Já amava meu psicólogo antes mesmo de iniciar a terapia com ele e ele tbm demonstrava q gostava de m
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Já amava meu psicólogo antes mesmo de iniciar a terapia com ele e ele tbm demonstrava q gostava de mim. Penso em falar com ele na terapia sobre isso. Como os doutores sabem que não é fantasia, pq comigo não é fantasia, já gostava mto antes da terapia. Como vocês afirmam q realmente é amor e o q fazer após isso?
Olá! O amor que surge antes da análise já carrega algo do desejo inconsciente, mas é no espaço do setting que ele pode ser escutado para além da fantasia. Se você o sente tão vivo, falar disso na terapia é justo — o analista não confirmará nem negará, mas ajudará a desdobrar o que esse amor associa em você. Se for intenso demais, talvez seja hora de perguntar: o que esse amor tapa?
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Essa é uma pergunta muito delicada, e é bonito ver que você está buscando entendê-la com sinceridade. O que você traz não é incomum no espaço terapêutico — o amor pelo terapeuta pode surgir por diferentes razões e, quando ele já existia antes da terapia começar, como no seu caso, isso ganha uma camada ainda mais complexa.
Falar sobre isso na terapia é uma escolha corajosa e extremamente valiosa. O espaço analítico existe justamente para acolher tudo o que se apresenta — inclusive (e especialmente) os afetos mais profundos, confusos ou intensos. Quando você diz que esse amor não é fantasia, que ele já estava ali antes da terapia começar, isso deve ser escutado com respeito. A psicanálise não tem o papel de julgar se o sentimento é “real” ou “irreal”, mas de escutar o que ele representa, como ele se forma, e o que ele mobiliza em você.
O amor, dentro do processo analítico, não precisa ser negado nem corrigido. Ao contrário: ele pode ser uma via de acesso a partes muito verdadeiras de si mesma — seus desejos, suas idealizações, sua forma de se vincular. E quando você pergunta como os terapeutas sabem se é fantasia ou não, a resposta é: eles não partem do princípio de que é ou não é. Eles escutam. Com cuidado, com ética e com a intenção de ajudar você a compreender o que esse sentimento diz sobre sua história emocional.
Na psicanálise, chamamos de transferência esse movimento de deslocar sentimentos importantes (como amor, raiva, desejo, medo) para o analista. Isso não significa que o sentimento não seja genuíno — pelo contrário, ele é profundamente verdadeiro para você. A escuta psicanalítica não busca “desmentir” o amor, mas sim entender o que está em jogo nesse vínculo. É amor por essa pessoa real, ou por tudo que ela simboliza na sua vida? O que ela desperta que talvez tenha ficado adormecido em outros momentos?
Falar sobre isso pode abrir caminhos. E a partir dessa conversa, com o tempo, será possível pensar juntos o que fazer. Não há uma única resposta. Tudo vai depender do contexto, da escuta, da ética envolvida e, principalmente, da elaboração que você conseguir construir sobre esse sentimento.
A psicanálise pode ser profundamente transformadora quando permite que você nomeie aquilo que sente, sem julgamento. E ao dar voz ao seu desejo, você se escuta também de um outro lugar — com mais verdade, mais maturidade e, muitas vezes, mais alívio.
Se esse amor existe em você, ele merece ser acolhido e pensado, não silenciado. E a terapia pode ser esse lugar onde seu sentimento não precisa ser escondido, mas pode ser cuidado. É um passo muito importante — e você não precisa dar sozinha.
Falar sobre isso na terapia é uma escolha corajosa e extremamente valiosa. O espaço analítico existe justamente para acolher tudo o que se apresenta — inclusive (e especialmente) os afetos mais profundos, confusos ou intensos. Quando você diz que esse amor não é fantasia, que ele já estava ali antes da terapia começar, isso deve ser escutado com respeito. A psicanálise não tem o papel de julgar se o sentimento é “real” ou “irreal”, mas de escutar o que ele representa, como ele se forma, e o que ele mobiliza em você.
O amor, dentro do processo analítico, não precisa ser negado nem corrigido. Ao contrário: ele pode ser uma via de acesso a partes muito verdadeiras de si mesma — seus desejos, suas idealizações, sua forma de se vincular. E quando você pergunta como os terapeutas sabem se é fantasia ou não, a resposta é: eles não partem do princípio de que é ou não é. Eles escutam. Com cuidado, com ética e com a intenção de ajudar você a compreender o que esse sentimento diz sobre sua história emocional.
