É normal que crianças da mesma família com faixa etária de 7 a 10 anos se beijem na boca? E quais sã

10 respostas
É normal que crianças da mesma família com faixa etária de 7 a 10 anos se beijem na boca? E quais são as causas para isso? É algo muito ruim ou apenas bobagens que as crianças fazem por não terem o conhecimento adequado?
 Tábata Reina
Psicopedagogo
São Paulo
Olá, depende muito de cada situação, de cada ambiente familiar, de cada pessoa... Porém, se você tem dúvidas, ou está incomodada sugiro que intervenha aconselhando de maneira apropriada que não se deve beijar na boca.
É comum que queiram se beijar para demostrar carinho, afeto, amor... mas, oriento que converse ensinando que beijo na boca é algo para se fazer quando namora, na idade e no momento certo. E que existem outras maneiras de demostrar afeto sem precisar beijar na boca, como dar atenção, brincar, conversar ou até mesmo um abraço.
Caso sinta necessidade busque uma consulta com uma psicóloga para ser orientada da melhor maneira de como agir nessas situações.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Dra. Érica Ribeiro Marques
Psicólogo, Psicopedagogo
Niterói
Bom dia! Depende muito de várias questões. Se vem acontecendo sempre e está lhe incomodando, procure ajuda psicológica.
Te convidamos para uma consulta: Consulta psicologia - R$ 160
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
Dra. Jaciara Lino
Psicólogo, Psicopedagogo
Salvador
Nessa fase dos 7 aos 10 anos, a criança começa a ficar mais atenta às relações, das causas e consequências, se torna menos egocêntrica e passa a ter noção do certo e do errado. A criança por estar em um processo de formação vai imitar os adultos, pais, familiares que beijam na boca. Mesmo não havendo má intenção da criança, é importante ensinar que aquele comportamento de beijar na boca é coisa de adulto. Criança não beija na boca. É necessário considerar a sexualização precoce da criança com esse comportamento.
 MORGANA DONADIO
Psicopedagogo
Curitiba
Nesta fase de idade as crianças tendem imitar os adultos ou mesmo as mídias que assistem. Assim, é necessário explicar que existem várias formas de expressar um carinho, como abraço e beijo no rosto, pois beijo na boca é quando estiver maior e encontrar um namorado(a).
 Flori Jane Spósito
Psicanalista, Psicólogo, Psicopedagogo
São Paulo
A criança está em processo de formação e, por esse motivo, precisa aprender que existem diferentes tipos de relacionamentos entre as pessoas – adultos e crianças - e que cada tipo de relação está associado a determinados tipos de comportamentos.

O beijo na boca entre pais e filhos ou entre crianças é um dos comportamentos que levanta alguma polêmica e um dos melhores argumentos para evitar esse hábito é sustentado por aspectos ligados à saúde.

Sabe-se que existe o risco de se transmitir infecções dos adultos para os seus filhos, pois a boca contém bactérias, fungos e vírus. Assim, considerando-se fatores de higiene e saúde é recomendável que se busquem alternativas para a demonstração de afeto. Doenças transmissíveis como a herpes ou mononucleose (doença do beijo) causadas pela troca de salivas poderão ser facilmente evitadas e se constituem em boas explicações para a escolha de outras formas de demonstrações de afeto, como o abraço, por exemplo, ou o beijo no rosto.

Do ponto de vista cultural, sabe-se que o beijo na boca está associado a comportamentos de ordem sexual, o que significa uma inserção prematura da criança nessa esfera de comportamento, deixando-a confusa em relação ao seu papel e ao lugar que ocupa na relação considerada, quer familiar, quer social.

De qualquer maneira, vale lembrar que na infância é muito comum a aprendizagem por imitação. Observando os pais se beijarem ou a partir do hábito dos “selinhos” entre pais e filhos, as crianças podem desenvolver esse hábito com outras crianças e, até mesmo podem acreditar que é comum receberem beijos na boca de outros adultos. Isso as deixa muito vulneráveis, pois poderão de defrontar com adultos mal-intencionados.

Finalizando, por meio de um diálogo tranquilo é importante orientar a criança sobre o fato de que existem diferentes formas de demonstrar carinho e afeto. O beijo na boca tem o seu lugar e seu momento na vida e deve ser reservado para uma pessoa especial, com o qual ela terá uma relação também especial no futuro.
 Perciliana Pena
Psicopedagogo
Uberlândia
Sim, é comum que crianças da mesma família, com idades entre **7 e 10 anos**, demonstrem afeto e carinho através de beijos na boca. No entanto, é importante considerar alguns pontos:

1. **Imitação e Aprendizado**: Nessa fase, as crianças estão em processo de formação e aprendizado. Elas observam e imitam os adultos e familiares ao seu redor. Se veem os pais ou outros familiares se beijando na boca, é natural que queiram fazer o mesmo.

2. **Noção do Certo e Errado**: Crianças entre 7 e 10 anos começam a desenvolver uma noção mais clara do certo e errado. É importante ensinar que o beijo na boca é algo reservado para relacionamentos amorosos, como namorados ou namoradas, e não para familiares.

3. **Sexualização Precoce**: Beijar na boca pode ser visto como um comportamento adulto. É necessário explicar que existem outras formas de demonstrar carinho, como abraços, beijos no rosto e palavras gentis.

4. **Conversa e Orientação**: Converse com a criança de maneira apropriada, explicando que beijar na boca é algo que deve ser feito com responsabilidade e no momento certo. Ensine alternativas saudáveis para expressar afeto.

Em resumo, não é algo ruim, mas é importante orientar as crianças sobre os limites e contextos apropriados para esse tipo de demonstração de carinho. Caso tenha dúvidas ou preocupações, considerar buscar orientação de um profissional, como um psicólogo ou psicopedagogo.

