Fui diagnosticada por um cardiologista com crise de ansiedade. Ele me receitou ansitec 5mg De manha

20 respostas
Fui diagnosticada por um cardiologista com crise de ansiedade. Ele me receitou ansitec 5mg De manha e a noite. Tambem me receitou pulando T4 25mcg devido estar com o hormônio baixo. Hoje completa 13 dias que estou tomando ansitec, e tem quase 2 dias que estou com as mãos e o pés bem frios, estômago doendo, enjoo, cabeça pesada,e prisão de ventre, sem conseguir consumir nada direito pois se não enjoo,e com isso tudo,o medo de dar crise novamente a qualquer momento. As vezes tenho a sensação de estar com um desconforto no peito esquerdo, As vezes no direito e nas costas. É normal? Confesso que depois da primeira crise descobri dores que nunca imaginei rs. Mas o principal é o medo de infartar, como aconteceu com meu pai. Ja fiz 2 sessões de terapia,e irei continuar
 Rosiane Camelo
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá! Tem relatado esse fatos em terapia? Sugiro que marque uma consulta com o médico que te receitou a medicação e fale pra ele o que está acontecendo com você. Muito bom que vai continuar a terapia.

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Dra. Marilia Neri
Psicólogo
Santo Antônio de Jesus
Sim, acho essencial que o médico que receitou reavalie o quadro e sugiro uma consulta psiquiatrica para avaliação dessa ansiedade. Nesse processo, o acompanhamento psicologico é essencial. Estimo melhoras!
 Isadora Garcia
Psicólogo
Rio de Janeiro
O ideal é que você converse com seu cardiologista sobre importância de procurar também uma avaliação com um psiquiatra. Um médico psiquiatra poderá identificar melhor outros tratamentos possíveis para a ansiedade, verificar se está relacionada a um quadro de depressão etc e medicar corretamente. Converse também com seu terapeuta a respeito disso. Abs
Que bom que buscou auxílio médico e psicológico. Mantenha esses acompanhamentos, esclareça suas dúvidas com eles.

Dra. Elisiara Carvalho
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Como as colegas já disseram, será importante relatar ao seu médico esses novos sintomas. Porém me chama atenção o seu medo de infartar como seu pai, essa questão é muito iimportante ser tratada em terapia. Fiquei curiosa em saber sua idade...e a idade que seu pai tinha quando faleceu...
Concordo com o que os profissionais mencionaram. É fundamental que procure um médico psiquiatra para avaliar de maneira apropriada referente ao tratamento mais indicado. Sobre a psicoterapia só tenho que elogiar sua atitude e incentivar que continue. Há muito o que aprender referente a maneira que sua ansiedade se manifesta, além de desenvolver formas de lidar com ela. Boa sorte! Abc
Olá! Converse com seu cardiologista sobre esses sintomas, é importante ele saber. Leve essas questões para terapia também!
 Carlos Eduardo Xavier Lopes
Psicólogo
São José dos Campos
Olá! O aconselhável é vc consultar o seu cardiologista e seu psiquiatra, e continuar a psicoterapia, pois o medicamento e psicoterapia combinados trarão melhores resultados.
 Laissa Sobrinho
Psicólogo
Caxias Do Sul
Olá, infelizmente na clínica como psicóloga recebo inúmeros paciente mal medicados por médicos que não são psiquiatras e infelizmente estão achando que prescrever qualquer medicação vai resolver um quadro ansioso e não é tão simples assim.
Te oriento procurar um psiquiatra para tratar seu quadro ansioso de forma mais adequada, procurar TERAPIA para que junto com a médicação você tenha um efeito mais eficaz e quanto ao T4 ser um hormônio ligado a tireóide, ideal que você esteja sendo acompanhada por um endocrinologista, pois isso é bem delicado e a tireóide alterada faz inúmeras alterações no corpo.
Espero ter ajudado.