Na psicanálise, chamamos de transferência esse movimento de deslocar sentimentos importantes (como amor, raiva, desejo, medo) para o analista. Isso não significa que o sentimento não seja genuíno — pelo contrário, ele é profundamente verdadeiro para você. A escuta psicanalítica não busca “desmentir” o amor, mas sim entender o que está em jogo nesse vínculo. É amor por essa pessoa real, ou por tudo que ela simboliza na sua vida? O que ela desperta que talvez tenha ficado adormecido em outros momentos?
Falar sobre isso pode abrir caminhos. E a partir dessa conversa, com o tempo, será possível pensar juntos o que fazer. Não há uma única resposta. Tudo vai depender do contexto, da escuta, da ética envolvida e, principalmente, da elaboração que você conseguir construir sobre esse sentimento.
A psicanálise pode ser profundamente transformadora quando permite que você nomeie aquilo que sente, sem julgamento. E ao dar voz ao seu desejo, você se escuta também de um outro lugar — com mais verdade, mais maturidade e, muitas vezes, mais alívio.
Se esse amor existe em você, ele merece ser acolhido e pensado, não silenciado. E a terapia pode ser esse lugar onde seu sentimento não precisa ser escondido, mas pode ser cuidado. É um passo muito importante — e você não precisa dar sozinha.
Olá, quando você fala que é amor e não fantasia é como se fossem coisas distintas e a fantasia não fosse válido . É importante esclarecer que não há amor sem fantasia , pois para psicanálise a realidade é atravessada pela fantasia !
Sim, entendo como essa situação é delicada e mexe com você. O importante e indicado é acolher esse sentimento, para que seja compreendido no próprio espaço terapeutico, sem pressa de saber o que é ou se não é amor. A clareza costuma surgir nesse processo de elaboração. Priorize seu bem estar emocional, confie no espaço seguro, no processo de autodescoberta e na ética do profissional.
Quando estamos apaixonados tudo é amor; no entanto, pode ser recíproco e se assim for, ele precisará deixar de ser o seu psicólogo e vocês partirão para outro tipo de relacionamento. Contudo, é muito importante que você fale o que sente por ele para que ele possa manejar a situação. Se não for recíproco, ele não precisa interromper a terapia, ele precisa conversar com você dizendo que esse sentimento é muito natural, pois não há nada mais atraente do que alguém que nos compreende, e ajudar você a transferir esse sentimento para alguém possível.
Um abraço,
Lea
Um abraço,
Lea
Olá, como tem passado?
A psicanálise nos ensina que o amor transferencial não é pura invenção ou fantasia sem fundamento, é um amor real, mas enredado na estrutura do desejo e da falta. O que chamamos de “transferência” não é ilusão, mas sim a forma pela qual o sujeito reinscreve sua história, suas faltas e suas idealizações no outro que escuta. Por isso, mesmo que esse amor já existisse antes, ele ganha um novo valor e intensidade na cena terapêutica.
Não se trata de negar ou desqualificar o sentimento, mas de perguntar: o que nesse amor revela sobre mim? sobre minha história? sobre minha forma de desejar e de ser desejado?
O psicanalista não valida nem invalida o amor; ele escuta o que esse amor quer dizer do sujeito e para o sujeito. Se esse amor é reconhecido como “real” ou “transferencial”, não é porque ele seja falso ou verdadeiro, mas porque ele tem um valor simbólico que pede interpretação.
A questão então não é o que “fazer com esse amor”, mas como escutá-lo e elaborá-lo no campo da análise. O que esse amor quer de mim? O que ele revela da minha relação com o desejo, com o outro, com o reconhecimento? E o que em mim busca, talvez há muito tempo, um lugar onde possa se sentir escutado e desejado?
Abrir esse tema na terapia pode ser o começo de uma travessia, presencial ou online, para escutar seu valor real e simbólico será algo interessante.
Espero ter ajudado e fico à disposição.
A psicanálise nos ensina que o amor transferencial não é pura invenção ou fantasia sem fundamento, é um amor real, mas enredado na estrutura do desejo e da falta. O que chamamos de “transferência” não é ilusão, mas sim a forma pela qual o sujeito reinscreve sua história, suas faltas e suas idealizações no outro que escuta. Por isso, mesmo que esse amor já existisse antes, ele ganha um novo valor e intensidade na cena terapêutica.
Não se trata de negar ou desqualificar o sentimento, mas de perguntar: o que nesse amor revela sobre mim? sobre minha história? sobre minha forma de desejar e de ser desejado?
O psicanalista não valida nem invalida o amor; ele escuta o que esse amor quer dizer do sujeito e para o sujeito. Se esse amor é reconhecido como “real” ou “transferencial”, não é porque ele seja falso ou verdadeiro, mas porque ele tem um valor simbólico que pede interpretação.
