Eu nunca me abri com ninguém, não consigo. Sinto que ninguém me conhece de fato. A rejeição paterna

21 respostas
Eu nunca me abri com ninguém, não consigo. Sinto que ninguém me conhece de fato. A rejeição paterna me afeta inconscientemente e não consigo ter nenhuma relação. Estou sempre me comparando, identificando sinais de rejeição em todas as interações. Vivo me sabotando. Até a pandemia fazia uns 10 anos que estava isolado. Depois comecei a me tratar, tinha plano de saúde. No último ano fiz alguns amigos e estava me socializando mais, mas parece que essa fase boa dura pouco tempo. Não consigo me olhar no espelho. Tenho medo de voltar a ficar horas vendo os defeitos. Eu suspeito do que eu sofra, mas por essa dificuldade de falar, eu só trato da depressão e da ansiedade, o suficiente para trabalhar.
Tomo dois medicamentos, citalopram e torval. Este último comecei a tomar depois que fui procurar ajuda pois estava com ideação suicida. E estou pensando em suicidio cada vez mais. Eu devo me internar?
 Caroline Silveira
Sexólogo, Psicólogo
Curitiba
Quem irá decidir sobre o internamento é o seu psiquiatra. Que bom que você está buscando ajuda, mas é importe fazer também a psicoterapia, além da medicação para te ajudar mais com essas questões. Também para que a sua vida volte a ter sentido e alegria, e não somente estar "bem" o suficiente para trabalhar. Em caso de emergência (pensamentos suicidas mais intensos), você pode ligar para o Centro de Valorização da Vida (CVV) - 188, ou buscar a UPA mais próxima. Espero ter ajudado! :)

