Descobri que tenho fobia social, por isso entrei no alcoolismo. Hj decidi parar de beber e quero tar
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Descobri que tenho fobia social, por isso entrei no alcoolismo. Hj decidi parar de beber e quero tartar minha ansiedade em lidar com pessoas. Como faço?
Buscar um psiquiatra e um psicólogo são os primeiros caminhos.
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Boa tarde o fato de perceber que as escolhas feitas para lidar com suas dificuldades não foi o melhor caminho, já indica seu recurso interno para trabalhar com seus medos. Procure um psicólogo para começar suas investigações e dependendo do seu caso o médico também deve fazer uma avaliação.
Ter essa percepção da sua necessidade de buscar ajuda, já é um ótimo começo.
Nem sempre conseguimos lidar com nossas questões de forma saudável sozinhos.
Auxílio profissional poderá te ajudar a encontrar esses outros caminhos.
Busque um psicólogo em sua cidade e veja com o profissional também a necessidade de um acompanhamento psiquiátrico.
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Olá, busque tratamento medicamentoso para a ansiedade, com um psiquiatra. Isso vai lhe trazer um maior conforto e autocontrole. Depois, inicie uma psicoterapia para melhor lidar com a fobia social, o que pode lhe proporcionar maior autoconhecimento e autonomia emocional diante das questões. Boa sorte!
Olá, primeiro passo já foi dado, querer mudança!
O ideal agora é buscar auxílio especializado para isso. Procure um psicólogo certamente ele vai te auxiliar na resolução das situações descritas. Uma avaliação com psiquiatra poderá auxiliar nesse processo de tratamento, fazendo intervenções necessárias.
Olá! Que bom que você reconhece a sua dificuldade em lidar com as pessoas, a ansiedade e o alcoolismo. Reconhecer as nossas dificuldades é o primeiro passo para melhorar. Agora você precisa encontrar ajuda profissional especializada. É preciso cuidar do aspecto fisiológico da dependência do álcool e também dos aspectos emocionais envolvidos na dificuldade de lidar com as pessoas. Acredito que um psiquiatra e um psicólogo podem te ajudar.
A fobia social (transtorno de ansiedade social) é uma condição em que o medo intenso de ser julgado, observado ou rejeitado em situações sociais causa evitação, sofrimento emocional e, muitas vezes, comportamentos compensatórios, como o uso do álcool para aliviar a ansiedade — o que explica exatamente o que você relatou. Parar de beber é um passo muito importante e corajoso, pois o álcool, embora pareça aliviar a tensão de forma momentânea, agrava os sintomas de ansiedade e depressão a médio prazo, altera neurotransmissores como GABA e serotonina e aumenta o risco de recaídas emocionais. O tratamento ideal da fobia social combina abordagem médica e psicoterapêutica estruturada. O primeiro passo é procurar um neurologista ou psiquiatra para avaliar o grau da ansiedade e, se necessário, iniciar uma medicação que estabilize o sistema nervoso durante o processo de reabilitação. Os medicamentos mais eficazes para esse quadro são os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), como sertralina, escitalopram, paroxetina ou fluvoxamina, que reduzem a ansiedade antecipatória e o medo de exposição social, sem causar dependência. Em casos com sintomas físicos intensos (taquicardia, tremores, suor frio), podem ser associados ansiolíticos de uso temporário ou betabloqueadores (como propranolol) antes de situações específicas, sempre com acompanhamento médico. O segundo pilar do tratamento é a psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), comprovadamente a mais eficaz para a fobia social. Ela ajuda a identificar os pensamentos automáticos de medo, substituir crenças disfuncionais (“vão me julgar”, “vou falhar”) e treinar novas respostas emocionais e comportamentais por meio da exposição gradual. O terapeuta ensina técnicas práticas de respiração, atenção plena e enfrentamento progressivo — começando por pequenas interações seguras e avançando para desafios maiores. Paralelamente, vale incluir estratégias complementares: atividade física regular, que regula dopamina e serotonina; sono adequado, essencial para estabilizar o humor; e rotinas de autocuidado (alimentação, hidratação, evitar cafeína e estimulantes). O apoio familiar e a participação em grupos terapêuticos ou comunidades de apoio a ex-dependentes de álcool (como os grupos AA ou terapia em grupo) também são muito benéficos, pois permitem vivenciar relações sociais em ambiente acolhedor e sem julgamento. Em resumo: o tratamento da fobia social associada ao alcoolismo envolve controle medicamentoso, psicoterapia cognitiva e reestruturação do estilo de vida. É um processo gradual, mas com acompanhamento médico e disciplina, a melhora é significativa e estável. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, ansiedade, dependência química e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728
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