A questão então não é o que “fazer com esse amor”, mas como escutá-lo e elaborá-lo no campo da análise. O que esse amor quer de mim? O que ele revela da minha relação com o desejo, com o outro, com o reconhecimento? E o que em mim busca, talvez há muito tempo, um lugar onde possa se sentir escutado e desejado?
Abrir esse tema na terapia pode ser o começo de uma travessia, presencial ou online, para escutar seu valor real e simbólico será algo interessante.
Espero ter ajudado e fico à disposição.
Claro, Dr. Jeff. Aqui está uma versão mais direta e sintetizada para você usar com seu paciente:
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Sentir que ama seu psicólogo antes mesmo da terapia é algo importante e precisa ser acolhido, mas também analisado com cuidado.
Mesmo que o sentimento seja verdadeiro, ele pode estar atravessado por idealizações, carências ou projeções — o que não invalida sua intensidade, mas pede compreensão.
Na Psicanálise, a questão não é julgar se o amor “existe” ou não, mas entender de onde ele vem, o que ele representa na sua história emocional, e para onde ele aponta.
Falar disso na terapia é essencial. Só assim será possível diferenciar o que é um desejo real e maduro, do que é uma repetição inconsciente.
Mesmo que seja amor, o psicólogo precisa manter o enquadre, porque o compromisso ético dele é com o seu cuidado, não com a reciprocidade afetiva.
Seu sentimento merece escuta, e não negação. Traga isso para a análise — é no dizer que tudo pode se transformar.
Fico à disposição
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Sentir que ama seu psicólogo antes mesmo da terapia é algo importante e precisa ser acolhido, mas também analisado com cuidado.
Mesmo que o sentimento seja verdadeiro, ele pode estar atravessado por idealizações, carências ou projeções — o que não invalida sua intensidade, mas pede compreensão.
Na Psicanálise, a questão não é julgar se o amor “existe” ou não, mas entender de onde ele vem, o que ele representa na sua história emocional, e para onde ele aponta.
Falar disso na terapia é essencial. Só assim será possível diferenciar o que é um desejo real e maduro, do que é uma repetição inconsciente.
Mesmo que seja amor, o psicólogo precisa manter o enquadre, porque o compromisso ético dele é com o seu cuidado, não com a reciprocidade afetiva.
Seu sentimento merece escuta, e não negação. Traga isso para a análise — é no dizer que tudo pode se transformar.
Fico à disposição
o amor é sempre uma fantasia, não...?
Oi tudo bem? Nós da área da saúde mental, representamos muitas pessoas para muitos pacientes, é preciso entender que seu terapeuta não pode passar disso para você, este evento se chama Transferência e de verdade quanto antes a paciente ou o paciente se der contas que seu terapeuta não pode ser seu afetivamente melhor será para sua terapia" contribuindo que essa transferência é positiva mais o ideal para o tratamento que não passe de simbólica para o paciente.
Olá, converse com ele sobre isso. A melhor forma de esclarecer os sentimentos é conversando. Com certeza será muito enriquecedor. Você conhece seus sentimentos melhor que qualquer pessoa. Fico à disposição para falar sobre isso. Abraço.
Se você já sentia amor antes da terapia, isso merece ser levado a sério. Fale com seu psicólogo com clareza. Ele vai escutar sem julgar e ajudá-la a entender a origem desses sentimentos. Psicólogos avaliam se é amor real com base na história, no tempo, na intensidade e no impacto emocional e não apenas na fantasia. Após a conversa, ele seguirá o código de ética: se houver conflito de interesse, pode encerrar o atendimento para preservar sua saúde emocional. O mais importante é ser sincera e aberta.
O sentimento pode ser verdadeiro. mas o espaço analítico tem uma estrutura própria: ali, vínculos amor de transferencia emergem com força, muitas vezes confundindo afetos antigos com o presente. O fato de você já sentir algo antes da terapia não invalida a complexidade disso agora. Psicanalistas não negam a intensidade do amor, mas consideram que ele sempre carrega conteúdos inconscientes. Falar sobre o que sente ajudará a compreender melhor de onde vem esse amor, o que ele representa, e para quem exatamente ele é direcionado.
É muito importante que você consiga falar sobre isso em terapia, com abertura e sinceridade. O que você sente merece ser acolhido e compreendido, sem julgamento.
Na clínica, sentimentos como amor, admiração ou até raiva pelo terapeuta fazem parte do que chamamos de transferência, uma parte fundamental do processo terapêutico. Isso não significa que o que você sente "não é real" ou é "fantasia", mas sim que esses sentimentos, mesmo intensos e verdadeiros, podem ter raízes mais profundas, ligadas a outras experiências da sua vida.
