Há alguns anos (2014), foi publicado resultado de uma pesquisa (Instituto Max Planck) revelando que

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Há alguns anos (2014), foi publicado resultado de uma pesquisa (Instituto Max Planck) revelando que o uso de escitalopram ou outros ISRS alterariam a estrutura/arquitetura do cérebro, diminuindo suas interconexões, tornando as suas regiões interdependentes. Isso é perigoso? O que isso significa?
As conclusoes so estudo nao foram de forma alguma tao simples como voce coloca. Foi verificado diminuicao do padrao de interconexoes em uma serie de areas que estao envolvidas na fisiopatologia da depressao, e aumento de conecoes em outras areas. Estas analises são de ordem experimental, na busca de uma melhor compreensão de como os antidepressivos funcionam realmente. A velha maxima de aumentar serotonina trata depressão ja nao serve nos dias de hoje. O que posso te dizer resumidamente: É muito mais perigoso ter depressao nao tratada ( para o cerebro e corpo) do que usar o escitalopram. Tratamento de depressão nao se faz somente com medicamentos, e sim com psicoterapia, exercicios fisicos e mudancas do estilo de vida.

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Sim, houve uma pesquisa do Instituto Max Planck por volta de 2014 que observou mudanças sutis na conectividade funcional do cérebro após o uso de escitalopram, um ISRS. Mas é importante entender bem o que isso significa.

Esses estudos mostram que os antidepressivos podem modificar temporariamente a forma como algumas áreas do cérebro se comunicam — e isso, na verdade, pode fazer parte do seu efeito terapêutico. O que foi descrito como 'redução das interconexões' ou 'aumento da interdependência entre regiões' não significa que o cérebro está sendo danificado ou ‘desligando conexões’, mas sim que está se reorganizando de forma a sair de padrões rígidos, muitas vezes associados à depressão ou ansiedade.

Até hoje, não há evidências de que esses medicamentos causem prejuízo estrutural ao cérebro. Muito pelo contrário: há dados sugerindo que, ao tratar a depressão adequadamente, essas medicações podem até proteger o cérebro de efeitos deletérios que o transtorno não tratado poderia causar, como perda de volume em certas regiões.

É sempre bom acompanhar de perto o uso de qualquer medicação, mas com orientação e indicação corretas, os benefícios costumam superar os riscos.

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