uma pessoa pode se proteger em um relacionamento com alguém com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Limites Rígidos, Comunicação Consistente e Autocuidado Radical.
Identifique os comportamentos inaceitáveis. Exemplo: Gritos, insultos, ameaças de automutilação para manipulação, invasão de privacidade, gastos impulsivos que afetam as finanças do casal.
Comunique Usando o Método DEAR MAN (Assertividade): Seja claro, direto e gentil.
Exemplo: Em vez de "Pare de me ligar!", use: "Eu te amo, mas eu só posso atender ligações do trabalho de [Horário X] até [Horário Y]. Se você ligar fora desse horário, eu não atenderei, mas enviarei uma mensagem quando estiver livre."
Seja Consistente: A pessoa com TPB precisa ver que o limite é uma regra, e não uma sugestão. Se você cede uma vez, ela aprende que a pressão funciona.
Defina Consequências (e Cumpra-as): Se um limite for violado, a consequência deve ser aplicada calmamente. Exemplo: Se o parceiro começa a gritar: "Eu vou sair da sala por 30 minutos agora. Voltarei quando pudermos conversar com calma."
Reconheça o sofrimento da pessoa (validando a emoção), mas mantenha o limite (não validando o comportamento destrutivo). Exemplo: "Eu vejo que você está se sentindo muito magoado(a) por eu ter chegado atrasado (Validação do sentimento). Mas eu não vou tolerar gritos. Precisamos falar calmamente (Manutenção do limite)."
As crises de raiva da pessoa com TPB são alimentadas pela intensidade emocional. Não aumente a sua voz, não insulte de volta e não tente raciocinar com ela no auge da desregulação. Retire-se calmamente se necessário.
Faça terapia para lidar com o estresse e desgaste emocional que podem surgir.
Não se isole. Mantenha contato com familiares e amigos que te apoiam.
Reserve tempo inegociável para si mesmo(a), para atividades que restaurem sua energia.
Incentive que seu parceiro faça terapia.
Identifique os comportamentos inaceitáveis. Exemplo: Gritos, insultos, ameaças de automutilação para manipulação, invasão de privacidade, gastos impulsivos que afetam as finanças do casal.
Comunique Usando o Método DEAR MAN (Assertividade): Seja claro, direto e gentil.
Exemplo: Em vez de "Pare de me ligar!", use: "Eu te amo, mas eu só posso atender ligações do trabalho de [Horário X] até [Horário Y]. Se você ligar fora desse horário, eu não atenderei, mas enviarei uma mensagem quando estiver livre."
Seja Consistente: A pessoa com TPB precisa ver que o limite é uma regra, e não uma sugestão. Se você cede uma vez, ela aprende que a pressão funciona.
Defina Consequências (e Cumpra-as): Se um limite for violado, a consequência deve ser aplicada calmamente. Exemplo: Se o parceiro começa a gritar: "Eu vou sair da sala por 30 minutos agora. Voltarei quando pudermos conversar com calma."
Reconheça o sofrimento da pessoa (validando a emoção), mas mantenha o limite (não validando o comportamento destrutivo). Exemplo: "Eu vejo que você está se sentindo muito magoado(a) por eu ter chegado atrasado (Validação do sentimento). Mas eu não vou tolerar gritos. Precisamos falar calmamente (Manutenção do limite)."
As crises de raiva da pessoa com TPB são alimentadas pela intensidade emocional. Não aumente a sua voz, não insulte de volta e não tente raciocinar com ela no auge da desregulação. Retire-se calmamente se necessário.
Faça terapia para lidar com o estresse e desgaste emocional que podem surgir.
Não se isole. Mantenha contato com familiares e amigos que te apoiam.
Reserve tempo inegociável para si mesmo(a), para atividades que restaurem sua energia.
Incentive que seu parceiro faça terapia.
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Proteger-se em um relacionamento com alguém que tem Transtorno de Personalidade Borderline envolve cuidar da própria saúde emocional sem abrir mão do vínculo. É essencial estabelecer limites claros e consistentes, comunicar-se de forma calma e empática, e não se deixar envolver por explosões emocionais ou tentativas de manipulação afetiva. Manter espaço para si mesmo, respeitar suas necessidades e buscar apoio externo, como terapia ou grupos de orientação, ajuda a não se sobrecarregar. A proteção não significa afastamento emocional, mas sim criar uma relação equilibrada, onde há cuidado mútuo, previsibilidade e segurança, permitindo que o vínculo se mantenha saudável sem sacrificar seu bem-estar.
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