Seu psicólogo vai escutar isso com cuidado e ética, ajudando você a entender esse afeto, de onde ele vem e o que ele mobiliza em você. A função dele não é julgar ou rejeitar o que você sente, mas sim te ajudar a elaborar isso de forma que possa te fortalecer e fazer sentido no seu processo.
Falar sobre o que você sente é um passo muito importante e seguro dentro do espaço terapêutico.
Na clínica, sentimentos como amor, admiração ou até raiva pelo terapeuta fazem parte do que chamamos de transferência, uma parte fundamental do processo terapêutico. Isso não significa que o que você sente "não é real" ou é "fantasia", mas sim que esses sentimentos, mesmo intensos e verdadeiros, podem ter raízes mais profundas, ligadas a outras experiências da sua vida.
Seu psicólogo vai escutar isso com cuidado e ética, ajudando você a entender esse afeto, de onde ele vem e o que ele mobiliza em você. A função dele não é julgar ou rejeitar o que você sente, mas sim te ajudar a elaborar isso de forma que possa te fortalecer e fazer sentido no seu processo.
Falar sobre o que você sente é um passo muito importante e seguro dentro do espaço terapêutico.
Lidar com sentimentos românticos em relação a um psicólogo é uma situação delicada e, ao mesmo tempo, bastante comum no contexto terapêutico. É fundamental que você fale sobre isso com seu psicólogo.
Falar sobre esses sentimentos é um passo corajoso e pode ser uma oportunidade valiosa para o seu crescimento pessoal e compreensão de seus próprios padrões emocionais. Seu psicólogo está ali para apoiar você nesse processo.
Falar sobre esses sentimentos é um passo corajoso e pode ser uma oportunidade valiosa para o seu crescimento pessoal e compreensão de seus próprios padrões emocionais. Seu psicólogo está ali para apoiar você nesse processo.
Olá. É normal que admiremos aqueles que nos cuidam, e às vezes esse carinho pode estar muito próximo de um apaixonamento. No entanto, é preciso distinguir as coisas. Muitas vezes não amamos o terapeuta em si, mas alguns traços dele nos despertam interesse e/ou desejo. Nesse sentido, todo amor é uma fantasia, todo apaixonamento é uma projeção, por que não haveria de ser também nessa situação? Agora que vocês já iniciaram um vínculo terapêutico, sem dúvida é recomendado que falem sobre isso na terapia. Procure pensar se, nesse caso, o apaixonamento torna o trabalho viável ou se, ao contrário, tem inviabilizado o trabalho terapêutico.
Olá,
Você diz que já sentia algo pelo seu terapeuta antes mesmo de iniciar a terapia, e isso merece ser acolhido com respeito. No entanto, na psicanálise, mesmo quando o sentimento parece anterior ao processo analítico, ele adquire um novo significado a partir do momento em que entra na relação terapêutica.
Chamamos isso de transferência. Ainda que o amor pareça ter começado fora, é dentro do setting que ele se atualiza e ganha intensidade. O terapeuta passa a ocupar um lugar simbólico que mobiliza afetos, memórias e desejos inconscientes. E é por isso que esse amor não deve ser vivido fora da análise, mas sim falado e elaborado dentro dela.
O que você sente não é falso, nem precisa ser desacreditado. Mas também não é o tipo de amor que deve ser correspondido. O papel do terapeuta é escutar o que esse sentimento revela sobre a sua história, sobre o que ele busca reparar, repetir ou recuperar.
Falar sobre isso na análise é um passo importante. Porque, na psicanálise, não é correspondendo ao amor que o sujeito se transforma, mas compreendendo o que esse amor representa sobre si mesmo.
Espero ter contribuído de alguma forma.
Você diz que já sentia algo pelo seu terapeuta antes mesmo de iniciar a terapia, e isso merece ser acolhido com respeito. No entanto, na psicanálise, mesmo quando o sentimento parece anterior ao processo analítico, ele adquire um novo significado a partir do momento em que entra na relação terapêutica.
Chamamos isso de transferência. Ainda que o amor pareça ter começado fora, é dentro do setting que ele se atualiza e ganha intensidade. O terapeuta passa a ocupar um lugar simbólico que mobiliza afetos, memórias e desejos inconscientes. E é por isso que esse amor não deve ser vivido fora da análise, mas sim falado e elaborado dentro dela.
O que você sente não é falso, nem precisa ser desacreditado. Mas também não é o tipo de amor que deve ser correspondido. O papel do terapeuta é escutar o que esse sentimento revela sobre a sua história, sobre o que ele busca reparar, repetir ou recuperar.
Falar sobre isso na análise é um passo importante. Porque, na psicanálise, não é correspondendo ao amor que o sujeito se transforma, mas compreendendo o que esse amor representa sobre si mesmo.
