Eu e meu marido antes de casarmos fazíamos de tudo juntos, eu comecei a gostar de muitas coisas que

21 respostas
Eu e meu marido antes de casarmos fazíamos de tudo juntos, eu comecei a gostar de muitas coisas que ele gosta e não tínhamos em comum, mas depois que casamos, apenas eu estou tendo essa empatia e fico disposta para entender e até gostar dos hobbies dele que não tem nada a vê comigo e eu não me sinto mal por isso por que sei que isso deixa ele feliz, mas quando são os meus gostos ele não se esforça nem um pouco, e muitas coisas eu só posso fazer quando ele não está por que ele não gosta e pede para fazer só quando ele não está, isto é quando ele diz para eu não fazer e ponto! Um exemplo música : ele gosta de ouvir um tipo de música e tudo bem ouço junto e até canto junto com ele, quando é o meu gosto de música eu não posso ouvir, ele já disse que enquanto ele estiver na casa e eu quiser escutar música será no fone pq os tipos de música que eu escuto ( pop, raggae, rap ) faz a casa virar bagunça e a casa dele não é bagunça.
Já tentei conversar com ele mas a gente sempre briga, não é só sobre a música mas muitas outras coisas até mesmo vestimento, não posso sair de shorts e se for tem q ser até joelho , saia do joelho para baixo, se quero pegar um dia e relaxar com ele assistir um filme ele não gosta de assistir filme nem série , eu não posso ter amigos homens por que ele diz que todos eles tem interesses a mais, e mulheres eu não tenho amizade por que quando eu saio é sempre com ele , e sempre é apenas de carro sem sair do carro ou em lugares que fica só nos dois sem falar com pessoas, eu gosto de tomar vinho e agora casados eu estou proibida de tomar vinho ou qualquer bebida alcoólica, redes sociais temos apenas um em conjunto que é meu e dele usamos juntos, e ele pode seguir quem quer , conversar com quem quer e eu se sigo alguma página ele já briga falando que estou seguindo porcarias, que vai encher de porcaria nos storys dele e tento conversar mas a gente briga. Eu não sei até que ponto isto está saudável e não sei o que pensar e nem o que fazer , pois, faz 2 anos de casamento apenas e ele é muito diferente antes do casamento. O que eu deveria fazer ou ao menos tentar que deva dar certo pra isso mudar ?
 Adriana Fernandes
Psicólogo
Cotia
Olá querida, sinto muito que esteja passando por isso em seu casamento!
Um dos grandes desafios do casamento está em manter o respeito as individualidades pois nos casamos mas não deixamos de ser indivíduo e cada indivíduo tem seus gostos próprios, seus desejos, seus sonhos, objetivos, temos uma história passada enfim, parece que vocês estejam com dificuldade em ajustar essa questão que é muito importante para o casal.
A terapia de casal pode ajudá-los mas precisa pensar também se não é o caso de trabalhar antes, uma terapia individual pra cada.
Espero ter ajudado em algo e lhe desejo boa sorte!!

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 Lorena Blas
Psicólogo
Santo André, SP
Acho difícil conseguir mudar outra pessoa. mas acredito que a terapia possa te ajudar em tudo isso!
 Indayá Jardim de Almeida
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Aconselho que busque um psicólogo/ psicanalista para que possa ter um espaço de escuta sensível, acolhimento, investigação e avaliação para essa situação, possibilitando assim, encontrar saídas para o seu sofrimento atual. Espero ter ajudado, estou á disposição!
Fiquei lendo seu relato e pensando o que te leva a continuar fazendo todas estas coisas em função do bem estar dele se não é reciproco... casamento é troca... companheirismo... ajuda mutua...
Um processo terapêutico em que você pudesse buscar alto conhecimento poderia te ajudar a entender o porque você prioriza o bem estar do outro. Já se o intuito é uma mudança na relação. uma terpaia de casal poderia ajudar.
 Daviane Ribeiro
Psicólogo
São Paulo
A situação que você relata é delicada. Questões sobre acordos, limites e disposições em uma relação são construídas no encontro entre as pessoas envolvidas. Caso você e seu marido ainda não estejam engajados em processos de análise/psicoterapia (individual), considere iniciar esse acompanhamento.
Entendo a complexidade e a dor que você está sentindo nessa situação. Vamos usar algumas ideias dos livros "As 5 Linguagens do Amor" e "Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus" para tentar trazer alguma clareza e possíveis soluções.