Abraço
 Rosemar Prota
Psicólogo
São Paulo
Olá! com relação aos sintomas físicos, é importante você informar o médico. A psicoterapia pode te auxiliar em conjunto com o tratamento médico.
Dra. Andressa Zirretta
Psicólogo
Balneário Camboriú
Importante q vc continue com as sessoes buscando entender o q esta levando vc a ter essas crises... p que isso perca a força e vc melhore
Olá. Seu psicólogo, caso seja experiente, vai saber conduzir o tratamento. Sugiro um psiquiatra. O cardiologista tem condições como qualquer especialista a dar início ao tratamento, mas não é o especialista em saúde mental
 Thiago André Viequetin
Psicólogo, Psicanalista
Ribeirão Preto
Olá, caso necessário, recomendo que você busque também um médico psiquiatra ou neurologista para confirmar seu diagnóstico.
A psicoterapia, junto com medicação, é essencial para lidar com esses sintomas, uma vez que foram descartadas patologias cardíaca.

Desejo melhoras a você!
 Pascoal Zani
Psicólogo
Curitiba
Algo importante é que o cardiologista descartou problemas cardíacos. Lembre-se disso se tiver novas crises. A ansiedade vem de pensamentos de preocupação ou de ameaça, essa é a fonte, a causa. É bom listar, detalhar quais são e ver formas de lidar com eles. A ansiedade de modo geral provoca respiração errada (taquicardia, hiperventilação, tontura), tensão muscular (desconforto no peito, costas) economia de energia (diminuição de movimentos do estômago e intestino, por exemplo), alteração de temperatura e transpiração (mãos e pés frios/quentes, sudorese, etc). Comente com seu psicólogo também sobre Pânico, que em rápidas palavras decorre do fato de seu cérebro naquele momento acreditar que algum dos sintomas da ansiedade que está sentido é tão letal fisicamente que pode levar a enlouquecimento ou até a morte (a confusão dos sintomas pode leva ao medo de infartar, como você relatou). Estando em crise, não se desespere: crise vem, crise vai. Respire, preste atenção no ambiente e no momento presente, para que você se reconecte com a realidade e saia do pensamento preocupado. Assim, você sofrerá menos.
Olá! Você deve mesmo falar com quem lhe receitou sobre estes efeitos. Não é fácil encontrar o medicamento e a dose certa. Pode demorar um pouco. É difícil, mas precisa ter paciência, mas sempre falando com seu médico e terapeuta sobre o efeito da medicação. E, sim, como os colegas falaram, compartilhe tudo com teu (tua) psicólogo(a), ok? Que Deus te ajude!
 Mariana Gordilho
Psicólogo
São Paulo
Olá! A medicação pode ajudar a controlar, amenizar as crises de ansiedade, mas também podem trazer efeitos colaterais, como está acontecendo com você. Seja como for, o método mais eficaz para tratar esse tipo de questão é mesmo a psicoterapia. Neste tratamento você terá a possibilidade de verificar o que em sua história de vida está refletindo atualmente para que apareçam essas crises de ansiedade em seu corpo. Tratamos muitos casos como esse que está relatando. Fico a disposição para maiores esclarecimentos. Um abraço.
 André Luiz Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
É muito válido que você esteja buscando compreender o que está acontecendo e tomando medidas para cuidar de sua saúde mental e física. Os sintomas que você descreve — mãos e pés frios, enjoo, dores no corpo e desconforto no peito — podem estar relacionados à ansiedade, especialmente considerando o diagnóstico recente e a prescrição do medicamento. É comum que o corpo manifeste tensões e desconfortos físicos como reflexo de estados emocionais intensos.

A psicoterapia pode ajudá-la a explorar essas preocupações de maneira profunda e segura, especialmente o medo do infarto e a relação emocional com a história de seu pai. Esse medo é compreensível, mas trabalhar isso em terapia pode ajudá-la a construir confiança em seu corpo e a reduzir a sensação de vulnerabilidade.

Além disso, sua continuidade na terapia é um passo importante para compreender os gatilhos da ansiedade, fortalecer seu equilíbrio emocional e desenvolver ferramentas para lidar melhor com os sintomas, contribuindo para seu bem-estar geral.
Olá! Procure seu médico e relate os sintomas para que ele possa avaliar a dosagem, etc. Não pare de tomar a medicação sem que o médico oriente. Ressalto que, a medicação irá ajudar a reduzir os sintomas da ansiedade. Faz-se necessário a psicoterapia. Nesse processo, irá obter o autoconhecimento, identificando as situações gatilhos da ansiedade, os pensamentos que devem ser alterados e técnicas de respiração, relaxamento e outras para controlar a ansiedade. Continue com a psicoterapia.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Parece que seu corpo está passando por um processo de adaptação tanto ao medicamento quanto à própria experiência da ansiedade, e isso pode ser assustador. Quando temos uma crise forte, o cérebro entra em um estado de hipervigilância, como se estivesse constantemente monitorando o corpo em busca de qualquer sinal de perigo. E aí, qualquer nova sensação física – um aperto no peito, uma tontura, um incômodo no estômago – pode ser interpretada como algo sério, intensificando ainda mais o medo e a ansiedade.