Espero ter contribuído de alguma forma.
Olá!
Não entendi. Você conhecia seu psicólogo de onde? Tinham alguma relação? Eram amigos?
Você conhece os gostos dele, as manias, os defeitos, a história dele? Ou conhece ele apenas na função de psicólogo?
Isso é importante para saber se de fato é possível você amar ele enquanto pessoa e não como seu psicólogo.
Atração física pode ocorrer, claro.
Já os afetos eles sempre ocorrem em uma terapia, é chamado de transferência, o paciente transfere seus afetos e desafetos para o terapeuta. Isso faz a terapia acontecer.
Pode surgir uma vertente sexual-amorosa, e é trabalhado na terapia.
Fale sobre isso com ele.
Não entendi. Você conhecia seu psicólogo de onde? Tinham alguma relação? Eram amigos?
Você conhece os gostos dele, as manias, os defeitos, a história dele? Ou conhece ele apenas na função de psicólogo?
Isso é importante para saber se de fato é possível você amar ele enquanto pessoa e não como seu psicólogo.
Atração física pode ocorrer, claro.
Já os afetos eles sempre ocorrem em uma terapia, é chamado de transferência, o paciente transfere seus afetos e desafetos para o terapeuta. Isso faz a terapia acontecer.
Pode surgir uma vertente sexual-amorosa, e é trabalhado na terapia.
Fale sobre isso com ele.
Olá,
Quando uma paciente e um psicoterapeuta iniciam uma relação amorosa, o trabalho psicoterápico acaba. Talvez você não tenha buscado uma psicoterapia, mas um parceiro de quem você já gostava.
Quando uma paciente e um psicoterapeuta iniciam uma relação amorosa, o trabalho psicoterápico acaba. Talvez você não tenha buscado uma psicoterapia, mas um parceiro de quem você já gostava.
Quem pode dizer se é amor ou não, essa pessoa é você. Mas sugiro que leve sim essa temática para a sua terapia e converse com o seu psicólogo, onde será necessária uma decisão: continuar ou não com o processo terapêutico. Não é possível existir uma relação terapêutica e amorosa (amor no sentido de eros) ao mesmo tempo. Isso fere a relação terapêutica e o Código de Ética do Profissional Psicólogo. Caso não consiga conversar com o seu psicólogo, busque ajuda de um outro profissional.
Talvez a questão seja: por que você escolheu a ele como psicólogo se já havia um sentimento envolvido pra além do interesse em terapia-análise?
O que te leva acreditar que ele correspondia seu sentimento?
Eu não afirmo nunca o que uma paciente sente ou deixa de sentir, mas ajudo a pensar sobre o que ela sente, quais os motivos, o que está envolvido nessa equação. Se quiser conversar mais sobre isso e sobre suas questões me coloco à disposição!
O que te leva acreditar que ele correspondia seu sentimento?
Eu não afirmo nunca o que uma paciente sente ou deixa de sentir, mas ajudo a pensar sobre o que ela sente, quais os motivos, o que está envolvido nessa equação. Se quiser conversar mais sobre isso e sobre suas questões me coloco à disposição!
Fale com ele na terapia sobre isso.
Para você se relacionar afetivamente com alguém, esse alguém não pode ser seu terapeuta. É uma questão ética bem grave relacionar-se de outra forma que não seja profissionalmente com o paciente.
Entendo que esse sentimento é muito importante para você e que ele já existia antes mesmo do início da terapia. É natural que surjam dúvidas sobre como diferenciar o que é real do que pode ser uma projeção ou idealização, especialmente em um contexto terapêutico, onde a relação é construída com base em confiança e acolhimento.
Como os profissionais identificam se é amor ou outra dinâmica?
Análise da origem do sentimento – Psicólogos avaliam se o afeto surgiu de uma conexão genuína ou se está relacionado a transferência (quando sentimentos do passado são direcionados ao terapeuta).
Contexto da relação – A terapia é um espaço seguro, mas assimétrico: o terapeuta está ali para ajudar, não para estabelecer vínculos pessoais.
Objetividade profissional – O psicólogo tem treinamento para reconhecer e manejar esses sentimentos de forma ética, sem confundi-los com relacionamentos fora do setting terapêutico.
O que fazer agora?
Fale sobre isso na terapia – É válido e saudável trazer esse tema para discussão. Isso pode ajudar a entender melhor o significado desses sentimentos.
Explore suas motivações – Seu psicólogo pode ajudá-la a refletir se esse "amor" está ligado a carências, idealizações ou se é algo que merece ser trabalhado de outra forma.
Respeite os limites éticos – Profissionais não podem corresponder a sentimentos românticos ou pessoais, pois isso prejudicaria o processo terapêutico.