As 5 Linguagens do Amor por Gary Chapman nos ensina que cada pessoa tem uma linguagem principal de amor, ou seja, uma forma específica pela qual se sente amada e valorizada. As cinco linguagens são: palavras de afirmação, atos de serviço, receber presentes, tempo de qualidade e toque físico. Parece que você tem se esforçado para falar a linguagem do amor do seu marido, mas não está recebendo a mesma reciprocidade.

Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus por John Gray destaca que homens e mulheres muitas vezes têm formas diferentes de lidar com as emoções e comunicar suas necessidades. Pode ser que seu marido esteja expressando suas próprias inseguranças e necessidades de maneira que seja difícil para você compreender.

Quanto às inseguranças, é importante reconhecer que ambos podem estar lidando com medos e ansiedades que afetam o comportamento e a comunicação. Por exemplo, o medo de perder o controle ou de não ser suficiente pode levar seu marido a agir de forma controladora. E, para você, a falta de reciprocidade pode estar alimentando uma sensação de desvalorização e frustração.

Aqui estão alguns passos que podem ajudar:

1. Identificar e comunicar as linguagens do amor: Converse com seu marido sobre as linguagens do amor e identifiquem quais são as principais para cada um. Tente expressar claramente como você se sente amada e peça para ele fazer o mesmo.

2. Praticar a comunicação assertiva: Evite a comunicação passiva (não expressar suas necessidades) e a agressiva (expressar-se de maneira hostil). Foque na comunicação assertiva, onde você expressa suas necessidades e sentimentos de forma clara e respeitosa. Isso pode reduzir os conflitos.

3. Buscar entender as inseguranças de ambos: Reconheça que tanto você quanto seu marido podem ter inseguranças que precisam ser abordadas. Tente abordar essas questões de forma carinhosa e compreensiva, em vez de defensiva.

4. Estabelecer limites saudáveis: É importante estabelecer limites claros em relação às suas necessidades e interesses. Explique ao seu marido que para o relacionamento ser saudável, ambos precisam ceder e comprometer-se em respeitar os hobbies e preferências um do outro.

5. Considerar a terapia de casal: Se as conversas continuam resultando em brigas, pode ser útil buscar a ajuda de um terapeuta de casal. Eles podem mediar as discussões e ajudar ambos a entenderem melhor as necessidades e perspectivas um do outro.

Espero que essas orientações ajudem a trazer alguma clareza e passos práticos para melhorar a situação. Se precisar de mais alguma coisa, estou por aqui.
 Kreyson Pacheco
Psicólogo
Manaus
Parece que o seu relacionamento está passando por um momento difícil e está sendo marcado por controle excessivo, falta de reciprocidade e imposições que limitam sua liberdade individual. Esse desequilíbrio pode ser desgastante emocionalmente e prejudicial para a saúde do relacionamento a longo prazo. Algumas questões que você levantou são sinais de uma dinâmica de controle, que pode ser prejudicial não apenas para o seu bem-estar, mas também para a qualidade da relação de vocês.

Aqui estão algumas coisas para você refletir e possíveis caminhos para lidar com essa situação:

Autenticidade e Respeito aos Gostos Individuais: Um relacionamento saudável permite que cada pessoa mantenha sua individualidade e seus interesses. A falta de reciprocidade, onde você se adapta às preferências dele, mas ele não faz o mesmo por você, pode gerar frustração e ressentimento. Tentar impor o controle sobre o que você pode ouvir, vestir ou fazer pode não ser uma questão de opinião, mas sim uma tentativa de controle que, a longo prazo, pode minar a sua autoestima e a sensação de liberdade.

Diálogo vs. Confronto: Parece que as tentativas de conversa acabam em briga, o que torna difícil avançar. Talvez seja útil abordar essas conversas com foco nos sentimentos e necessidades, em vez de nas ações. Por exemplo: “Eu me sinto limitada quando não posso ouvir a música que gosto” ou “Sinto que precisamos encontrar um equilíbrio onde ambos possamos ser felizes com nossos hobbies”. Isso pode ajudar a evitar que a conversa vire uma acusação e diminua o risco de brigas.

Autocuidado e Limites: É importante cuidar de si mesma e estabelecer limites claros. Se você sente que não pode ser quem você é no casamento, isso pode estar comprometendo seu bem-estar. Você mencionou que muitas vezes não pode fazer certas coisas ou que ele proíbe comportamentos. É importante questionar se esses limites impostos por ele são razoáveis ou se estão minando sua liberdade e autoestima.

Controle e Ciúmes: A restrição de amizades, controle sobre as redes sociais, bebidas alcoólicas e o que você pode vestir são indícios de comportamentos possessivos e controladores. Isso pode criar um ambiente emocionalmente sufocante. Relacionamentos saudáveis baseiam-se em confiança, e o controle excessivo costuma ser sinal de insegurança, o que pode levar a dinâmicas abusivas.