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 Pedro Victor Castro Novaes de Sá
Psicólogo
Campos Dos Goytacazes
É importante buscar o apoio de um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, para discutir seus sentimentos e avaliar a necessidade de internação. Não hesite em procurar ajuda imediatamente ligando para uma linha de apoio ou buscando atendimento de emergência.
 Indayá Jardim de Almeida
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá. É importante que leve essa dúvida sobre a melhor opção no momento ser a internação para o psiquiatra que está te acompanhando. Um ponto que não ficou claro para, pelo menos para mim, é se está fazendo terapia. Caso não esteja, é fundamental que inicie o tratamento com psicólogo também para que possa ter um espaço de escuta sensível e acolhimento para o seu sofrimento. Se quiser marcar uma entrevista estou à disposição!
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 Nathalia Nobrega Tavares
Psicólogo
Rio de Janeiro
Reforço o que meus colegas acima disseram. Você deve procurar ajuda de um psiquiatra e um psicólogo. Vi que faz o tratamento medicamentoso e ajuda muito, mas ele não é suficiente para lidar com algumas situações que você mencionou sofrer como relações sociais, lidar com a rejeição, entre outros. Procure ajuda em um CAPS na sua cidade ou um atendimento presencial com esses especialistas.
Desejo que fique bem e busque auxílio!
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. Não necessariamente você deve se internar, essa decisão é tomada levando em conta diversos fatores. É importante ter psiquiatra e psicólogo te acompanhando, caso ainda não tenha. Esses profissionais saberão te orientar com mais precisão quanto a sua dúvida. Abraço.
 Lisiane Hadlich Machado
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Só é possível tratar ansiedade e depressao com psicoterapia, um bom psicólogo. A ideação suicida é sinal que sua depressao está grave, os remédios devem ser usados com acompanhamento de psicólogo tb. A internação dura alguns dias, da mesma forma vão sugerir psicoterapia. Mas é uma decisão sua. Quem sabe você se permite?
 Thibaut Antoine
Psicólogo, Psicanalista
Brasília
Bom dia,
Reforço também a fala dos colegas.
Encontrar um psicólogo pode lhe ajudar. É na relação com o outro que podemos sair de algumas impasses e sentir melhor.
Um abraço
 Roberta Lovato
Psicólogo
Porto Alegre
Se o risco de suicídio for alto e iminente sugiro que procure uma emergência psiquiátrica perto da sua região. Além disso, sugiro voltar com o tratamento psicológico para identificar os atuais prejuízos decorrentes da relação paterna e como criar pensamentos mais adaptativos no seu dia a dia, estabelecendo relacionamentos saudáveis e maior qualidade de vida.
Boa noite! Concordo com os demais colegas, procure ajuda profissional, um Psicólogo e um Psiquiatra, eles irão avaliar se você precisa de internação. abs.
Olá. Sugiro agendar consulta emergencial com a profissional ou o profissional de psiquiatria que acompanha você. Fale sobre a ideação suicida e sobre o fato de sentir que está aumentando. Converse com sua família ou pessoas próximas/de confiança e peça que te ajudem, acompanhrm nesse processo.
Certamente, e também como os colegas sugeriram, psicoterapia se faz necessário e irá contribuir muito.
 Samuel Quintana de Souza
Psicólogo
Porto Alegre
Não hesite, procure uma emergência psiquiátrica imediatamente e na sequência, quando puder, procure um psicólogo e inicie um tratamento.
 Pamela Alves
Psicólogo, Psicanalista
Araraquara
Olá
Você precisa fazer um acompanhamento, lendo sua narrativa fiquei com a vontade de dizer muito sobre rejeição, as vezes ficamos tão ocupados e doloridos quando alguém nos rejeita, que pouco percebemos a nossa própria rejeição. Faça análise e olhe pra isso com carinho. Abraço.
Dra. Carolina Coloda
Psicólogo
Guarapuava
Você já está fazendo Psicoterapia? É extremamente necessário pois além da medicação será necessário elaborar suas questões emocionais para que você consiga seguir com regulação emocional.
Dra. Denise Mendes Gomes
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Quanta dor você tem sentido! Quanto sofrimento!
Quando estamos sofrendo assim, e reconhecemos que estamos tendo pensamentos agressivos contra nós mesmos, é muito importante procurar conversar com outras pessoas, pois elas poderão iluminar o seu caminho mostrando lados positivos que você carrega.
Pelo seu relato, deu para perceber que você é um bom filho, que valoriza seu pai e as opiniões dele, que deseja o amor e a admiração dele.
Você é muito responsável e trabalhador. Pelo seu trabalho você faz coisas que não faz para si mesmo, como se cuidar.
Você também é muito exigente consigo mesmo e não aceita imperfeições. Você é uma pessoa boa. Não deseja o mal das pessoas e sabe ver as características positivas dos outros.
E você tem desejo de aproximação. Você gosta de estar com outras pessoas e se divertir com elas. No fundo você é uma pessoa sociável.
Mas precisa superar essa baixa auto-estima e começar a se amar de verdade para poder confiar em si mesmo e nos outros.
Pode ser que com uma profissional você consiga se abrir e, aos poucos, consquistar a confiança que precisa na vida e nos relacionamentos.

Se os pensamentos suicidas persistirem, vale a pena consultar um psiquiatra para avaliar a indicação de uma internação.