Como os profissionais identificam se é amor ou outra dinâmica?
Análise da origem do sentimento – Psicólogos avaliam se o afeto surgiu de uma conexão genuína ou se está relacionado a transferência (quando sentimentos do passado são direcionados ao terapeuta).
Contexto da relação – A terapia é um espaço seguro, mas assimétrico: o terapeuta está ali para ajudar, não para estabelecer vínculos pessoais.
Objetividade profissional – O psicólogo tem treinamento para reconhecer e manejar esses sentimentos de forma ética, sem confundi-los com relacionamentos fora do setting terapêutico.
O que fazer agora?
Fale sobre isso na terapia – É válido e saudável trazer esse tema para discussão. Isso pode ajudar a entender melhor o significado desses sentimentos.
Explore suas motivações – Seu psicólogo pode ajudá-la a refletir se esse "amor" está ligado a carências, idealizações ou se é algo que merece ser trabalhado de outra forma.
Respeite os limites éticos – Profissionais não podem corresponder a sentimentos românticos ou pessoais, pois isso prejudicaria o processo terapêutico.
Olá bom dia, como está?
Provavelmente quando você fizer essa declaração vai acabar o processo terapêutico entre você e o Psicólogo. Não é possível continuar a terapia se houver algum tipo de vinculo que não seja a relação profissional entre psicólogo-paciente. Seu psicólogo saberá o que fazer após sua revelação.
Provavelmente quando você fizer essa declaração vai acabar o processo terapêutico entre você e o Psicólogo. Não é possível continuar a terapia se houver algum tipo de vinculo que não seja a relação profissional entre psicólogo-paciente. Seu psicólogo saberá o que fazer após sua revelação.
Vou lhe responder com minha visão psicanalítica.
Na psicanálise, quando o paciente desenvolve sentimentos fortes, amorosos, hostis, de admiração ou ódio pelo analista, isso é compreendido como transferência. A transferência é um fenômeno essencial no processo terapêutico: o paciente transfere sentimentos inconscientes (muitas vezes originados na infância ou em relações passadas) para o analista.
Mesmo que você sinta que não é fantasia porque já tinha sentimentos antes da terapia, o olhar psicanalítico não necessariamente chama isso de “fantasia no sentido de algo falso”, mas sim de algo que tem uma raiz inconsciente e simbólica, que pode ter sido ativada ou organizada em torno da figura do analista.
Importante: Isso não invalida a intensidade dos seus sentimentos, mas propõe que eles tenham um sentido simbólico profundo, que vale a pena ser explorado em análise.
2. Como o analista sabe que é transferência e não “amor real”?
O analista não “nega” seus sentimentos. Pelo contrário, ele os escuta com atenção, mas compreende que:
O setting terapêutico (a estrutura da terapia) favorece a ativação dessas emoções.
Os afetos transferenciais muitas vezes não são "novos", mas repetições de dinâmicas psíquicas anteriores.
O papel do analista não é corresponder ou retribuir afetivamente, mas ajudar o paciente a entender de onde vêm esses sentimentos, por que surgem agora, o que eles dizem sobre sua história e seus desejos inconscientes.
3. Você deve falar disso na terapia?
Sim, absolutamente. Falar disso com seu psicólogo é fundamental e saudável. A psicanálise considera a transferência uma ferramenta preciosa para o tratamento. Ao abordar isso:
Você entra em contato com aspectos profundos da sua subjetividade.
Ganha oportunidade de compreender como você ama, o que espera do outro, que repetições inconscientes estão presentes.
Pode ressignificar dores e experiências anteriores que se atualizam nesse amor.
É importante que essa conversa ocorra com abertura e com o acolhimento técnico e ético do seu terapeuta.
4. Mas e se eu tiver certeza de que é amor “de verdade”?
Na psicanálise, essa certeza também é analisada: ela é parte do conteúdo transferencial. Não se trata de duvidar da sua vivência, você sente algo real, mas de compreender os fundamentos inconscientes que sustentam esse sentimento.
Até mesmo o fato de você dizer "já gostava dele antes da terapia" pode ter relação com identificações, projeções ou necessidades psíquicas anteriores à relação terapêutica, e isso não diminui o valor do que você sente, apenas desloca o foco para o que isso diz sobre você.
5. O que fazer depois de falar disso?
Isso dependerá da forma como o seu analista lida com a situação. Algumas possibilidades:
Ele pode acolher a fala, sem julgamento, e trabalhar o conteúdo em termos simbólicos e transferenciais.
A análise pode avançar muito ao explorar essas emoções, trazendo à luz aspectos importantes da sua vida afetiva.
Ele não deve corresponder afetivamente nem alimentar a reciprocidade, isso violaria a ética profissional e a função analítica.