Terapia de Casal ou Individual: Diante da dificuldade de comunicação e da falta de entendimento mútuo, procurar terapia de casal pode ser uma boa opção para que ambos possam expor suas expectativas e frustrações com a ajuda de um mediador profissional. Isso pode abrir um espaço mais seguro para dialogarem sobre os problemas que estão enfrentando. Se ele não estiver aberto a isso, talvez seja importante você buscar uma terapia individual para ajudar a entender o que você realmente quer e o que você considera aceitável dentro do seu relacionamento.

Revisão dos Padrões do Relacionamento: Muitas vezes, o comportamento da pessoa muda após o casamento, como você mencionou. Isso pode indicar que ele se sente mais seguro em impor suas vontades agora que vocês estão casados. Essa mudança de comportamento é um ponto crítico e vale a pena refletir sobre o que você espera do futuro dessa relação e se está disposta a continuar aceitando essas dinâmicas.

Revisão do Que é Saudável: Perguntar-se até que ponto essa relação está sendo saudável é essencial. Em um relacionamento, ambos devem se sentir livres para serem quem são, e os compromissos devem ser equilibrados. Se você se sente sufocada, controlada ou constantemente impedida de se expressar, isso pode indicar uma dinâmica desequilibrada que precisa ser urgentemente revista.

É compreensível que, depois de dois anos de casamento, haja expectativas e sonhos para o futuro juntos. No entanto, sua felicidade e bem-estar são essenciais. Às vezes, o amor sozinho não basta se ele vier acompanhado de controle e limitações. Estar aberta a conversas difíceis e buscar ajuda externa pode ser um passo importante para mudar essa situação, ou ao menos para entender o que você realmente quer e precisa nesse relacionamento.

Como você se sente em relação a buscar um apoio externo, como uma terapia de casal ou individual, para lidar com esses desafios?
 Ana Cristina Ribas
Psicólogo
Campo Grande
Sugiro que você e seu marido procurem um psicólogo para terapia de casal, tendo em vista que está abordagem pode auxiliar nas questões relacionais e na comunicação. Um relação afetivo-amorosa só é promissor quando existe equilíbrio entre as partes e para isso, limites e acordos precisam ser estabelecidos.
 Patrícia Sardinha
Psicólogo, Psicanalista
Goiânia
Olá! As questões que você traz são muito importantes, mostram que você está atenta à dinâmica da relação e não tão passiva às determinações dele. Entre as perguntas e os incômodos que você coloca pode ser importante pensar, também: "até onde você pode e consegue ir por uma relação?". Essa pergunta traz a dimensão dos seus próprios limites. Um processo de psicoterapia ou psicanálise pode ser de grande auxílio nesse momento. Um forte abraço!
 Lisiane Hadlich Machado
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Bom dia. Sugiro que busques uma psicoterapia de casal para conhecer mais afundo seu parceiro, refazer os votos e melhorarem essas divergências através da comunicação não agressiva. Fico a disposição.
Dra. Marcela Felício
Psicólogo, Psicanalista
São José dos Campos
Olá! O espaço destinado a construção de um saber e de destinos possíveis tem como ponto de partida o processo em (psic)análise/psicoterapia. É importante olhar para além do momento presente considerando como e entorno de que o que nos ocorre se organiza. Abraço.
Te convidamos para uma consulta: Teleconsulta - R$ 200
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
 Patricia Andrade
Psicólogo
São Paulo
A situação que você descreve é bastante preocupante e reflete uma dinâmica de relacionamento que pode ser prejudicial para o seu bem-estar emocional e psicológico. O que você está experimentando parece estar ligado a questões de controle bastante abusivas e, possivelmente, a uma falta de respeito pelas suas necessidades e individualidade, o que é essencial em qualquer relacionamento saudável.
Se essa dinâmica continuar, buscar apoio profissional pode ser uma forma importante de cuidar de si mesma e de como você tem lidado com tudo isso.
 Raylle Bernardi
Psicólogo, Psicanalista
Curitiba
Olá!
Sinto muito por isso que está passando!
Imagino que esteja esperando uma resposta pontual para sua pergunta, porém, é uma questão bastante subjetiva. Vamos juntas compreender as razões e desenvolver repertório para lidar de forma assertiva com essas questões?
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Parece que o seu marido está impondo regras autoritárias e controladoras sobre você, limitando sua liberdade e autonomia. A relação parece estar desequilibrada, com ele sendo o centro das decisões e você se submetendo às vontades dele. É importante refletir sobre suas necessidades e limites dentro do relacionamento, buscando formas de estabelecer uma comunicação mais saudável e igualitária. Talvez seja necessário explorar questões de poder e dominação presentes nessa dinâmica para que haja uma mudança significativa na relação.