Estou à disposição para conversar com você.
Olá, a decisão de internamento depende de vários fatores que seu psiquiatra poderá avaliar. É de extrema importância ser acompanhado por profissionais da saúde mental, como psicólogo e psiquiatra, afim de garantir o melhor tratamento para sua condição.
 Karen Rezende
Psicólogo
Belo Horizonte
Primeiramente, sinto muito pelo que você está passando.
Acho importante conversar com seu psiquiatra sobre essas ideações suicidas e possibilidade de internação.
Você faz psicoterapia no momento? Se não, considere procurar um(a) psicólogo/a. Um (a) profissional acolhedor(a) pode te ajudar a atravessar essa solidão e tantos outros sentimentos e te ajudar a encontrar novos sentidos para a sua vida.
Estimo melhoras!
Oi, querido/a! Sinto muito que esteja passando por tudo isso. É muito importante que os profissionais que te acompanham fiquem sabendo sobre os teus pensamentos suicidas, para que assim eles possam avaliar e encaminhar para uma internação, se necessário. Sei que alguns assuntos são mais difíceis de serem comunicados, e caso não consiga falar diretamente para eles, pode enviar mensagens, escrever no papel/celular e mostrar durante a consulta, pedir que alguém te acompanhe e conte para eles....
 Arisio Moreira Taylor Junior
Psicólogo
Rio de Janeiro
Acredito que precisa se abrir mais na terapia e no tratamento para que seja algo a mais do que cuidar para trabalhar, mas que também possa contemplar outras áreas da sua vida.
 Vinícius Eduardo Martino Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Ribeirão Preto
Boa tarde! Sinto muito por você estar passando por esse momento tão difícil. As dificuldades em se abrir e a sensação de isolamento muitas vezes têm raízes profundas, relacionadas a experiências de rejeição, como a rejeição paterna, que você mencionou. Isso pode afetar significativamente sua capacidade de estabelecer relações e também pode se manifestar como auto-sabotagem e a busca constante por sinais de rejeição nas interações.
A sensação de não conseguir se olhar no espelho, a autocrítica constante e os pensamentos suicidas são sinais muito sérios e merecem atenção urgente. O fato de você estar se tratando já é um passo importante, mas talvez seja necessário buscar um apoio mais intenso nesse momento.
Embora a medicação ajude a controlar os sintomas, ela não resolve as causas subjacentes dessas dificuldades emocionais. A psicanálise poderia ajudar a explorar e entender melhor esses sentimentos de rejeição e como eles se manifestam em sua vida, além de oferecer um espaço seguro para você falar sobre o que está sentindo.
Eu recomendo que você procure um suporte imediato, seja com o seu terapeuta ou com um profissional especializado, para garantir que está recebendo o apoio adequado. A internação pode ser uma opção caso o risco de suicídio seja iminente, mas, se possível, vale a pena discutirmos isso mais profundamente em um ambiente terapêutico.
Se você sentir que seus pensamentos suicidas aumentaram, por favor, busque ajuda imediatamente, seja em uma emergência psiquiátrica ou com um profissional de saúde mental. Estou à disposição para ajudá-lo nesse processo, se desejar conversar mais sobre isso. Um abraço, Vinícius.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Imagino que trazer isso aqui já tenha sido um grande passo, e é importante reconhecer isso. Você carrega um peso imenso sozinho há muito tempo, e parece que parte desse sofrimento vem justamente da dificuldade de se abrir e de sentir que é realmente visto e compreendido. A rejeição paterna que mencionou pode ter deixado marcas profundas na forma como você se percebe e se relaciona, tornando difícil confiar nos outros e até mesmo em si mesmo.

O fato de ter buscado ajuda antes mostra que há uma parte de você que deseja viver e encontrar um caminho diferente. A depressão e a ansiedade podem fazer parecer que essa fase difícil nunca vai passar, mas seu histórico já prova o contrário – você teve momentos em que conseguiu se conectar, fazer amigos e se socializar. Isso significa que sua mente e seu corpo ainda têm essa capacidade, mesmo que agora pareça distante.

Sobre a internação, essa é uma decisão que precisa ser avaliada com cuidado. Se a ideação suicida está aumentando e você sente que está em risco, buscar um ambiente seguro pode ser fundamental. Já pensou em conversar com o profissional que te acompanha sobre isso? A internação não é um fim, mas pode ser um espaço de resguardo para que você recupere forças antes de seguir adiante. O mais importante agora é garantir sua segurança e encontrar um suporte adequado para lidar com tudo isso sem precisar enfrentar sozinho.

Sei que se abrir é difícil, mas e se, aos poucos, você tentasse experimentar a ideia de ser acolhido? O que acontece dentro de você quando pensa na possibilidade de confiar em alguém para dividir essa carga? Se sentir que não pode esperar, procure ajuda agora. Ligue para alguém de confiança, vá a um hospital ou busque um serviço de emergência. Você não precisa resolver tudo sozinho. Caso precise, estou à disposição.
Dr. Rafael Peixoto
Psicólogo, Terapeuta complementar
Petrópolis
Viver calado por fora… enquanto a mente grita por dentro… é um dos maiores pesos emocionais que alguém pode carregar. Sabe aquele momento em que até olhar no espelho parece difícil, e os pensamentos mais escuros começam a fazer barulho demais? Isso não é fraqueza, é um sinal urgente de que seu emocional precisa de cuidado especializado. Internação pode ser um recurso importante em casos como o seu, mas antes de decidir sozinho, procure um psicólogo ou psiquiatra de confiança e converse sobre essa ideia. Sua vida merece essa chance… Vamos juntos?

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