Eu estou em um relacionamento de 8 meses, estávamos muito felizes, de repente na última semana ela p

Bom dia!
Sinto muito pelo que aconteceu! Imagino como você está sofrendo, e como é dificil descobrir que a pessoa que a gente ama não tem os mesmos planos que a gente.
Pelo que me parece, ela precisa resolver algumas coisas dentro dela antes de continuar o relacionamento. Você não pode forçá-la a continuar, e me parece que você já demonstrou apoio para ela, e ela recusou. Esse "tempo" que ela disse, tem um prazo de validade ou ficou muito vago? Você precisa decidir se aceita esperar por ela (indefinidamente, sem certeza que ela volta, ou no prazo que ela deu) ou se prefere seguir em frente.
Lembre também que tá tudo bem ficar triste, decepcionado e magoado com tudo isso. Se de um tempo para processar todos estes sentimentos.
Se precisar, estou disponível!

O que você está sentindo é profundamente humano: dor, confusão e medo de perder alguém que ama. Quando alguém que amamos pede “um tempo”, geralmente não é apenas sobre você, mas sobre o espaço que ela sente precisar para lidar com questões internas ou familiares. Forçar a permanência ou tentar resolver tudo imediatamente pode gerar mais tensão e desgaste emocional para os dois. O mais adequado agora é cuidar de você e respeitar o pedido dela. Dar esse tempo não significa desistir; significa permitir que ela processe seus próprios sentimentos sem pressões externas. É importante manter limites claros: procure dormir, se alimentar e se permitir chorar sem se culpar. Escreva seus sentimentos, converse com amigos de confiança ou com um psicólogo, e evite contato constante se isso aumentar sua ansiedade.
Ao mesmo tempo, não se feche para a possibilidade de diálogo futuro. Quando ela se sentir preparada, vocês poderão conversar sobre o que cada um espera e como seguir juntos, se for o caso. Por enquanto, o foco deve ser sua estabilidade emocional: acolher a própria dor, mas sem se perder nela.

Olá, boa tarde.

É uma situação em que realmente não há uma resposta certa, meu caro. Melhor do que deixar pessoas ditarem sobre quais decisões são as certas, seria mais interessante você chegar às suas respostas. O que posso te dizer com toda certeza é que sua mágoa tem toda razão para estar acontecendo. É uma situação realmente ruim, imagino que até inesperada.

Outro ponto que acho importante é que você crie critérios para adotar uma decisão. Veja, é importante sim dar voz ao que esteja sentindo, mas poderia ser interessante também ter atenção a outras razões, do tipo: ama o suficiente para dar o tempo que ela pediu? Se sim, quanto tempo? Se não, qual a razão na qual não quer dar um tempo? Quer terminar com ela caso não haja uma escolha entre dar um tempo ou não?

São todas perguntas importantes de serem feitas e respondidas, mas não necessariamente você está pronto para respondê-las agora. A notícia é recente e seu sofrimento parece forte. É difícil para qualquer um pensar de forma clara quando se está em sofrimento e você pode se dar a escolha de não tomar decisões por hora.

Recomendo também que procure por terapia, nem se seja por um breve momento, para que possa tomar escolhas conscientes, com reflexões como as que te passei.

Espero que as coisas melhorem logo para ti, grande abraço.

Problemas de relacionamentos são complexos, incluem muitas variáveis, como por exemplo, a personalidade, traumas emocionais, problemas de família, problemas psiquiátricos, etc., por isso não existe uma mesma resposta para todos. Como você se sentiu muito mal, magoado e por dias, pode ser interessante buscar ajuda de um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, para entender o que está acontecendo e te ajudar a se fortalecer.

Ela pediu um tempo: que fazer quando o parceiro se afasta do nada
Quando alguém pede um “tempo” sem explicação clara, a dor pode ser avassaladora. O cérebro entende o afastamento como uma perda real ,por isso surgem choro, insônia e confusão.
Esse comportamento repentino costuma indicar dificuldade emocional em sustentar vínculo. Mesmo que existam motivos reais (como problemas familiares), o modo abrupto revela falta de estabilidade para manter uma relação saudável.
Você pode perguntar uma vez, com calma, se há algo mais acontecendo. Depois disso, respeite o pedido de espaço. Amor também é saber pausar quando o outro não consegue estar presente.
Agora, volte a energia para si: procure pessoas de confiança, retome atividades com significado e lembre-se de que a dor passa em ondas: nenhuma emoção é eterna.
A psicoterapia ajuda a compreender seus padrões e modelos de amor e a desenvolver vínculos mais seguros e conscientes.
Por Isadora Klamt
Psicóloga Clínica CRP 07/19323

Entendo o quanto essa situação está sendo dolorosa. Quando alguém que amamos se afasta, é natural que sentimentos de angústia e insegurança surjam. O “tempo” que ela pediu pode estar ligado às dificuldades familiares e à necessidade de se reorganizar emocionalmente. Tente respeitar esse espaço, mas sem se abandonar. Cuide de si e, se o sofrimento estiver intenso, busque apoio terapêutico para elaborar o que essa separação desperta em você. Cuidar de si também é uma forma de cuidar das relações.

É importante dar um espaço, você menciona que ela pediu um tempo e pela sua escrita você está considerando como um término! É comum estar em luto nesta situação, é proveitoso que você se cuide para sua mente não produzir excessos em uma situação que já é delicada.

ABS!

Deixá-la ir seria romper com ela? Porque de algum modo, parece que independente do que você escolha, ela sempre poderá ir, isso parece estar para além de uma decisão sua. Já que sua escolha se limita ao que você irá fazer, e não ela.
Antes de decidir se deve dar o tempo que ela pediu ou romper, talvez seja importante se perguntar como você escuta esse pedido.
O que ele representa para você nessa relação? O que se move em você quando o outro se afasta?

Quando surge a dúvida entre esperar ou encerrar, o que está realmente em jogo?
O que em você resiste a dar esse tempo, e o que em você pensa em desistir?

Talvez seja nesse aproximar-se da própria angústia, e não em tentar controlar o que o outro fará, que algo do sentido dessa experiência possa se revelar.