 André Luiz Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
O que você descreve reflete uma dinâmica de relacionamento desequilibrada, onde suas necessidades, interesses e autonomia parecem ser limitados. Isso pode gerar sentimentos de insatisfação, desvalorização e até mesmo desgaste emocional. No casamento, é natural que existam diferenças e ajustes, mas o respeito mútuo e a consideração pelas individualidades são fundamentais para uma relação saudável.

A imposição de controle, como proibições relacionadas à música, vestimentas, amizades e hobbies, pode ser um sinal de um padrão controlador ou possessivo no relacionamento. Essas atitudes muitas vezes resultam em uma desconexão emocional e em dificuldade de diálogo. A tentativa de conversa que sempre acaba em brigas também aponta para a necessidade de desenvolver formas mais saudáveis de comunicação entre vocês.

A psicoterapia de casal pode ser uma grande aliada nesse processo, pois oferece um espaço neutro para vocês explorarem as dificuldades, compreenderem as expectativas de cada um e construírem juntos estratégias para equilibrar a relação. Se ele não estiver disposto, buscar terapia individual pode ajudá-la a fortalecer sua autoestima, entender seus limites e decidir como abordar essas questões de maneira que respeite seus valores e sentimentos. É importante lembrar que você tem o direito de se sentir valorizada e respeitada no casamento.
Oi tudo bem com você?
A psicoterapia de casal e a individual poderia te ajudar nesses momento.
Com a terapia de casal vocês vão encontrar um momento acolhedor, onde vão conseguir conversar sobre limites saudáveis dentro da relação.
Já a terapia individual poderia te ajudar a entender o que essa situação tem gerado em você e como gostaria de se posicionar diante desse contexto que relatou.
Caso tenha o interesse, me coloco a disposição para continuarmos essa conversa.
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
A situação que você descreve é preocupante e pode indicar sinais de controle e falta de respeito nas dinâmicas do seu relacionamento. É importante reconhecer que, em um casamento saudável, ambos os parceiros devem ter espaço para expressar suas individualidades, interesses e amizades. Aqui estão algumas considerações e sugestões sobre como lidar com essa situação:
1. Reconheça os Sinais de Controle
Comportamentos Controladores: O que você está descrevendo — como a proibição de ouvir certos tipos de música, as restrições sobre como se vestir, a limitação de amizades e o controle sobre redes sociais — pode ser considerado um comportamento controlador. Esse tipo de dinâmica pode ser prejudicial à sua autoestima e ao seu bem-estar emocional.
2. Reflita Sobre Seus Sentimentos
Autoavaliação: Pergunte a si mesma como você se sente em relação a essas restrições. É normal querer agradar ao parceiro, mas também é essencial que suas necessidades e desejos sejam respeitados. Considere se você se sente feliz e valorizada no relacionamento.
3. Converse Abertamente
Diálogo Honesto: Tente ter uma conversa calma e aberta com seu marido sobre como você se sente em relação às restrições que ele impõe. Escolha um momento em que ambos estejam tranquilos e evitem discussões. Use "eu" em vez de "você" para expressar seus sentimentos (por exemplo, "Eu me sinto triste quando não posso ouvir minha música favorita porque isso é parte do que sou").
4. Estabeleça Limites
Defina Limites Saudáveis: É importante estabelecer limites claros sobre o que é aceitável e o que não é em um relacionamento. Se ele não estiver disposto a ouvir suas preocupações ou mudar seu comportamento, você precisará considerar quais limites são essenciais para o seu bem-estar.
5. Busque Apoio Externo
Terapia de Casal: Considerar a terapia de casal pode ser uma boa opção. Um terapeuta pode ajudar ambos a entender melhor as dinâmicas do relacionamento e facilitar a comunicação.
Apoio Individual: Também pode ser útil buscar apoio individual, seja através de amigos, familiares ou um terapeuta, para ajudá-la a processar seus sentimentos e experiências.
6. Avalie o Relacionamento
Reflexão sobre o Futuro: Pense sobre o que você deseja para o futuro do seu relacionamento. Se as mudanças não ocorrerem e você continuar se sentindo controlada e infeliz, pode ser necessário considerar se esse relacionamento é saudável para você a longo prazo.
Conclusão
Um casamento deve ser uma parceria baseada no respeito mútuo, na compreensão e na liberdade individual. Se você sente que está perdendo sua identidade ou sendo controlada, é crucial abordar essas questões com seu parceiro ou buscar apoio profissional para ajudá-la a entender melhor sua situação e suas opções. Lembre-se de que você merece um relacionamento onde suas necessidades e desejos sejam respeitados.
Seria importante marcar umas sessões de Psicoterapia. Uma situação como essa pode lhe levar a sentimentos reprimidos e perca da sua identidade. Mudar e normalizar uma situação como essa é importante para você ter qualidade de vida.
 Marcia Kakeya
Psicólogo
Vinhedo
Olá! Vejo pelo seu relato que você está sofrendo bastante com essa situação. Parece-me que você se sente, de alguma forma, desrespeitada na sua individualidade, como se você só pudesse existir para o seu marido. Se você acha que vale a pena investir para que algo mude no seu casamento, eu sugiro que faça terapia. Ou vocês dois juntos, numa terapia de casal (caso ele tope), ou apenas você. A psicoterapia nos ajuda a nos conhecer melhor e a entender um pouco mais os nossos sentimentos, pensamentos e ações. Essa sensação de que a pessoa com quem você se casou não é a mesma que agora está com você muitas vezes acontece, e é importante avaliar se de fato houve uma mudança (nele? em você?), ou se desde sempre foi desse jeito, apenas ficou mais claro, mais intenso... Enfim, apenas mergulhando na sua identidade você vai poder saber o que é melhor para você, dentro das suas possibilidade e desejos. Cada casal tem um jeito único de ser. A terapia pode lhe ajudar a entender e construir um relacionamento mais saudável e satisfatório. Com seu marido, com você mesma e com as demais pessoas. Não deixe de seu cuidar!
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