Sobre os sintomas que você está sentindo, é importante considerar que tanto a adaptação ao Ansitec (escitalopram) quanto à reposição de T4 (levotiroxina) podem causar efeitos colaterais nos primeiros dias. O escitalopram, por exemplo, pode provocar náusea, alteração no apetite, prisão de ventre, sensações estranhas no corpo e até aumento temporário da ansiedade, que geralmente melhora após algumas semanas de uso. A reposição de hormônio da tireoide também pode influenciar o metabolismo, afetando temperatura corporal, digestão e níveis de energia. Como você está há 13 dias tomando a medicação, pode ser um período de ajuste do seu organismo.

Agora, sobre a preocupação com o infarto, faz muito sentido que esse medo esteja forte, especialmente considerando o que aconteceu com seu pai. Mas é importante lembrar que a ansiedade pode gerar sintomas físicos que imitam os de problemas cardíacos, como aperto no peito, falta de ar, formigamento e sensação de desconforto no corpo. A diferença é que, no caso da ansiedade, esses sintomas são passageiros e vêm acompanhados de pensamentos catastróficos, como “e se for algo grave?”. Você já reparou se esses incômodos pioram quando você foca neles? Se eles mudam de lugar? Isso é um indício de que a mente ansiosa pode estar amplificando a percepção do seu corpo.

O mais importante agora é continuar com o acompanhamento médico e psicológico. Se esses sintomas estiverem te incomodando muito, vale relatar ao seu médico para verificar se são apenas efeitos da adaptação ou se algum ajuste pode ser feito. Além disso, continuar com a terapia vai te ajudar a trabalhar esse medo e criar estratégias para lidar melhor com os sinais do corpo.

Seu cérebro está tentando te proteger, mas talvez esteja exagerando no alarme. Aos poucos, com o tratamento certo, esse estado de hipervigilância pode diminuir e você vai se sentir mais no controle de si mesma. Caso precise, estou à disposição!
É muito comum, após uma crise de ansiedade, o corpo continuar em estado de alerta, e isso pode gerar uma variedade de sintomas físicos: mãos e pés frios, desconfortos no estômago, enjoo, tensão muscular, dores no peito, entre outros. Quando temos um histórico familiar de problemas cardíacos, como no seu caso, o medo de infarto pode intensificar ainda mais esse estado de vigilância, aumentando a ansiedade.

Além disso, o início do uso de medicação, como o Ansitec (clonazepam), pode provocar efeitos colaterais, especialmente nos primeiros dias, como sonolência, alterações gastrointestinais, cansaço ou sensações de peso na cabeça. Isso deve ser monitorado pelo seu médico, principalmente se os sintomas persistirem ou se intensificarem. Já o uso de hormônio tireoidiano (T4) também pode levar o organismo a um período de adaptação, o que pode contribuir para variações no bem-estar físico.

Mas o ponto central da sua fala é o medo constante de uma nova crise ou de algo mais grave acontecendo com seu corpo. Esse medo é típico da ansiedade generalizada ou dos transtornos de pânico e tende a melhorar com o tempo, especialmente com o suporte da terapia, que você já iniciou — e isso é uma excelente decisão.

A psicoterapia vai te ajudar a entender os gatilhos dessa ansiedade, a diferenciar sinais físicos benignos dos alarmes mentais que ela provoca, e principalmente a retomar a confiança no seu corpo e na sua capacidade de enfrentamento.

Você está no caminho certo. Continue se cuidando, mantenha o acompanhamento médico e compartilhe com o terapeuta tudo o que está sentindo — isso faz parte do processo de retomada da segurança emocional!

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