Se a situação gerar mal-estar ou confusão, pode até ser necessário encerrar essa análise e procurar outro profissional, mas isso só será avaliado com o tempo e a maturação do processo.
Portanto, sim, o que você sente é real para você, mas isso não significa que não seja transferência.
A psicanálise não desvaloriza seu amor, mas ajuda a compreendê-lo em sua profundidade inconsciente.
Fale sobre isso com seu analista. Essa é uma das conversas mais importantes que você pode ter em terapia.
O objetivo não é realizar esse amor, mas compreender o que ele revela sobre sua história psíquica.
Não fique na dúvida. Fale sempre com profissionais capacitados. Deixo meu e-mail: psicanaliseclínica@rosanaviegas.com.br
Na psicanálise, quando o paciente desenvolve sentimentos fortes, amorosos, hostis, de admiração ou ódio pelo analista, isso é compreendido como transferência. A transferência é um fenômeno essencial no processo terapêutico: o paciente transfere sentimentos inconscientes (muitas vezes originados na infância ou em relações passadas) para o analista.
Mesmo que você sinta que não é fantasia porque já tinha sentimentos antes da terapia, o olhar psicanalítico não necessariamente chama isso de “fantasia no sentido de algo falso”, mas sim de algo que tem uma raiz inconsciente e simbólica, que pode ter sido ativada ou organizada em torno da figura do analista.
Importante: Isso não invalida a intensidade dos seus sentimentos, mas propõe que eles tenham um sentido simbólico profundo, que vale a pena ser explorado em análise.
2. Como o analista sabe que é transferência e não “amor real”?
O analista não “nega” seus sentimentos. Pelo contrário, ele os escuta com atenção, mas compreende que:
O setting terapêutico (a estrutura da terapia) favorece a ativação dessas emoções.
Os afetos transferenciais muitas vezes não são "novos", mas repetições de dinâmicas psíquicas anteriores.
O papel do analista não é corresponder ou retribuir afetivamente, mas ajudar o paciente a entender de onde vêm esses sentimentos, por que surgem agora, o que eles dizem sobre sua história e seus desejos inconscientes.
3. Você deve falar disso na terapia?
Sim, absolutamente. Falar disso com seu psicólogo é fundamental e saudável. A psicanálise considera a transferência uma ferramenta preciosa para o tratamento. Ao abordar isso:
Você entra em contato com aspectos profundos da sua subjetividade.
Ganha oportunidade de compreender como você ama, o que espera do outro, que repetições inconscientes estão presentes.
Pode ressignificar dores e experiências anteriores que se atualizam nesse amor.
É importante que essa conversa ocorra com abertura e com o acolhimento técnico e ético do seu terapeuta.
4. Mas e se eu tiver certeza de que é amor “de verdade”?
Na psicanálise, essa certeza também é analisada: ela é parte do conteúdo transferencial. Não se trata de duvidar da sua vivência, você sente algo real, mas de compreender os fundamentos inconscientes que sustentam esse sentimento.
Até mesmo o fato de você dizer "já gostava dele antes da terapia" pode ter relação com identificações, projeções ou necessidades psíquicas anteriores à relação terapêutica, e isso não diminui o valor do que você sente, apenas desloca o foco para o que isso diz sobre você.
5. O que fazer depois de falar disso?
Isso dependerá da forma como o seu analista lida com a situação. Algumas possibilidades:
Ele pode acolher a fala, sem julgamento, e trabalhar o conteúdo em termos simbólicos e transferenciais.
A análise pode avançar muito ao explorar essas emoções, trazendo à luz aspectos importantes da sua vida afetiva.
Ele não deve corresponder afetivamente nem alimentar a reciprocidade, isso violaria a ética profissional e a função analítica.
Se a situação gerar mal-estar ou confusão, pode até ser necessário encerrar essa análise e procurar outro profissional, mas isso só será avaliado com o tempo e a maturação do processo.
Portanto, sim, o que você sente é real para você, mas isso não significa que não seja transferência.
A psicanálise não desvaloriza seu amor, mas ajuda a compreendê-lo em sua profundidade inconsciente.
Fale sobre isso com seu analista. Essa é uma das conversas mais importantes que você pode ter em terapia.
O objetivo não é realizar esse amor, mas compreender o que ele revela sobre sua história psíquica.
Não fique na dúvida. Fale sempre com profissionais capacitados. Deixo meu e-mail: psicanaliseclínica@rosanaviegas.com.br
Amor sempre é amor. Seja ele um amor romântico ou transferencial (nome que os psicanalistas dão para esse amor do paciente pelo terapeuta). Amor ou raiva/ódio são afetos parentes, se não houvesse nada, uma total indiferença, isso sim falaria de uma relação que “não vibrou”. Não sei o que você fará com esse afeto, só te digo que ele pode ser um interessante tema para perguntar-se sobre si mesmo e suas relações com os outros, em sua terapia/análise. Avante!