O que você descreve aqui não parece apenas uma diferença de interesses ou um problema de convivência comum em casamentos. O que chama a atenção é a forma unilateral como as regras estão sendo impostas. Você se adapta, cede e encontra formas de respeitar as preferências dele, enquanto ele restringe suas escolhas, seus gostos e até sua liberdade pessoal. Isso não é apenas um desequilíbrio, mas pode ser um sinal de controle excessivo dentro da relação.

Nos relacionamentos saudáveis, há espaço para ambos se expressarem, para que cada um tenha sua individualidade respeitada. Não se trata de um gostar mais do outro ou de um ser mais empático, mas sim de haver reciprocidade. A grande questão aqui é: o que acontece quando você tenta se posicionar? O que ele diz quando você expressa que se sente limitada ou sufocada? Como ele reage quando você tenta negociar esses limites? O fato de as conversas sempre terminarem em brigas pode indicar que não há um espaço genuíno para diálogo.

Do ponto de vista da neurociência, quando uma pessoa vive constantemente sob regras rígidas e sem poder de escolha, o cérebro ativa um estado de alerta prolongado, o que pode gerar ansiedade, exaustão emocional e até sintomas depressivos. A falta de autonomia sobre coisas simples do dia a dia pode fazer seu sistema nervoso interpretar o ambiente como ameaçador, mesmo que não haja violência explícita. E com o tempo, isso pode levar à normalização de situações que são, na verdade, sinais de alerta.

Agora, te convido a refletir: como você se sente nesse casamento? Você se sente valorizada, livre para ser quem é, ou mais presa e limitada? Como acha que estaria daqui a mais cinco ou dez anos se nada mudasse? E principalmente: o que você acha que merece dentro de um relacionamento?

Mudanças assim não costumam acontecer apenas com conversa se o outro não estiver realmente disposto a repensar suas atitudes. Se esse padrão continuar, talvez seja importante buscar um suporte profissional para entender melhor os impactos disso em você e quais caminhos são possíveis. Caso precise, estou à disposição.
Pelo olhar da terapia sistêmica, seu relacionamento apresenta um padrão relacional assimétrico, no qual suas preferências, vínculos e identidade estão sendo sistematicamente anulados para manter a harmonia. Você se adapta, cede e tenta negociar, mas ele impõe regras e limites que restringem sua autonomia — na música, nas roupas, nas amizades e até no uso das redes sociais. Isso indica uma dinâmica de controle e desequilíbrio de poder, não um cuidado genuíno.

Quando não há espaço para escuta mútua ou negociação, o sistema conjugal se torna rigidamente fechado, dificultando mudanças. A pergunta central não é como agradá-lo, mas: “O que essa relação está exigindo que você sacrifique de si mesma para existir dentro dela?”

Se o diálogo não é possível e a escuta não acontece, pode ser necessário buscar ajuda terapêutica — individual ou de casal — para reorganizar o sistema. Relações saudáveis permitem que ambos existam como são, com respeito, liberdade e reciprocidade.

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