 Giovanna Amaral
Psicopedagogo
Campinas
É comum que as crianças tenham curiosidade, queiram reproduzir o que veem os adultos fazendo, mas os adultos devem impor os limites pontuando que beijar na boca é coisa de adulto, que as pessoas fazem isso com quem amam e confiam, como namorados ou esposa e marido, as demais pessoas se beijam no rosto. É importante deixar os limites claros, onde outras pessoas não podem tocar, onde pode beijar, para que as crianças saibam se defender de possíveis abusos.
 Vanessa Casaro
Psicólogo, Psicopedagogo
Ponta Grossa
O comportamento de crianças beijando-se na boca é algo que pode ocorrer de forma espontânea em algumas famílias, especialmente entre crianças pequenas (geralmente entre 7 e 10 anos), e muitas vezes isso não é um indicativo de algo sério ou de um problema. No entanto, é importante entender os diferentes fatores que podem influenciar esse tipo de comportamento e como lidar com ele de maneira saudável.

Possíveis causas:
Imitação de modelos familiares ou culturais:

As crianças aprendem muito observando os outros, especialmente dentro de casa. Se as crianças veem adultos ou outras pessoas da família se beijando na boca de forma afetuosa, elas podem tentar imitar isso como uma forma de expressar afeto, sem entender completamente o contexto ou os limites desse comportamento.
Curiosidade natural sobre o corpo e os relacionamentos:

Na faixa etária de 7 a 10 anos, as crianças estão começando a explorar sua identidade e curiosidade sobre o corpo e os relacionamentos. Muitas vezes, isso inclui descobrir diferentes formas de afeto, e as crianças podem experimentar com comportamentos que observam, sem perceber que há uma diferença entre o carinho entre amigos e familiares e o carinho que envolve relações românticas.
Falta de compreensão sobre limites e privacidade:

Como as crianças ainda estão aprendendo sobre as diferenças entre tipos de afeto (familiares, românticos, etc.), elas podem não entender completamente o que é apropriado em cada contexto. Elas podem ver o beijo na boca como uma forma de expressar carinho, sem ter consciência das implicações sociais ou culturais do comportamento.
Isso é algo ruim?
Não é necessariamente algo ruim, mas precisa ser orientado com cuidado. Esse tipo de comportamento não é incomum entre crianças pequenas e pode ser uma maneira de elas expressarem afeto ou experimentarem diferentes formas de interação. Contudo, é importante que os pais ou responsáveis estejam atentos e expliquem aos filhos os limites apropriados de cada tipo de carinho, ajudando-os a entender a diferença entre o afeto familiar e o afeto romântico.

É importante também garantir que as crianças compreendam o conceito de privacidade e consentimento, ou seja, que há comportamentos que são reservados a determinados contextos e relacionamentos, e não devem ser realizados sem o entendimento dos envolvidos.

Como lidar com isso:
Conversar sobre limites de maneira simples e clara:

A educação sobre limites e respeito pelo corpo deve ser feita de maneira adequada para a faixa etária, sem criar estigmas ou vergonha, mas ressaltando que o carinho entre irmãos ou familiares deve ser sempre respeitoso e adequado.
Discutir a diferença entre afeto familiar e romântico:

Explique que o beijo na boca é uma forma de carinho que está geralmente reservada a contextos específicos, como entre casais românticos, e não é uma forma comum de demonstrar afeto entre irmãos ou familiares.
Promover comportamentos saudáveis de afeto:

Ensine formas alternativas de demonstrar carinho que sejam apropriadas e respeitosas, como abraços, beijos na face ou outros gestos de carinho que podem ser mais adequados para a relação entre irmãos ou familiares.
Observar o contexto familiar:

Verifique se há comportamentos de adultos ou outros membros da família que possam estar influenciando essa atitude nas crianças, como a forma como demonstram afeto na frente delas.
Conclusão:
Beijar-se na boca entre crianças da mesma família, especialmente em idades mais novas, pode ser algo normal de uma fase de curiosidade e expressão de afeto. No entanto, é importante que os responsáveis orientem as crianças de maneira cuidadosa sobre os limites e comportamentos adequados, ajudando-as a entender o que é apropriado e respeitoso em diferentes contextos de afeto.

Se a situação continuar gerando dúvidas ou desconforto, pode ser útil conversar com um psicólogo infantil para receber orientações mais específicas sobre o comportamento e o desenvolvimento emocional das crianças.

Se precisar de mais alguma orientação ou ajuda, fico à disposição!
Prof. Cindia Lopes Figueiredo
Psicopedagogo
Piabeta
BOM DIA, MUITAS VEZES E CURIOSIDADE OU ESTAO REFLETINDO O QUE ESTAO VENDO. AS CRIANCAS SAO COMO ESPONJAS ABSORVEM TUDO, O IDEAL E ESTAR SEMPRE CONVERSANDO E EXPLICANDO A ELAS SOBRE OQ UE ELES TENHAM CURIOSIDADE. ISSO DE ACORDO COM A IDADE DELAS. HOJE NO MEIO NA INTERNET TEMOS VÁRIOS PESSOAS VIDEOS DE PROFISSIONAIS DA ÁREAS EXPLICANDO COMO ABORDAR CERTOS ASSUNTOS COM OS PEQUENOS.
 Daniel  Castilhos
Psicanalista, Psicopedagogo
Porto Alegre
Beijar na boca é uma convenção social, que expressa intimidade. As crianças necessitam entender o seu uso, e que a circunstância se refere atitudes entre adultos.

Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!

  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.