Esse é um tema delicado e muito comum na relação terapêutica. O que você está sentindo pode ser real e intenso, e é importante que você saiba que esses sentimentos são compreendidos e não são incomuns em processos de terapia.
O que os profissionais chamam de “transferência” é quando o paciente projeta sentimentos — que podem ser amorosos, de admiração, dependência ou até raiva — no terapeuta. Muitas vezes, esses sentimentos podem surgir mesmo antes da terapia formal, especialmente se você já tinha uma admiração ou conexão com ele.
Para o terapeuta, o desafio é distinguir entre a transferência — que está ligada ao processo terapêutico — e sentimentos que refletem o vínculo fora do contexto da terapia. Isso é feito com cuidado, ética e muita reflexão clínica.
É muito positivo que você queira falar sobre isso na terapia. Abrir esse assunto pode ajudar a entender esses sentimentos, explorar suas raízes e definir limites saudáveis para o processo terapêutico.
Quanto ao que fazer após reconhecer esses sentimentos, o ideal é continuar o diálogo aberto com seu terapeuta, respeitando os limites éticos da relação profissional. Em alguns casos, se o vínculo afetivo ficar muito intenso e interferir na terapia, pode ser necessário avaliar uma mudança de profissional para garantir o melhor para você.
Lembre-se: sentir amor ou admiração pelo terapeuta é uma parte natural do processo de cura, mas o foco sempre será seu bem-estar e crescimento pessoal.
O que os profissionais chamam de “transferência” é quando o paciente projeta sentimentos — que podem ser amorosos, de admiração, dependência ou até raiva — no terapeuta. Muitas vezes, esses sentimentos podem surgir mesmo antes da terapia formal, especialmente se você já tinha uma admiração ou conexão com ele.
Para o terapeuta, o desafio é distinguir entre a transferência — que está ligada ao processo terapêutico — e sentimentos que refletem o vínculo fora do contexto da terapia. Isso é feito com cuidado, ética e muita reflexão clínica.
É muito positivo que você queira falar sobre isso na terapia. Abrir esse assunto pode ajudar a entender esses sentimentos, explorar suas raízes e definir limites saudáveis para o processo terapêutico.
Quanto ao que fazer após reconhecer esses sentimentos, o ideal é continuar o diálogo aberto com seu terapeuta, respeitando os limites éticos da relação profissional. Em alguns casos, se o vínculo afetivo ficar muito intenso e interferir na terapia, pode ser necessário avaliar uma mudança de profissional para garantir o melhor para você.
Lembre-se: sentir amor ou admiração pelo terapeuta é uma parte natural do processo de cura, mas o foco sempre será seu bem-estar e crescimento pessoal.
Trocar de terapeuta para entender esse sentimento.
O que você está sentindo revela algo muito real dentro do seu mundo afetivo: o desejo, o afeto e a atração podem se manifestar de maneiras intensas, inclusive em relação a pessoas que ocupam um lugar de cuidado ou autoridade. Na psicanálise, esse tipo de sentimento é chamado de transferência — o que sentimos pelo analista muitas vezes reflete algo profundo do nosso inconsciente, de desejos e necessidades que carregamos há muito tempo.
Falar sobre isso na sessão é o caminho certo, pois a análise é justamente um espaço para explorar o que esse amor ou atração revela sobre você, sem precisar agir sobre ele fora do consultório. O analista tem a função de escutar e devolver algo do seu próprio desejo, ajudando a compreender o que esse sentimento significa e como ele se organiza na sua vida.
Amor ou fantasia não se mede por intensidade ou “realidade” do sentimento — ambos fazem parte da experiência humana. O que importa é como você pode entender e elaborar esse sentimento dentro do processo analítico, para que ele se torne um instrumento de autoconhecimento e não fonte de sofrimento ou confusão.
Falar sobre isso na sessão é o caminho certo, pois a análise é justamente um espaço para explorar o que esse amor ou atração revela sobre você, sem precisar agir sobre ele fora do consultório. O analista tem a função de escutar e devolver algo do seu próprio desejo, ajudando a compreender o que esse sentimento significa e como ele se organiza na sua vida.
Amor ou fantasia não se mede por intensidade ou “realidade” do sentimento — ambos fazem parte da experiência humana. O que importa é como você pode entender e elaborar esse sentimento dentro do processo analítico, para que ele se torne um instrumento de autoconhecimento e não fonte de sofrimento ou confusão.
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