É possível desenvolver a inteligência emocional em pessoas com funcionamento intelectual borderline
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É possível desenvolver a inteligência emocional em pessoas com funcionamento intelectual borderline (limítrofe) ?
Olá, tudo bem?
Essa é uma ótima questão, porque muitas vezes se imagina que limitações cognitivas impedem o desenvolvimento emocional, mas a ciência e a clínica mostram o contrário: é sim possível desenvolver inteligência emocional em pessoas com funcionamento intelectual borderline. O que muda é o ritmo, a forma de abordagem e a necessidade de estratégias mais práticas e concretas, que facilitem a compreensão e a aplicação no dia a dia.
Na terapia, trabalha-se muito com a identificação e nomeação das emoções, o reconhecimento de sinais corporais e a construção de respostas alternativas diante de situações de estresse. É como se, pouco a pouco, a pessoa fosse criando um vocabulário emocional interno que antes não existia. A neurociência mostra que o cérebro mantém plasticidade ao longo da vida, e isso significa que, mesmo diante de certas limitações intelectuais, é possível criar novas conexões que favoreçam a autorregulação emocional. Não é sobre mudar quem a pessoa é, mas ampliar sua capacidade de lidar com o que sente.
Vale refletir: quais emoções costumam aparecer com mais intensidade? Quais são as mais difíceis de controlar? Em que momentos a pessoa consegue se acalmar ou se organizar melhor, e o que contribui para isso? Ao observar esses padrões, já se começa a construir o caminho para fortalecer a inteligência emocional.
Esse processo pode ser lento, mas cada passo traz ganhos significativos na qualidade de vida, nas relações e na autonomia da pessoa. Caso precise, estou à disposição.
Essa é uma ótima questão, porque muitas vezes se imagina que limitações cognitivas impedem o desenvolvimento emocional, mas a ciência e a clínica mostram o contrário: é sim possível desenvolver inteligência emocional em pessoas com funcionamento intelectual borderline. O que muda é o ritmo, a forma de abordagem e a necessidade de estratégias mais práticas e concretas, que facilitem a compreensão e a aplicação no dia a dia.
Na terapia, trabalha-se muito com a identificação e nomeação das emoções, o reconhecimento de sinais corporais e a construção de respostas alternativas diante de situações de estresse. É como se, pouco a pouco, a pessoa fosse criando um vocabulário emocional interno que antes não existia. A neurociência mostra que o cérebro mantém plasticidade ao longo da vida, e isso significa que, mesmo diante de certas limitações intelectuais, é possível criar novas conexões que favoreçam a autorregulação emocional. Não é sobre mudar quem a pessoa é, mas ampliar sua capacidade de lidar com o que sente.
Vale refletir: quais emoções costumam aparecer com mais intensidade? Quais são as mais difíceis de controlar? Em que momentos a pessoa consegue se acalmar ou se organizar melhor, e o que contribui para isso? Ao observar esses padrões, já se começa a construir o caminho para fortalecer a inteligência emocional.
Esse processo pode ser lento, mas cada passo traz ganhos significativos na qualidade de vida, nas relações e na autonomia da pessoa. Caso precise, estou à disposição.
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Mostrar especialistas Como funciona?
Sim, é possível. A inteligência emocional envolve identificação de emoções próprias e das outras pessoas, a compreensão das causas e das consequências emocionais, regulação de impulsos e comportamentos, contribuindo na construção de vínculos sociais saudáveis. É importante a avaliação e orientação com um profissional.
Com certeza sim.
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